Este é o primeiro PIB sob o governo de Jair Bolsonaro, e retrata uma situação desastrosa.
O PIB do primeiro trimestre do ano caiu 0,2%.
O desastre de Brumadinho foi uma das causas, mas não só isso. Houve queda na indústria, no agronegócio e nos investimentos.
O governo, até o momento, não ofereceu um projeto para a retomada da economia brasileira, incluindo um plano seguro e sustentável para nossa indústria de extração de minério.
No site do IBGE
PIB tem resultado negativo de 0,2% no 1º trimestre de 2019
Editoria: Estatísticas Econômicas
30/05/2019 09h00 | Atualizado em 30/05/2019 09h00
No primeiro trimestre de 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou (-0,2%) em relação ao quarto trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal. (…)
Ainda no primeiro trimestre de 2019, a taxa de investimento foi de 15,5% do PIB, acima da observado no mesmo período de 2018 (15,2%).
PIB recua 0,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior
No primeiro trimestre de 2019 o PIB recuou 0,2% em relação ao quarto trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal. Foi o primeiro resultado negativo nessa comparação desde o quarto trimestre de 2016 (-0,6%). A Agropecuária (-0,5%) e a Indústria (-0,7%) recuaram, enquanto os Serviços subiram 0,2%.
Nas atividades industriais, a queda foi puxada pelas Indústrias Extrativas (-6,3%), Construção (-2,0%) e Indústrias de Transformação (-0,5%). Já a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos cresceu 1,4%.
Nos Serviços, os resultados positivos vieram de Outros serviços (0,4%), Intermediação financeira e seguros (0,4%), Administração, saúde e educação pública (0,3%), Informação e comunicação (0,3%) e Atividades imobiliárias (0,2%). Já as quedas foram em Transporte, armazenagem e correio (-0,6%) e Comércio (-0,1%).
Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo (-1,7%), enquanto o Consumo do Governo (0,4%) e o Consumo das Famílias (0,3%) tiveram taxas positivas.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços caíram (-1,9%), enquanto as Importações de Bens e Serviços cresceram 0,5% em relação ao trimestre anterior.
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