Pense em um governo que detenha mais de 50% das ações de uma empresa estatal (como o governo brasileiro em relação a Eletrobras por exemplo). Agora pense que este governo entrega o comando desta empresa a quem detém 14% da mesma empresa (como o Lehman por exemplo).
Na prática o golden shower substituiu o golden share, é como se a empresa já pertencesse ao mercado financeiro, ou seja, já está privatizada, uma vez que quem a controla já são representantes do mercado ou o próprio mercado.
Ocorre que nem todos sabem o que é golden shower, talvez as pessoas não tenham tido tempo nem de entender o que é golden share. Portanto, um breve parágrafo explicando golden shower:
O presidente da República Federativa do Brasil, publicou um vídeo pornográfico no seu twitter quando era atacado durante o carnaval por milhões de brasileiros. O vídeo exibia uma cena de um fetiche denominado golden shower, onde um participante urina no outro. A maior parte dos brasileiros desconhecia essa forma inusitada de relação, mas graças ao twitter presidencial, acabaram tendo contato com isso, já que a conta do excelentíssimo possui hoje mais de 3 milhões de seguidores.
Um parênteses aqui: (se você votou ou fez campanha para ele, saiba que o resultado é esse e que você tem responsabilidade nisso).
Na prática, o presidente da república inaugurou uma nova forma de uso da expressão golden shower, digamos que com a chamada licença poética é possível estabelecer uma relação entre a expressão e a sua política econômica entreguista do país.
Isso tudo é muito nojento, de verdade. Tanto a postura do representante máximo, quanto sua prática econômica que pretende privar milhões de brasileiros e brasileiras do direito à previdência pública (incluindo os já aposentados, trabalhadores e trabalhadoras, jovens e crianças). Pretende tirar o direito do povo de usufruir dos excelentes serviços prestados por empresas públicas como a Eletrobras por exemplo entregando seu controle à sorte do deus mercado – este que está acima de tudo (segundo o slogam do governo).
Paulo
10/04/2019 - 23h43
Se o Governo brasileiro entregar a Eletrobrás, terá que encampá-la no futuro próximo, como já fez no passado o Governo do estado de São Paulo, em relação a Light canadense, re-estatizada e hoje entregue, de novo, aos estrangeiros (italianos).Vergonha disso tudo…