Que a Lava Jato alçou o pior presidente da história desse país fica cada vez mais claro. Agora, a tropa bolsonarista utiliza a própria operação para salvar o presidente que se afunda em uma denúncia robusta de corrupção, e num desgoverno jamais visto na República.
Dia 26 está marcado como dia em que bolsonaristas irão as ruas mostrar apoio ao presidente. Essa mobilização foi chamada logo depois que um tsunami de pessoas nas ruas no dia 15 de Maio abriu a porteira para construir a derrubada do governo.
Nos perfis clássicos da extrema direita, é possível notar que a pauta para essa mobilização é algo que gira em torno da previdência; do pacote anticrime do Moro; da própria LJ e da Medida provisória de organização de ministérios, 870, que mantém os poderes do superminsitro.
Perfis no Twitter de pessoas como Carla Zambelli (abaixo) Bernardo Küster e Movimento Brasil Conservador não me deixam mentir.
Vejam bem: o ato que vem sendo amplamente divulgado pelo presidente para manter sua popularidade, depois de muita incompetência e denúncias pesadas de corrupção, é basicamente sustentado pela Lava Jato.
Se Dallagnol e Moro não se insurgirem contra isso, podem ser cúmplices da manutenção de uma família miliciana no poder.
A operação já vazou delações contra a oposição em momentos estratégicos. A Lava Jato também condenou injustamente e silenciou ilegalmente o maior líder da oposição. Por fim, figuras importante da operação, como Moro, compõe o quadro governamental de trabalho.
E não adianta dizer que não sabia, a essa altura o país interior já sabe, por exemplo, que Bolsonaro empregava funcionários fantasmas. Ademais, o presidente escolheu, desde seu discurso de posse, botar fogo no país quando precisávamos de diálogo e entendimento.
Sustentar Bolsonaro é um crime contra o país, o tempo mostrará com tranquilidade, e a LJ deverá ser responsabilizada.