Jair Bolsonaro foi deputado pelo PP de 2005 a 2016, ou seja, justamente o período em que a legenda, segundo o MPF, envolveu-se mais profundamente em esquemas de corrupção.
***
PGR reitera pedido de recebimento integral de denúncia contra parlamentares do PP por organização criminosa
Em memorial, Raquel Dodge reforça que ações criminosas visavam a propinas por meio de contratos firmados pela diretoria da Petrobras
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou, nesta segunda-feira (1º), memorial ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que reforça o pedido de recebimento integral da denúncia oferecida contra quatro políticos do partido Progressistas por organização criminosa. Tratam-se dos deputados federais Aguinaldo Ribeiro, Arthur Lira e Eduardo da Fonte, e do senador Ciro Nogueira. Provas reunidas no Inquérito 3.989 – que consta da pauta desta terça–feira (2), da Segunda Turma – apontam que o esquema foi iniciado em 2006 e se estendeu até 2015, tendo causado prejuízo de cerca de R$ 29 bilhões à Petrobras. No documento, entregue aos ministros da Segunda Turma do STF, a PGR reforça os fatos apresentados no inquérito: os acusados integravam o núcleo político de um sistema estruturado para obter, em proveito próprio e alheio, vantagens indevidas no âmbito da Administração Pública Federal direta e indireta. A PGR, ao longo do memorial, detalha as ações criminosas, que tiveram como objetivo principal a arrecadação de propina por meio dos contratos firmados pela diretoria da estatal.
Ao defender o recebimento integral da denúncia, a PGR chama atenção para o fato de o inquérito apontar inúmeros e “robustos” elementos indicativos de que, desde 2004, os denunciados “titularizaram a Presidência da República” e cometeram delitos, intensificados a partir de 2006. A acusação é de que o interesse dos líderes do núcleo político era o de obter cargos estratégicos na Administração Pública Federal com o objetivo de arrecadar propina junto aos empresários que se relacionavam com empresas e órgãos públicos. “A existência da organização criminosa em tela e o esquema de pagamento sistemático de propinas intermediado pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras e por operador financeiro foram, inclusive, admitidos por parlamentares e ex-parlamentares denunciados nestes autos”, destaca Raquel Dodge no documento.
A PGR ainda ressalta que a denúncia apresenta como provas depoimentos de colaboradores, que foram corroborados por planilhas de pagamento, cópias de contratos das empresas, comprovantes de transferências bancárias, e-mails, além da confissão parcial dos fatos por alguns dos denunciados. A partir desses dados, argumenta a procuradora-geral, forma-se uma narrativa “harmônica” com a indicação de que os denunciados tinham plena ciência do esquema criminoso e da origem das quantias ilícitas, “tendo atuado concertadamente (unidade de desígnios e soma de esforços), em divisão de tarefas, de modo livre, consciente e voluntário”, salienta.
Saiba mais – A denúncia foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República em setembro de 2017 e tinha, inicialmente, 12 acusados. A parte que se referia a João Alberto Pizzolatti Júnior e a Pedro Henry Neto, foi enviada à Justiça Federal em Brasília, por determinação do STF, uma vez que não tinham foro por prerrogativa de função. Outros quatro denunciados – José Otávio Germano, Benedito Lira, Luiz Fernando Ramos Faria, Nelson Meurer – tiveram o mesmo destino, uma vez que não foram reeleitos deputados federais e perderam o foro. Como Mário Negromonte exerce o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM/BA) a Corte determinou o envio dos autos do inquérito contra ele para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem competência para atuar no caso. Já os crimes relativos a Francisco Dornelles prescreveram, o que resultou no arquivamento da denúncia.
Íntegra do Memorial no Inquérito 3.989
Texto publicado no portal do MPF
Zé Maconha
02/04/2019 - 13h38
A bandidagem no PSL é pior.
Agora querem tornar a irmã de milicianos presos presidente do partido.
Bolsonaro fala que bandido tem que morrer mas deixa um filho namorar a filha do assassino da Mariele e o outro empregar irmã de milicianos.
Imagina se o filho do Lula namorasse a filha do Adélio.
