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Apelido de Carlos é “Tonho da Lua”

Tonho da Lua era um personagem de novela com problemas psiquiátricos. Segundo integrantes do PSL, Carlos é incapaz de manter diálogo linear. O apelido já está entre os assuntos mais comentados das redes sociais. Carlos também é chamado de “Carluxo”, por seu primo Leo Índio. *** Na Época TONHO DA LUA? ENTENDA O APELIDO DADO […]

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Carlos e Leo Indio, o primo (que chama Carlos de "Carluxo"). Reprodução redes sociais. Leo Indio é o único autorizado a entrar em reuniões do Planalto, com celular.

Tonho da Lua era um personagem de novela com problemas psiquiátricos. Segundo integrantes do PSL, Carlos é incapaz de manter diálogo linear. O apelido já está entre os assuntos mais comentados das redes sociais.

Carlos também é chamado de “Carluxo”, por seu primo Leo Índio.

***

Na Época

TONHO DA LUA? ENTENDA O APELIDO DADO POR MEMBROS DO PSL A CARLOS BOLSONARO

Parlamentares do partido do presidente aliados a Gustavo Bebianno comparam o filho 03 ao personagem histórico da teledramaturgia brasileira

22/02/2019 – 09:50 / Atualizado em 22/02/2019 – 10:25

Apelidado pelo pai de “pitbull” e de “fera das redes sociais”, Carlos Bolsonaro recebeu outra alcunha de membros do PSL: Tonho da Lua, o personagem histórico da teledramaturgia brasileira, interpretado por Gianfrancesco Guarnieri (1973) e Marcos Frota (1993) nas duas edições da novela Mulheres de Areia.

Tonho da Lua retrata uma pessoa com problemas psiquiátricos que precisa lidar com a dualidade entre o bem e o mal. Os rompantes de raiva de Tonho da Lua foram os motivos que levaram Carlos a receber o maldoso apelido.

Tudo começou com a briga entre o filho 03 de Jair Bolsonaro com o então ministro-chefe da Casa Civil, Gustavo Bebianno. Há duas alas dentro do partido. Uma alinhada a Olavo de Carvalho, que gostou da condução da crise, tornada pública após Carlos chamar Bebianno de mentiroso.

E outra, na qual se enquadram nomes como Joice Hasselmann e o também deputado Julian Lemos, que discordou da forma como o ex-ministro foi fritado.

O apelido, segundo alguns nomes dessa segunda ala do partido, é justificado pela incapacidade de Carlos manter um diálogo linear. Também nesse núcleo, já começa a circular uma análise um tanto pessimista há menos de dois meses do início do governo. O medo é que a atuação no caso Bebianno mostre uma instabilidade capaz de inviabilizar o futuro do atual governo.

Nesse núcleo, a animosidade em relação aos filhos de Bolsonaro é patente. Leia aqui a reportagem completa de Época, desta semana, que mostra os bastidores do PSL neste início de governo (exclusivo para assinantes).

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Comentários

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Roque

22/02/2019 - 16h45

Miguel, não queime o seu filme com fofocas e leva e trás. Isto em nada contribui com o debate político. O Bebiano caiu por conta de ter vazado vários áudios de conversas com o Presidente. Na boa, vcs da imprensa dita progressita estão dando muita moral para os filhos do Bolsonaro. É tudo que eles querem…

a.ali

22/02/2019 - 13h48

ué, atacam-se as DUAS PONTAS – a séria, que se faz necessário e urgente e uma prá tirar uma onde que ninguem é de ferro e precisa viver de cara amarrada, sempre!

Alan Cepile

22/02/2019 - 13h10

Vou fazer uma crítica construtiva e espero que ela seja aceita como tal.
Não gosto desse tipo de matéria, acho que ela não agrega nenhum valor à nossa luta contra um governo ruim.
Não me interessa a figura do Carlos Bolsonaro, interessa combater a atuação dele como político.
Parafraseando um técnico de futebol ao falar de um jogador problemático do time, eu não quero o Carlos Bolsonaro pra casar com a minha filha, quero o Carlos Bolsonaro pra fazer aquilo que ele é pago pra fazer.
Partir pro pessoal é pequeno e fica parecendo que o blog não tem argumentação suficiente, o que sabemos que não é verdade.
Partir pro pessoal é coisa de bolsominion, de golpista, de fascista, coisa de pobre de direita.
Nós somos diferentes, não somos assim.

    Rodrigo

    22/02/2019 - 13h35

    Perfeito!

    Breno

    22/02/2019 - 14h11

    Rapaz tu tá protegendo familia chefe de milícia.
    Sai pra lá. Depois não sabe porque os fascistas tomaram conta do pais.
    O tal 03 se não tivesse feitos o que já fez pouco importaria o pessoal do sujeito, mas não é este o caso. Esses pessoal que você esta tentando defender são os que defendem general torturador sanguinário.

    Galo

    22/02/2019 - 14h12

    Sindrome de estocomo?

    José Sestelo

    22/02/2019 - 14h23

    Concordo plenamente.

Cris

22/02/2019 - 12h50

Não sei como essa publicação ajuda a resistirmos ao discurso dominante: fazer chacota de quem oprime? Lançar dúvidas (nada sérias) sobre a capacidade do parlamentar? O fato é que eles estão fazendo política pesada contra várias conquistas sociais. Enquanto ambos extremos do espectro político continuarem a fazer espantalho para argumentar, a depreciar a capacidade de seus oponentes, a chamar o outro lado de “louco”, incapaz e ignorante, só porque não concorda comigo, não teremos espaço pra resolver os problemas da nação.

    Miguel do Rosário

    22/02/2019 - 14h26

    Cris (a resposta vai para o Alan também), concordo com sua maneira de pensar. Tenho evitado a todo custo entrar nesse tipo de polêmica. Decidi publicar esse post porque o personagem em questão, Carlos Bolsonaro, acaba de protagonizar a demissão do ministro mais importante do governo. Achei que seria útil, para entender a conjuntura, repercutir uma reportagem que trata do mesmo. No entanto, a crítica de vocês está anotada, e ficarei duplamente atento para não cair na tentação barata de entrar em polêmicas superficiais.

      Justiceiro

      22/02/2019 - 18h52

      Caro Miguel. Bebianno o ministro mais importante do governo? Menos, menos.

      Ministros importantes tem dois: Sérgio Moro e Paulo Guedes. Se Guedes conseguir ter sucesso com a reforma da previdência e Moro conseguir aprovar seu projeto anticrime, Bolsonaro, se for candidato a reeleição, ganha por aclamação.

      Alan Cepile

      23/02/2019 - 16h01

      Obrigado pelo retorno Miguel, e compreendi seu objetivo na matéria, objetivo relevante com toda certeza.

      Vamos em frente!

      José Ricardo Romero

      23/02/2019 - 17h58

      Se este apelido foi dado devido ao fato de que este sujeito não consegue manter um discurso linear (isto não é um mero detalhe, é uma questão relativa à capacidade cognitiva e discursiva… vamos no popular: o sujeito é débil mental!) e ele tem grande influência sobre importantes decisões do governo, o Miguel tem toda razão para comunicar esta característica pessoal sim. Já não basta o pai que é um idiota com poder.


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