Governo libera R$ 5 bilhões para a cafeicultura

Reproduzo a nota abaixo porque eu havia publicado matéria que falava sobre a crise do setor. Felizmente, o governo tomou uma iniciativa importante de liberar crédito.

O problema da cafeicultura brasileira, no entanto, é o baixíssimo percentual de café processado que exportamos, o que nos deixa vulneráveis à flutuações do preço do café verde.

O Brasil precisa ampliar a exportação de café industrializado, e continuar investindo em marketing e qualidade de seu produto, com muita ênfase no consumo doméstico, que ainda pode crescer muito.

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Nota à imprensa divulgada pelo Ministério da Economia:

CMN aprova distribuição de recursos do Funcafé para 2019

Medida amplia o volume de recursos para operações de custeio em 18,2%; de estocagem em 5,4%; e de aquisição de café pela indústria em 8,1%

por publicado: 25/04/2019 19h27 última modificação: 25/04/2019 19h27

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou em reunião ordinária nesta quinta-feira (25) a distribuição dos recursos consignados no Orçamento Geral da União (OGU) para as linhas de crédito no âmbito do Funcafé, para o exercício 2019, da seguinte forma:

a) operações de Custeio (MCR 9-2): até R$1.300.000.000,00 (um bilhão e trezentos milhões de reais);

b) operações de Estocagem (MCR 9-3): até R$1.962.000.000,00 (um bilhão e novecentos e sessenta e dois milhões de reais);

c) Financiamento para Aquisição de Café – FAC (MCR 9-4): até R$1.149.000.000,00 (um bilhão e cento e quarenta nove milhões de reais);

d) Financiamento para Recuperação de Cafezais Danificados (MCR 9- 7): até R$10.000.000,00 (dez milhões de reais);

e) Financiamento de Capital de Giro para Cooperativas de Produção e para Indústria de Café Solúvel e de Torrefação de Café (MCR 9-6): até R$650.000.000,00 (seiscentos e cinquenta milhões de reais).

Em relação ao ano passado, a medida amplia o volume de recursos para operações de custeio em 18,2%; de estocagem em 5,4%; e de aquisição de café pela indústria em 8,1%.

Além disso, a fim de racionalizar a utilização dos recursos, unifica os limites das linhas de capital de giro para cooperativas de produção, para indústria de café solúvel e para a indústria de torrefação de café, cujos recursos somados foram reduzidos em 29,7%.

Os valores reduzidos do capital de giro foram alocados nas demais linhas. Foi mantido o valor disponibilizado no ano passado para financiar a recuperação de cafezais.

Redação:
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