O presidente Jair Bolsonaro seria homenageado num jantar promovido pela Câmara do Comércio Brasil – EUA.
O evento seria realizado, inicialmente, no museu de História Nacional. Após um twitter do prefeito da cidade, e da mobilização da comunidade LGBT, o museu cancelou o evento, que foi transferido para outro local.
Em seguida, vários patrocinadores do jantar começaram a cancelar sua participação.
Descobriu-se então que os bancos pertencentes ao governo, como BB e Caixa, haviam colaborado financeiramente para o jantar.
Por fim, após vários cancelamentos do patrocínio do evento, o próprio presidente desistiu de ir.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, comemorou, chamando Bolsonaro de covarde, que não aguenta um soco.
“Em face da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York e da pressão de grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem em suas instalações no evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da atividade”, disse, por nota, o porta-voz do governo, general Otávio do Rêgo Barros.
***
Jair Bolsonaro aprendeu que os novaiorquinos não fecham os olhos para a opressão. Nós fizemos um alerta para o fanatismo dele. Ele fugiu. Sem surpresas — covardes não costumam aguentar um soco. Já vai tarde, @jairbolsonaro. Seu ódio não é bem-vindo aqui”, afirmou Bill de Blasio no Twitter.