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Fome aguda afeta mais de 100 milhões de pessoas no mundo

Fome aguda afeta 113 milhões de pessoas no mundo, diz relatório da ONU Publicado em 02/04/2019 Atualizado em 02/04/2019 A insegurança alimentar aguda ocorre quando a incapacidade de uma pessoa de consumir alimentos adequados coloca em perigo imediato sua vida ou seus meios de subsistência. Apesar do recuo em 2018, o número de pessoas no […]

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Fome aguda afeta 113 milhões de pessoas no mundo, diz relatório da ONU

Publicado em 02/04/2019
Atualizado em 02/04/2019

A insegurança alimentar aguda ocorre quando a incapacidade de uma pessoa de consumir alimentos adequados coloca em perigo imediato sua vida ou seus meios de subsistência. Apesar do recuo em 2018, o número de pessoas no mundo que enfrentam crise alimentar se manteve acima dos 100 milhões nos últimos três anos, e o volume de países afetados aumentou.

Um relatório apresentado nesta terça-feira (2) por União Europeia, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e Programa Mundial de Alimentos (PMA) concluiu que cerca de 113 milhões de pessoas em 53 países tiveram insegurança alimentar aguda em 2018, na comparação com 124 milhões em 2017.

O comissário europeu de Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Neven Mimica, declarou que “a insegurança alimentar continua sendo um desafio global”. Por isso, entre 2014 e 2020, a UE terá destinado cerca de 9 bilhões de euros para iniciativas sobre segurança alimentar e nutricional e agricultura sustentável em mais de 60 países.

O relatório mundial enfatiza a necessidade de fortalecer a cooperação entre os atores humanitários, de desenvolvimento e da paz para reverter e prevenir as crises alimentares. “Uma rede mundial mais forte pode ajudar a conquistar mudanças em campo para as pessoas que realmente necessitam”, disse.

O comissário europeu de ajuda humanitária e gestão de crise, Christos Stylianides, disse por sua vez que “as crises alimentares continuam sendo um desafio mundial que requer esforço conjunto”.

“A UE continua intensificando seus esforços humanitários. Nos últimos três anos, a UE designou o maior orçamento de ajuda humanitária alimentar e nutricional de sua história, com quase 2 bilhões de euros no total. As crises alimentares são cada vez mais agudas e complexas, e necessitamos de formas inovadoras de abordá-las e evitar que ocorram. O relatório supõe uma base para definir os próximos passos da rede mundial, melhorando nossos mecanismos de coordenação”.

O volume de pessoas que enfrentou crise alimentar no ano passado é ligeiramente inferior ao de 2017. No entanto, o número de pessoas no mundo que padecem de crise alimentar se manteve acima dos 100 milhões nos últimos três anos, e o volume de países afetados aumentou. Além disso, outras 143 milhões de pessoas em outros 42 países estão apenas a um passo de ter de enfrentar a fome aguda.

Quase dois terços das pessoas que passam fome aguda estão em apenas oito países: Afeganistão, Etiópia, Nigéria, República Democrática do Congo, Sudão do Sul, Sudão, Síria e Iêmen. Em 17 países, a fome aguda se manteve ou aumentou.

Os desastres climáticos e naturais levaram outras 29 milhões de pessoas à insegurança alimentar aguda em 2018. E 13 países — incluindo Coreia do Norte e Venezuela — não estão incluídos na análise devido à falta de dados.

“O relatório mundial mostra claramente que, apesar de uma ligeira diminuição em 2018 do número de pessoas que enfrentam insegurança alimentar aguda — a forma mais extrema de fome —, a cifra continua sendo muito elevada. Devemos atuar em grande escala, vinculando o desenvolvimento humanitário e paz para aumentar a resiliência das populações vulneráveis afetadas. Para salvar vidas, temos também que proteger os meios de subsistência”, disse o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva.

“Para colocar fim de verdade à fome, devemos atacar suas causas profundas: os conflitos, a instabilidade e os efeitos das crises climáticas. Os meninos e meninas devem estar bem alimentados e educados, as mulheres devem estar realmente empoderadas e as infraestruturas rurais devem ser reforçadas para poder alcançar o objetivo de Fome Zero. Os programas que fazem com que uma comunidade seja resiliente e mais estável também reduzirão o número de pessoas com fome. E também precisamos que os dirigentes mundiais estejam à altura das circunstâncias e ajudem a resolver esses conflitos, agora mesmo”, disse o diretor-executivo do PMA, David Beasley.

As conclusões do relatório supõem um enérgico chamado a uma cooperação reforçada que vincule prevenção, preparação e resposta para abordar as necessidades humanitárias urgentes e suas causas profundas, entre elas, mudança climática, crises econômicas, conflitos e deslocamentos populacionais. Além disso, se destaca a necessidade de enfoque e ação unificados nas dimensões humanitárias e de desenvolvimento das crises alimentares, assim como de um maior investimento na mitigação dos conflitos e na paz sustentável.

O documento é elaborado anualmente pela Rede Mundial contra as Crises Alimentares, composta por membros internacionais humanitários e de desenvolvimento. Este ano, o relatório é apresentado em uma reunião de alto nível de dois dias, convocada sob o título “A alimentação e a agricultura em tempos de crise”, que começa nesta terça-feira em Bruxelas para examinar enfoques e soluções inovadoras para prevenir e abordar as crises alimentares, assim como um caminho para a ação conjunta futura.

Clique aqui para acessar o sumário executivo do relatório.

