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Rio já responde por 74% da produção nacional de petróleo

Tendo o Brasil se tornado um  dos maiores produtores de petróleo do mundo, e sendo o combustível se tornado tanto um de nossos principais itens de exportação (na forma bruta), como de importação (na forma industrializada, como diesel, gasolina, nafta, etc), é importante que os brasileiros comecem a se informar melhor sobre a realidade do […]

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Tendo o Brasil se tornado um  dos maiores produtores de petróleo do mundo, e sendo o combustível se tornado tanto um de nossos principais itens de exportação (na forma bruta), como de importação (na forma industrializada, como diesel, gasolina, nafta, etc), é importante que os brasileiros comecem a se informar melhor sobre a realidade do setor, para que nossos debates sejam melhor embasados.

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou hoje sua estimativa de produção para o mês de abril. Leiam a nota abaixo e confiram o Boletim de Abril, cujo link está no texto. Eu separei alguns prints do boletim que ajudam a entender como é a indústria de extração de petróleo no país.

Algumas observações que poderíamos fazer: a Petrobras continua um gigante do setor, exercendo, na prática, um quase monopólio. Ela é responsável por 98% da produção de gás no país, e 94% da produção de petróleo.

O Rio de Janeiro não tinha razão de estar vivendo uma crise econômica tão grave, tendo tanto petróleo: 74% do petróleo nacional é extraído no estado do Rio.

O Campo de Lula responde por 56% da produção do pré-sal no país.

***

Na página da ANP

Produção de petróleo e gás em abril cresce em relação a março e a 2018

Publicado: Segunda, 03 de Junho de 2019, 12h52
Atualizado: Segunda, 03 de Junho de 2019, 12h52

Tanto a produção de petróleo quanto a de gás no Brasil cresceram, em abril, pela segunda vez consecutiva, em comparação com março e com o mesmo mês de 2018. Somadas, totalizaram 3,314 de milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Em abril, a produção de petróleo foi de 2,604 milhões de barris por dia (bbl/d), com um aumento de 1,7% em relação a março e de 0,3% se comparada com o mesmo mês do ano anterior. A produção de gás natural chegou 113 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), um incremento de 1,3% em relação ao mês anterior e de 3,8% se comparada ao mesmo mês no ano passado.

Os dados de produção de abril estão disponíveis no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural.

Pré-sal

A produção do pré-sal aproximou-se um pouco mais dos 60% da produção nacional total, chegando a 59,8%, contra 59,4% no mês anterior. Cresceu, em abril, 2,3% em relação ao mês anterior e 10,9% na comparação com o mesmo mês de 2018. É a segunda vez consecutiva que a produção do pré-sal cresce mais de 10% em relação ao mesmo período de 2018. Em março, o aumento foi de 11%.

Em abril, a produção, oriunda de 94 poços, foi de 1,572 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d) e de 64,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m³/d). O total foi de 1,980 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

Aproveitamento do gás natural

O aproveitamento do gás natural em abril manteve-se estável em relação a março, correspondendo a 94,7% do total produzido. Foram disponibilizados ao mercado 55,3 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia). A queima de gás aumentou 2,8% se comparada com o mês anterior, e 76,5% se comparada ao mesmo mês de 2018.

A queima de gás totalizou 6,0 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). A principal justificativa para o aumento em abril foi a continuidade dos comissionamentos das plataformas FPSO P-76 e P-77, ambas localizadas no campo de Búzios.

Campos produtores

O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o que mais produziu petróleo e gás, com uma média de 873 mil de barris de petróleo por dia (bbl/d) e de 37,2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m³/dia).

Origem da produção

Os campos marítimos produziram 96,0% do petróleo e 83,1% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras produziram 94,6% do petróleo e do gás natural. A produção nacional ocorreu em 7.186 poços, sendo 671 marítimos e 6.515 terrestres.

(…)

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Comentários

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Paulo

04/06/2019 - 18h41

Não imaginava que o pré-sal respondesse por mais da metade do petróleo extraído, no Brasil. Não diziam que a Petrobrás não detinha condição econômica para, sozinha, alavancar a exploração em águas profundas (condição técnica, ao que sabemos sempre teve, até por seu pioneirismo)?


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