O Bolsonarismo é a pura expressão do banditismo de direita.
Flávio
02/04/2019 - 13h51
A bandidagem do PT é bem, mas bem pior !
Zé Maconha
02/04/2019 - 14h02
Você compara caixa 2 a milicianos que matam pessoas?
E se fosse verdade sua afirmação.
Então você tolera os crimes de alguém por que os de outros são piores?
Você acabou de admitir que votou em bandidos.
Sergio Araujo
02/04/2019 - 18h53
Cracudo,
o dia que a policia parara voce dirigindo um caminào com meia tonealda de maconha sua irmàa a principio nào ira presa junto com voce.
Sebastião
02/04/2019 - 13h29
Pistola é roubada na maior feira de segurança da américa latina rio de janeiro.
Renato
02/04/2019 - 11h39
“2005 a 2016, ou seja, justamente o período em que a legenda, segundo o MPF, envolveu-se mais profundamente em esquemas de corrupção.”. Envolveu-se mais profundamente em esquemas de corrupção com quem ? Com o governo do Petê ! kkkkkkkkk
Roque
02/04/2019 - 11h39
Engraçado, procurei o nome do Mito nesta matéria sensacionalista e não encontrei… kkkk Que o Cafezinho continue fazendo propaganda positiva para o Bolsonaro, isto mostra que ele é um político honesto. Bem diferente dos bandidos da dupla putê/pmdb, que se encontram enjaulados por terem sido condenados por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Qualquer coisa diferente disto é puro mimimimi das viúvas do condenado…
Justiceiro
02/04/2019 - 08h26
Que coisa interessante…A PGR denunciou o quadrilhão do PP mas o nome de Bolsonaro NÃO ESTÁ na lista. Assim, em vez de vocês criticarem, só ajudaram o homi.
Agora mostra a lista do quadrilhão do PT, que também foi denunciado pela PGR.
Quem encabeça a lista?
1 – calango
2 – estocadora
3- amante
4 – lindinho….
Alan Cepile
02/04/2019 - 05h28
Nem quando ele cometeu – ESCANDALOSAMENTE – lavagem de dinheiro naqueles 200 mil da JBS deu alguma coisa, agora é que não vai dar.
Ivan
02/04/2019 - 09h30
Pensei a mesmíssima coisa…
Resisting
02/04/2019 - 02h10
Obrigado Presidente. Fez 28 de curso como deputado, agora está pronto para endireitar esse país. Nunca teve um processo de corrupção. Um exemplo !
Paulo
01/04/2019 - 22h15
A “cuestão” com o Bolsonaro – se quiserem – deve ser direcionada aos assessores parlamentares, parece óbvio. Alguém sabe dizer quantos assessores ele teve, durante os 28 anos de parlamentar? Sim, porque deveria ser um dado disponível ao público, mas ninguém toca no assunto, como se fora algo impenetrável, insondável…
Justiceiro
02/04/2019 - 08h24
Não lhe interessa também saber quantos assessores tem Gleisi, Paulo Pimenta, Paulo Teixeira etc.?????
lucio
02/04/2019 - 13h08
e os assessores do faraó tutankamon? kkk
Paulo
02/04/2019 - 17h27
Interessa e muito. E o que fazem, também…
Schell
01/04/2019 - 20h55
Coisa velha e envelhecida, afinal, o dito desMoronado nunca viu razões para seguir contra essa gente. No mais, toda a bancada gaúcha recebeu propinas, menos um deputado que sucedeu politicamente ao seu pai que, esse, sim, era propineiro de primeira. No entanto, a dona memeia, senatriz do mesmo partideco restou ilesa… Creio que o bolsonadanazi também restará sem atropelos, pois, nunca pensaram em dividir nada com ele (pela insignificância no cenário e por – já à época – ter outros meios de “financiamento” via funcionários fantasmas (como a filha do queiróz) e parte na renda em riodaspedreiras. Ou não?
Admar
01/04/2019 - 19h45
nem passar raspando a trave vai!!!
Marcos admmm
01/04/2019 - 18h37
Será que dá alguma coisa…