A insegurança alimentar aguda ocorre quando a incapacidade de uma pessoa de consumir alimentos adequados coloca em perigo imediato sua vida ou seus meios de subsistência. Já a fome crônica aparece quando uma pessoa é incapaz de consumir alimentos suficientes para manter um estilo de vida normal e ativo durante um período prolongado.

O último relatório da FAO sobre o estado da segurança alimentar e da nutrição no mundo, publicado em setembro de 2018, afirma que 821 milhões de pessoas no planeta passam fome.

Participaram da elaboração do relatório Comitê Interestatal Permanente de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS), União Europeia, Rede de Sistemas de Alerta Precoce contra a Fome (FEWS NET), FAO, Módulo Mundial de Segurança Alimentar, Grupo Temático de Nutrição Mundial, Unidade de Apoio Mundial da Classificação Integrada da Segurança Alimentar em Fases (CIF), Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), Instituto Internacional de Pesquisas sobre Políticas Alimentares (IFPRI), Sistema de Integração Centro-Americana (SICA), Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC), Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e PMA.

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LUPE

03/04/2019 - 02h50

Caros leitores

Podem acreditar que nossos inimigos
são os grandes responsáveis pela miséria e desgraça no Mundo.

São o grande Mal da Humanidade da atualidade.

Haja vista , PERTO DE NÓS ,
milhões de argentinos levados por Macri,
que eles,
com o domínio e controle da Mídia argentina,
elegeram.

Tem outro país bem mais próximo de nós
que o presidente anterior devolveu à pobreza
mais de 20.000.000 (vinte MI MI MI lhões )
dos 40.000.000 (quarenta MI MI MI lhões ) ,
que os dois governos anteriores a ele ,
havia tirado da pobreza e da miséria……….

País este cujo atual presidente
eleito pelos nossos inimigos
através da Grande Mídia ,
que promoveu a Farsa Lava Jato,
pretende levar à pobreza e à miséria
mais uns 50.000.000 (cinquenta MI MI MI lhões)………….
de brasileiros…………..

Paulo

02/04/2019 - 22h46

Cem milhões? Detesto regatear com números, como diria Theodor Adorno, mas 100 milhões é um nº pouco expressivo, estatisticamente, no universo geral de pessoas que vivem atualmente (algo como 1,4% da população mundial). Sugiro avaliar o impacto do capitalismo sobre os remediados, pois, se você não tem o azar de ser um desses desafortunados extremos, ainda poderia agradecer ao regime de mercado (que, além do mais, não vigora em todo o planeta, e, dedutivelmente, o problema é mais intenso nas sociedades a ele refratárias)…

    Zé Maconha

    03/04/2019 - 00h02

    Sua falta de humanismo me dá pena.
    Todos os países citados acima são capitalistas.
    E não agradeço ao mercado , sou grato a quem trabalha de sol a sol pra colher e plantar minha comida.
    E sou grato a você , vivo da renda semestral de LTNs paga com o dinheiro dos seus impostos.
    Na sexta vou sair com uma garota de programa que cobra 500 reais a hora , uma loira maravilhosa.
    Obrigado por sustentar meus luxos e vícios meu amigo de direita.

    lucio

    03/04/2019 - 06h03

    paulo,
    mim de provas que “o problema é mais intenso nas sociedades a ele refratárias”?
    na america latina os paises mais na merda sao honduras e guatemala, liberistas e filoamericanos…

      Sergio Araujo

      03/04/2019 - 09h27

      Gringo Corno,

      mim de as provas que Honduras e Guatemala sào na America do Sul !! Kkk

      Paulo

      03/04/2019 - 21h47

      Lúcio, a Etiópia é capitalista? A Coréia do Norte? Iêmen? Sudão do Sul? República Centro Africana, talvez? Síria?

Zé Maconha

02/04/2019 - 21h15

Segundo a direita essas pessoas morrem de fome porque não querem trabalhar.
Enquanto isso nos EUA a obesidade mata mais a cada dia mas nimguém faz nada por essas pessoas , agricultura familiar é ótimo mas quem tem fome não pode esperar pela colheita.
Falta solidariedade no mundo , não comida.

Max R.

02/04/2019 - 20h40

Capitalismo e barbarie. Genocídio.
Todos os dias vejo brasileiros procurando comida na lata do lixo.

    Paulo

    02/04/2019 - 22h39

    Na Venezuela é bem mais comum…

      LUPE

      03/04/2019 - 02h38

      Caro Paulo, “comentarista”

      É mesmo?

      Você fala repetindo o que a Grande Mídia propala.

      Grande Mídia que está a serviço,
      trabalha para nossos inimigos ,
      que tão tentando recuperar o petróleo da Venezuela
      que Chaves lhes tomou da mão.

      Apesar do cerco econômico brutal
      que nossos inimigos,
      através do governo dos EUA,
      impuseram e impõem à Venezuela,
      esta está conseguindo romper o cerco,
      com a ajuda de países amigos.

      Entre outros feitos do socialismo implantado na Venezuela,
      Maduro está cumprindo a meta de 5.000.000 (cinco milhões)
      de casas populares
      em seus dois últimos mandatos .
      Já fez mais 2.800.000……

      Arranque seus cabelos caro Paulo a serviço
      dos nossos inimigos,
      os mesmos que irão trucidar algumas centenas de milhares de inocentes,
      se puderem,
      para botar as mãos no petróleo dos outros.
      No petróleo do povo venezuelano…


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