Diplomata brasileiro participa de reunião sobre possível intervenção militar na Venezuela. Foi revelada nos últimos dias uma reunião do think tank norte americano CSIS (Centro de Estudos Internacionais e Estratégicos) no último 10 de abril em que foi realizada uma mesa intitulada “Avaliando o uso da força militar na Venezuela”. A lista de cerca de 40 convidados conta com funcionários de alto nível de embaixadas da Colômbia e do Brasil. A revelação foi feita pelo jornalista Max Blumenthal que teve acesso à lista de convidados. O diplomata brasileiro presente seria Carlos Velho. Cópia da lista de convidados está disponível no twitter do jornalista @MaxBlumenthal.
O mundo chorou por Notre-Dame. Uma imagem emocionou o mundo ontem (15). A catedral de Notre-Dame, em Paris, em chamas. O fogo começou por volta das 19h, horário de Paris. A igreja de estilo gótico, que data de 1163, passava por obras de restauração. Outro incêndio já a havia atingido em 1871. “Nós vamos reconstruir Notre-Dame” teria dito Macron às portas da catedral. Na medida em que o fogo avançava, a preocupação dos bombeiros era de que a estrutura não desabasse, e parece que não há risco de desabamento. As duas torres também ficaram preservadas. O teto e a agulha principal (de 93 metros e marca da catedral) foram destruídos. O presidente Trump dos EUA, que sempre gosta de roubar a cena, tuitou durante o incêndio que era preciso usar tanques de água aéreos e rápido, ao que os bombeiros franceses (quando questionados) responderam que seria colapsar de vez toda a estrutura e os imóveis adjacentes. Enfim, o monumento é o mais visitado da Europa, segundo o Le Monde, recebendo cerca de 13 milhões de visitantes por ano e foi imortalizado na literatura mundial através da obra de Victor Hugo, “O Corcunda de Notre-Dame”.
Brasil sai da Unasul. Uma nota do Itamaraty emitida ontem (15) informou que o governo brasileiro denunciou o Tratado Constitutivo da Unasul, formalizando assim sua saída da organização. A decisão já havia sido comunicada ao Equador que é o país depositário do acordo e onde está a sede da organização, próxima ao monumento Mitad del Mundo e que é um dos mais modernos edifícios do Equador. A nota informa que data de abril de 2018 a decisão de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru de romper com a Unasul, por fim também se juntou a Guiana. Está em andamento a construção de outra entidade, o Foro para o Progresso da América do Sul (Prosul). Segundo a nota, o Prosul “terá estrutura leve e flexível, com regras de funcionamento claras e mecanismo ágil de tomada de decisões”. A destruição da Unasul é um gesto político contra um recente passado de construção da integração sulamericana através das presidências de Chavez (Venezuela), Lula (Brasil), Kirchner (Argentina), Evo (Bolivia ), Correa (Equador) e Lugo (Paraguai). Acabar com a Unasul é acabar com um legado do ciclo progressista da América Latina do princípio do século XXI.
Grupo de Lima quer Rússia e China fora da Venezuela. O Grupo de Lima se reuniu ontem (15). Estiveram Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, observadores do Equador e representantes da oposição venezuelana. A nota oficial do encontro é um texto sobre a Venezuela em que pedem para o secretário geral da ONU, a Agnu (Assembleia Geral) e o CS (conselho de segurança) para que “tomem medidas para evitar maior deterioração da paz e segurança na região”, pedem também assistência humanitária para o país. Apelam para Rússia, China, Cuba e Turquia para que deixem de apoiar Maduro. Convidam México, Uruguai e Bolívia a se juntarem ao grupo. Rejeitam qualquer ameaça ou ação que implique intervenção militar na Venezuela e condenam “ingerência estrangeira” (Rússia e China) e pedem retirada dos serviços de inteligência, segurança e forças militares mobilizados sem respaldo dos venezuelanos (recado para Rússia e China). Próxima reunião deve ser na Guatemala.
Museu norte americano não permitirá homenagem a Bolsonaro. Bolsonaro não será mais homenageado no Museu de História Natural de Nova Iorque. O museu emitiu nota ontem (15) dizendo que não vai aceitar sediar uma cerimônia em homenagem ao presidente Bolsonaro. Na nota, a direção alega que alugou o espaço sem saber quem seria homenageado. O evento para o qual o espaço seria destinado é a premiação da “Pessoa do Ano” da Câmara de Comércio Brasil-EUA a ser realizado no dia 14 de maio. O evento é anual desde 1970 e conta com cerca de mil convidados que pagam até 30 mil dólares por entrada para o jantar de gala. O prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio, do Partido Democrata, também já havia se pronunciado contrariamente à homenagem no museu ao chamar Bolsonaro de “um ser humano perigoso”. Em resposta, um assessor internacional de Bolsonaro, Filipe Martins, chamou De Blasio de “toupeira” e de “comunista”. Ano passado o brasileiro homenageado pelo prêmio foi Sergio Moro.
Extrema-direita assusta a Europa. Apesar de comemorar a vitória do SPD (Partido Social Democrata) na Finlândia, muitos finlandeses estão preocupados com a ascensão do partido de extrema-direita Verdadeiros Finlandeses que ficou apenas uma cadeira parlamentar atrás do SPD. O foco do partido é o movimento anti-imigração. A Finlândia assume a presidência da União Europeia no próximo mês de julho.
Extrema-direita quer mudar os rumos da Europa. Na corrida para o parlamento europeu, o partido Verdadeiros Finlandeses já anunciou sua aliança com os partidos de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Partido Popular Dinamarquês (DPP) e Liga (Itália). Segundo Matteo Salvini, líder da Liga, a ideia é “fazer da “Aliança Europeia dos Povos e das Nações” o grupo europeu mais numeroso, vencer e mudar a Europa”.
Luiz
16/04/2019 - 22h23
Deixa eu ver . . . “estrutura leve e flexível de tomada de decisões” significa que vai ter jantarzinho só pros casais na Suíça?
Gilmar Antunes
16/04/2019 - 11h48
Quem pode decidir quem deve ou não permanecer na Venezuela é o governo eleito pelo povo venezuelano que, obviamente, não concede carta branca para autorizar qualquer tipo de “participação” nos assuntos internos do país.
Mas também parece óbvio que o grupo de Lima não tem poderes para determinar quais os parceiros do regime bolivariano instalado deve permanecer ou não na Venezuela. Isto também seria uma inadmissível ingerência nos assuntos internos do país.
ari couto
16/04/2019 - 16h52
Porque o Grupo de Lima não aproveitou para pedir o fim do embargo norte-americano? Palhaços!
Carlos Eduardo
16/04/2019 - 18h29
Pedir o fim de algo que apoiam?!
Sergio Araujo
16/04/2019 - 11h40
Democratico esse prefeito de Nova Yorque hein…
Fora alguns pequenos grupos de transtornados que sào a mesma cosia que nada nào existe extrema direita na Europa e nem extrema esquerda.