Pesquisa aponta cenário eleitoral de Porto Alegre com altas taxas de rejeição
Pesquisa realizada pelo Instituto Methodus e pela Foca Comunicação mostra que a vida dos políticos que querem concorrer à Prefeitura de Porto Alegre em 2020 não será nada fácil. Além das mudanças das regras eleitorais – como o fim das coligações proporcionais, que tende a aumentar o número de candidaturas majoritárias – e de o financiamento coletivo não ter decolado da eleição passada, a rejeição aparece como mais uma barreira a ser superada pelos candidatos. Questionados se a eleição para prefeito de Porto Alegre fosse hoje, se votariam ou anulariam o voto, 35,5% anularia o voto. Ou seja, de um universo de1.064.870 eleitores da Capital gaúcha, quase 380 mil anulariam, independente de candidatos. Em 2016, no primeiro turno da eleição de Porto Alegre, 59.698 votaram Branco; 75.597 votaram Nulo; e 247.240 sequer foram votar.
O eleitor que afirma querer anular o voto é, em sua maioria, mais velho, com ensino médio e com renda familiar de até cinco salários mínimos. É, portanto,o eleitor com capacidade de julgamento e experiente que pretende se retirar do processo eleitoral. Analisando pesquisas qualitativas anteriores, é possível identificar que o anulador, ao longo de sua vida, obtendo maior estabilidade financeira, social e capacidade de entendimento da conjuntura política a abandona. Diante desta constatação é necessário refletir e entender como resgatar o eleitor anulador para o processo eleitoral de 2020. Questionados sobre as chances de votarem ou não votarem nos candidatos apresentados em uma lista, os entrevistados responderam assim:
Paulo
14/05/2019 - 19h30
O RS é meio atípico, mas, se o MDB de lá replica o nacional, estão mal os gaúchos, tchê!
Pedro
14/05/2019 - 18h01
Se a Manuela não for burra, ela virá a vereadora para o PCdoB formar uma bancada decente. Se ela for rabo-de-pandorga do PT, será mais um fracasso eleitoral para ela e para o Partido (que não elegeu deputados federais ou estaduais no RS, nem vereadores em Porto Alegre).
Se a esquerda não galvanizar um polo de centro-esquerda, ano que vem discutiremos apoiar “o menos pior” novamente (um Van Hatten da vida?) no segundo turno.
Garibaldi
14/05/2019 - 13h41
3 das 4 opções de esquerda são mulheres. Interessante notar.