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Lava Jato continua na cola de doleiro que vive em Israel

Reproduzo a notícia abaixo, do TRF4, para deixar os leitores cientes de que a Lava Jato entrou numa fase mais discreta, mas nem por isso menos ativa ou perigosa. Uso o termo “perigosa” por causa do histórico de arbitrariedades e manipulação de delações, depoimentos e até mesmo de provas, que caracteriza a operação. A operação, […]

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Foto: Reprodução

Reproduzo a notícia abaixo, do TRF4, para deixar os leitores cientes de que a Lava Jato entrou numa fase mais discreta, mas nem por isso menos ativa ou perigosa.

Uso o termo “perigosa” por causa do histórico de arbitrariedades e manipulação de delações, depoimentos e até mesmo de provas, que caracteriza a operação.

A operação, a 56ª da Lava Jato, por trás da ordem de prisão de David Arazi, que hoje vive em Israel, tem como alvo direto o Partido dos Trabalhadores, acusado de ser um dos principais beneficiários de propinas relativas à construção do Conjunto Pituba, sede da Petrobras na Bahia. Detalhes da operação podem ser lidos no site paraoficial da Lava Jato, que é o blog do Fausto Macedo, do Estadão.

Os documentos da operação já disponibilizados pela justiça, com detalhes das acusações, estão aqui:

***

TRF4 mantém decreto de prisão preventiva contra operador foragido em Israel
22/05/2019

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) indeferiu hoje (22/5) habeas corpus impetrado pela defesa do operador financeiro David Arazi contra o decreto de prisão preventiva expedido pela 13ª Vara Federal de Curitiba em novembro do ano passado, na 56ª fase da Operação Lava Jato. Arazi mora em Israel e ainda não se entregou à Polícia Federal (PF). A decisão foi proferida de forma unânime pela 8ª Turma do tribunal.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) como sendo operador do ex-diretor de serviços da Petrobras Renato de Souza Duque. Arazi teria disponibilizado a offshore Brooklet, em seu nome na Suíça, para depósito dos valores recebidos por Duque em propinas. O dinheiro seria proveniente do superfaturamento da obra de ampliação da nova sede da Petrobras em Salvador, Bahia, em imóvel denominado Conjunto Pituba, de propriedade da Fundação Petrobras Seguridade Social – Petros.

Os advogados de Arazi buscavam a revogação da ordem de prisão sob alegação de que o cliente estaria no país estrangeiro cuidando da mãe enferma e não em fuga, que as acusações estariam baseadas apenas em depoimento de colaborador, que os crimes apontados não seriam contemporâneos e que os argumentos para a decretação da prisão preventiva seriam frágeis.

Segundo o relator dos processos relacionados à Operação Lava Jato no TRF4, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, a intervenção do juízo recursal seria prematura, pois há materialidade e indícios de autoria sobre o uso da offshore Brooklet. Conforme o Gebran, há provas de que foram realizadas 10 transferências, num valor total de R$ 6,6 milhões para a referida conta com a intermediação do ex-diretor da Odebrecht Rogério Araújo.

O desembargador ressaltou que Arazi tem nacionalidade Israelense e está há quase três anos no exterior, evidenciando o risco à aplicação da lei penal. Quanto à contemporaneidade dos fatos, o relator observou que documentos recentes enviados oficialmente pela Suíça indicam a existência de outras contas bancárias do paciente naquele país, demonstrando movimentações ainda existentes.

A defesa sustentou ainda que Arazi não teria atuação ativa na organização criminosa. Gebran, entretanto, pontuou que isso será melhor verificado no decorrer do processo e não em sede de habeas corpus. Para o desembargador, as provas indicariam um papel relevante dele no grupo envolvido e um risco de dissipação do produto do crime caso o réu passe a circular livremente.

O decreto prisional foi mantido e o réu está na lista de procurados pela Interpol (International Criminal Police Organization).

Esposa de Arazi segue com passaporte retido

A 8ª Turma também julgou hoje e indeferiu um habeas corpus impetrado pela mulher de David Arazi, Márcia Mileguir, requerendo autorização para ir aos Estados Unidos acompanhar o tratamento de saúde do filho. Ela responde por ser beneficiária e operar contas do marido no exterior.

Márcia foi presa temporariamente durante a deflagração da 56ª fase da Operação Lava Jato e solta em seguida sob a condição de entregar o passaporte, não deixar o Brasil e não manter contato com os outros acusados na operação.

Segundo Gebran, tendo em vista a disponibilidade que a ré tem de movimentar os recursos no exterior, sua permanência no Brasil é uma decorrência lógica. O desembargador avaliou como compatível a medida cautelar instituída contra Márcia.

N° 50162613920194040000/TRF
N° 50158258020194040000/TRF

Publicado no site do TRF4

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Nelson

25/05/2019 - 18h38

Ao que tudo indica, não passa de notícia veiculada com o único propósito de seguir ludibriando inocentes e incautos. Para seguir mantendo o mito de que a Lava Jato vai pegar todo mundo e não só a turma do PT.

Dario Messer é o “tubarão” dos doleiros e protegido pelo grande poder mundial, Israel e EUA. Ademais, se Alberto Youssef, que tem patente bem menor que Messer, ganhou o benefício da delação premiada por duas e a redução de 98% de sua pena, porque motivo prenderiam este último? A computar ainda o fato de que Messer tem o dossiê (“rabo”) de muita gente que ficou famosa como combatente [suposto, no caso] da corrupção, como um certo juiz que virou ministro de Bolsonaro.

É notícia com o mesmo objetivo da que foi divulgada no início da semana dando conta de que José Dirceu iria dividir cela com Eduardo Cunha: engabelar o povo fazendo-o acreditar que outros peixes grandes não só do PT estão sendo presos.

Esta última notícia tem também o propósito de debelar dúvidas acerca da prisão de Cunha, haja vista que há fortes suspeitas de que ele esteja solto, a gozar a vida com os milhões que amealhou com seus malfeitos e os bons serviços prestados ao Sistema de Poder que domina os EUA. Até porque, assim como Messer, Cunha possui os dossiês de muita gente de alto coturno da política brasileira.

Vejamos o que escreveu o jornalista Diego Escosteguy, em seu tweeter, no dia 30-09-2017:
“Acerca das circunstâncias da entrevista de Cunha à Revista Època: não foi concedida nem na Papuda nem em qualquer local do sistema prisional.”

Teria sido pelo fato de não ter ocnseguido frear sua língua, revelanddo um segredo que tem que ser guardado a sete chaves, que Diego Escosteguy acabou sendo demitido do grupo Globo em agosto do ano passado?

marco

24/05/2019 - 12h21

E a prisão de Dario Messer , o rei dos doleiros, quando vai rolar ?

Paulo

23/05/2019 - 19h07

Enjaulem o doleiro!


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