O motivo pelo qual Julian Assange é tão ferozmente perseguido é que ele, por meio do WikiLeaks, divulgou documentos classificados como sigilosos pelo governo dos EUA.
Dentre as revelações estão atrocidades como o assassinato de civis pelo exército americano no Iraque e no Afeganistão e a espionagem de líderes políticos de diversos países, dentre eles Dilma Rousseff, quando era presidente do Brasil.
O responsável por tão graves revelações sobre o país mais poderoso do planeta seria considerado um herói pelo mundo democrático, caso democrático não fosse apenas uma palavra usada para esconder a submissão da absoluta maioria dos Estados nacionais ao Grande Irmão do Norte.
O demo de democracia não signfica povo, mas sim Estados Unidos da América – o que em português até faz algum sentido.
Intimidados pelo poderio bélico e econômico americano, os países, com algumas exceções, costumam subjugar seus interesses aos do Tio Sam – oi, Bolsonaro – ou, no máximo, esboçar tímidos enfrentamentos.
É como se o moleque mais forte e rico do colégio submetesse a classe inteira aos seus desígnios por meio de pesado bullying.
O mundo caminha resolutamente para o colapso muito por conta da sanha por lucro dos EUA, que provoca insustentáveis desigualdades econômicas e sociais entre os países e destrói o meio ambiente.
O resto das crianças, em vez de unir-se para desbancar o bullie, apenas luta por sua própria sobrevivência. E olhe lá.