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CINE FOLHETIM FÊNIX #15

Queridos parceiros e espectadores, “Maio já está no final e o que somos nós afinal?”. É com essa cantiga nacional que abrimos essa newsletter e lançamos essa pergunta. O que fomos nós nesse mês de maio? Incrivelmente felizes. Demos seguimento à BORRASCA nas salas e lançamos um dos maiores filmes do ano: A GRANDE DAMA […]

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Queridos parceiros e espectadores,

“Maio já está no final e o que somos nós afinal?”. É com essa cantiga nacional que abrimos essa newsletter e lançamos essa pergunta. O que fomos nós nesse mês de maio? Incrivelmente felizes. Demos seguimento à BORRASCA nas salas e lançamos um dos maiores filmes do ano: A GRANDE DAMA DO CINEMA. Fomos para Cannes e, além de assistirmos a obras impecáveis, ainda desfilamos no tapete vermelho com O TRAIDOR. Falamos de moda por semanas e encerramos esse quadro enaltecendo a figurinista vencedora de 8 Oscars, Edith Head; celebramos vários aniversários de filmes e hoje comemoramos 40 anos de ALIEN; respondemos à várias questões cinematográficas e hoje trazemos os 5 melhores filmes para estudar a linguagem audiovisual. “Maio já está no final e o que somos nós afinal?”. Somos, apenas, apaixonados pelo nosso cinema que nos liberta a cabeça.

Abraço e bons filmes,

Fênix.

A GRANDE DAMA DO CINEMA segue pela terceira semana no Brasil!!

25 salas em 11 cidades! A GRANDE DAMA DO CINEMA não para por nada, nada mesmo! E a sensação da Fênix é de puro dever cumprido, mas uma longa jornada ainda. Atingimos mais de 13 mil espectadores nessas duas últimas semanas, contando a história de Mara Ordaz, diva da era de ouro que quer vender sua mansão e voltar ao estrelato. Ainda não viu? Pois acompanha os horários e locais das sessões que estão logo aqui embaixo:

O sucesso de O TRAIDOR em Cannes

Há uma semana desfilamos no tapete vermelho do Festival de Cannes com O TRAIDOR, enaltecido pela crítica como “um verdadeiro filme de máfia”. Velho conhecido do festival, essa foi a décima vez que o diretor italiano Marco Bellocchio concorria ao prêmio principal e, mesmo sem ganhar em 2019, o sentimento foi de imensa satisfação, graças a essas críticas de jornais especializados:

Variety: “O que mais surpreende no drama de Marco Bellocchio é o quão direto é. Havia expectativas de que o diretor entregasse um drama teatral ao estilo de “Vincere”, mas apesar de alguns floreios operísticos seu mais recente filme tem os elementos teatrais incorporados de um jeito tão histriônico que é melhor reproduzi-los da forma mais direta possível”.

The Hollywood Reporter: “Trata-se de uma produção muito bonita, com um vasto elenco e locais na Sicília, Roma, Brasil e Estados Unidos, que devem ser fortes atrativos para o público fora da Itália. “Seu ator mais valioso é Pierfrancesco Favino. Ele carrega com intensidade o seu retrato de Tommaso Buscetta, uma figura chave para a máfia, que decidiu testemunhar diante do juiz Falcone e comparecer a um julgamento contra a máfia que durou de 1986 a 1992”.

The Guardian: “O filme é representado e dirigido em todo o momento com confiança e força”.

Está chegando o Festival Varilux de Cinema Francês

Entre os dias 06 e 19 de junho, o cinema francês chega em mais de 80 cidades do Brasil com sucessos contemporâneos para todas as idades. Serão 16 produções inéditas e um filme clássico (CYRANO, de Jean-Paul Rappeneau), variando entre ação, drama, comédia e filmes históricos. Entre os destaques, estão a animação ASTERIX E O SEGREDO DA POÇÃO MÁGICA e o polêmico GRAÇAS A DEUS, de François Ozon, que foi reconhecido no último Festival de Veneza. Em breve, apresentaremos a programação em primeira mão aqui na newsletter!

Quais são os 5 melhores filmes para estudar a linguagem do cinema?

O cinema é uma das artes mais importantes do último século, servindo para contar histórias, criar experiências e moldar gerações mais do que as demais artes, até porque os filmes são uma mistura de música, pintura, dança, desenho… e é disso que se constitui a linguagem cinematográfica: a combinação perfeita entre fotografia, design de som, produção, luz, posição de câmera, direção e atuação. Os cinco filmes abaixo personificam o poder imenso e tecnológico em um altíssimo nível de comunicação que oferece aos espectadores a melhor maneira de estudar a linguagem do cinema:

  1. A paixão de Joanna D’Arc (1928)
  2. 2001: Uma odisseia no espaço (1968)
  3. O homem com uma câmera (1929)
  4. Cidadão Kane (1941)
  5. Um corpo que cai (1958)

Quer conhecer o resto da lista? Clica no link aqui abaixo:

40 anos de ALIEN: O OITAVO PASSAGEIRO

“No espaço, ninguém pode ouvir você gritar”. Foi com essa frase simples no pôster que os espectadores tiveram contato com uma das maiores (quiçá, a maior) ficção científica da história do cinema. Dirigido por Ridley Scott (que nos trouxe também GLADIADOR, FALCÃO NEGRO EM PERIGO e BLADE RUNNER), hoje ALIEN completa 40 anos mantendo-se atual e influenciando a cultura pop de diversas maneiras. A época de lançamento foi importantíssima para entendermos o impacto que esse filme foi em 1979: era o auge da Guerra Fria, com acirramento de embates culturais, sociais, econômicos e tecnológicos entre os russos e os norte-americanos; por isso, quando o diretor trouxe um inimigo que vem do espaço para destruir os terráqueos, está ali uma metáfora do poder bélico estadunidense, o único capaz de aniquilar o vilão extraterrestre. Protagonizado pela então atriz de teatro Sigourney Weaver, ALIEN traz uma sobrevivente de um ataque alienígena que se infiltra em uma nave espacial para mostrar a força feminina. Impecável e perfeita, a obra é um legítimo filme de terror obrigatório para todo e qualquer cinéfilo.

Edith Head

Maio foi o mês da moda na nossa newsletter e acreditamos que não há melhor forma de encerrar esses gloriosos dias se não falando da maior e mais premiada figurinista de Hollywood: Edith Head, ganhadora de 8 Oscars ao longo de 400 filmes em 50 anos de carreira. SABRINA, A MALVADA, A PRINCESA E O PLEBEU, BONEQUINHA DE LUXO, … todos os figurinos dessas obras-primas ganharam o traço de Edith, sendo a queridinha de muitos diretores (incluindo Hitchcock), devido à sua inventividade e atenção extrema aos detalhes de cada peça que criava. Vestia de Grace Kelly a Bette Davis, de Elizabeth Taylor a Sophia Loren, de Paul Newman a John Wayne, sempre escondendo os defeitos e acentuando as qualidades dos corpos de que usava seus desenhos. Edith trabalhou até o ano de sua morte, em 1981, deixando sua marca registrada eternamente como uma lenda da era de ouro do cinema americano, sendo ainda inspiração para a criação da personagem Edna Moda, da animação OS INCRÍVEIS.

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