Jair Bolsonaro tem uma qualidade. Ele sabe a importância da comunicação. Daí estar sempre dando entrevistas, fazendo lives. Pena que seja um boçal de extrema-direita, sem nenhum compromisso com o bem do povo, e sem nenhuma noção de como resolver os problemas nacionais.
Mas é bom de comunicação. Se Dilma tivesse feito um terço da comunicação que faz Bolsonaro, ao invés de ficar escondida no Palácio do Planalto, por anos a fio, talvez não houvesse golpe e não elegeríamos esse chimpanzé intelectual.
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Abaixo, matéria da DW sobre essa entrevista:
Bolsonaro quer explorar Amazônia com os Estados Unidos
Em entrevista a emissora de rádio, presidente conta que propôs a Donald Trump parceria para exploração da região. Bolsonaro promete ainda rever demarcação de terras indígenas.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (08/04) que durante seuencontro com seu homólogo americano, Donald Trump, propôs a abertura da exploração da região amazônica em parceria com os Estados Unidos.
“Quando estive agora com Trump, conversei com ele que quero abrir para ele explorar a região amazônica em parceria. Como está, nós vamos perder a Amazônia, aquela área é vital para o mundo”, afirmou Bolsonaro numa entrevista à emissora de rádio Jovem Pan.
Ao ser questionado sobre o que queria dizer com perder a Amazônia, Bolsonaro alegou que a ONU discute com indígenas a possibilidade de se criar novos países no Brasil e acusou uma minoria dentro da Fundação Nacional do Índio (Funai) de impedir o desenvolvimento da região para “ganhar dinheiro em cima dos indígenas”.
Na entrevista, o presidente criticou também o que chamou de “indústria” de demarcação de terras indígenas, que inviabilizaria projetos de desenvolvimento da Amazônia. Bolsonaro alegou que muitas demarcações foram feitas com “laudos suspeitos”, citando acusações de fazendeiros.
O presidente afirmou que pretende rever todas as demarcações que puder e defendeu que os indígenas possam vender essas regiões. “O índio é um ser humano igual a eu e você. Ele quer energia elétrica, ele quer dentista para arrancar o toco de seu dente que está doendo, ele quer médico, ele quer internet”, argumentou.
A Constituição atribui ao Estado o dever de demarcar terras indígenas, que são áreas destinadas à sustentabilidade dos povos nativos. Existentes em todos os estados brasileiros, elas abrangem cerca de 14% da superfície nacional e, salvo situações excepcionais, não podem ser exploradas por não índios.
Questionado sobre a questão na Venezuela, Bolsonaro afirmou que a situação no país não pode continuar como está. “Quem está na vanguarda são os Estados Unidos. O Trump falou para mim lá, publicamente, já falou antes, que todas as possibilidades estão na mesa. O que são todas as possibilidades? São todas as possibilidades. Ponto final”, destacou.
O presidente disse que no momento o Brasil e os Estados Unidos têm a intenção de criar fissuras nas Forças Armadas venezuelanas para tirar o apoio dos militares ao presidente do país, Nicolás Maduro. “Quem decide se um país vai viver numa democracia ou ditadura são as Forças Armadas”, afirmou.
Bolsonaro disse também que não mudou de ideia sobre transferir a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém.
Na entrevista, Bolsonaro elogiou ainda seu ministério e falou que a demissão de Ricardo Vélez Rodríguez como ministro da Educação foi ocasionada por problemas de gestão. “Lamentavelmente o ministro não tinha essa expertise [de gestão] com ele. E aí foi acumulando uma série de problemas”, disse.
O entrevistador não questionou Bolsonaro sobre as denúncias contra o ministro do Turismo, Álvaro Antônio. Deputado federal do PSL por Minas Gerais e presidente do partido no estado no ano passado, ele teria liderado, segundo o jornal Folha de S. Paulo, um esquema envolvendo candidatas laranjas.
O presidente defendeu ainda reforma da Previdência e disse estar recebendo parlamentares para articular a aprovação da proposta. Ele alegou também que o combate à violência não pode ser feito com direitos humanos e elogiou o pacote anticrime proposto pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, que prevê a redução da condenação ou não aplicação dela quando agentes de segurança agem em legítima defesa.
O presidente admitiu que seu filho Carlos Bolsonaro é quem administra suas redes sociais e afirmou que ele deveria ter sido agraciado com um ministério. “Foi a mídia dele que me botou aqui”, destacou.
CN/rtr/ots
Sergio Araujo
09/04/2019 - 18h34
“…quem se disse que tava preparado…um tà preso, a outra tò ensacando o vento e o outro tà com um monte de processos.!! Kkkk
Paulo
09/04/2019 - 18h34
Gosto, de um modo geral, do Bolsonaro, embora não tenha votado nele (e nem vá). Gostei da entrevista, mas, num ponto, não vi sentido: propor parceria para a exploração da Amazônia aos EUA e falar em preservar a Região (ainda mais com o governo Trump)? Antigamente, os militares tinham urticária só em ouvir falar de estrangeiros na Amazônia (especialmente americanos)…
Sergio Araujo
09/04/2019 - 18h57
Votou pro Andrade ?
Paulo
09/04/2019 - 19h19
Nulo!
Sergio Araujo
09/04/2019 - 19h01
Os EUA estào nem aì com o Brasil, interessa menos de zero.
Paulo
09/04/2019 - 19h21
Tenho minhas dúvidas. Mas, se eles não têm, com certeza a China tem…
lucio
09/04/2019 - 20h04
aos eua o brasil interessa meno de zero… tanto que logo que o temer tirou da petrobras a prelaçao sobre o presal a exxon se precipitou e ganhou (quase de graça, porqué nenhuma outra empresa fez oferta, MIUTO ESTRANHO isto) o campo mais gordo.
os eua estao tomando porradas no oriente medio, africa e asia e recuam para cá MULTIPLICANDO o interesse na america latina.
e como sempre vc só fala o contrario da realidade.
lucio
09/04/2019 - 20h08
paulo,
vc nao fala só idiotices egual a outros comentadores (sergio, roque, justiçeiro)… vc as vezes mostra ter algum neuronio… entao como pode gostar de um dinossauro desse?
Paulo
09/04/2019 - 20h12
É que pelo menos tenho um neurônio, Lúcio!