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Bachelet pede investigação sobre mortes na Venezuela

No site da ONU Bachelet condena homicídios em meio a ‘atmosfera incendiária’ na Venezuela Publicado em 25/01/2019 Atualizado em 25/01/2019 A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, condenou nesta sexta-feira (25) a violência que levou a mortes e agressões durante os protestes dessa semana na Venezuela. Solicitando investigações efetivas dos casos, a […]

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Foto que ilustra o post original no site da ONU

No site da ONU

Bachelet condena homicídios em meio a ‘atmosfera incendiária’ na Venezuela

Publicado em 25/01/2019
Atualizado em 25/01/2019

A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, condenou nesta sexta-feira (25) a violência que levou a mortes e agressões durante os protestes dessa semana na Venezuela. Solicitando investigações efetivas dos casos, a dirigente pediu com urgência que todos os lados conduzam diálogos imediatos para apaziguar a atmosfera cada vez mais incendiária no país.

A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, condenou nesta sexta-feira (25) a violência que levou a mortes e agressões durante os protestes dessa semana na Venezuela. Solicitando investigações efetivas dos casos, a dirigente pediu com urgência que todos os lados conduzam diálogos imediatos para apaziguar a atmosfera cada vez mais incendiária no país.

Segundo fontes locais credíveis, pelo menos 20 pessoas teriam morrido após levarem tiros das forças de segurança ou de membros de grupos armados pró-governo, durante manifestações na terça e na quarta-feira. Muitos outros teriam sido feridos por balas, cartuchos de escopeta e balas de borracha.

“Qualquer incidente violento resultando em morte ou ferimento deve ser submetido a uma investigação independente e imparcial para descobrir se houve uso excessivo da força pelas autoridades ou se crimes foram cometidos por membros de grupos armados, sejam pró-governo ou não”, disse Bachelet.

“Estou extremamente preocupada com o fato de que a situação na Venezuela possa rapidamente fugir do controle com consequências catastróficas.”

A alta-comissária disse que seus funcionários também receberam relatos de detenção em larga escala de manifestantes — bem acima de 350 casos no total, incluindo 320 detenções apenas em 23 de janeiro. A equipe de Bachelet também tem coletado informações sobre “batidas” em propriedades de algumas das regiões mais pobres de Caracas, onde pelo menos 180 protestos ocorreram ao longo da semana.

Bachelet alertou que é vital prevenir a repetição de padrões de repressão documentados pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU em 2017, em particular os homicídios extrajudiciais, as detenções arbitrárias generalizadas, restrições da liberdade de reunião e expressão e “batidas” e ataques indiscriminados a residências.

A alta-comissária pediu com urgência às autoridades venezuelanas, especialmente as forças de segurança, que exerçam moderação e respeitem o direito fundamental de todos à reunião pacífica e à liberdade de expressão. Bachelet lembrou as autoridades e forças de segurança de que “o uso excessivo, desproporcional ou indiscriminado da força é claramente e inequivocamente proibido sob o direito internacional”.

A dirigente também pediu respeito ao devido processo legal no caso de todos os detidos e pediu a libertação imediata de qualquer um que tenha sido preso por exercer seus direitos humanos.

A alta-comissária instou os líderes políticos do país a começar diálogos imediatos com a meta de apaziguar a situação e encontrar uma solução prática de longo prazo para a arraigada crise social, política e econômica do país. Ela disse que é vital que as autoridades se abstenham de fechar qualquer via de diálogo remanescente por meio da acusação de líderes políticos e sociais, incluindo membros da Assembleia Nacional.

“Mais de 3 milhões de venezuelanos fugiram do país, muitos outros milhões estão vivendo em condições totalmente miseráveis”, disse Bachelet. “O que mais é necessário para que a liderança política ponha o bem-estar do seu povo à frente de seus próprios interesses? Isso é, em seu âmago, uma crise de governança e é responsabilidade dos líderes do país pôr um fim a essa situação desastrosa.”

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Comentários

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Gabriel

26/01/2019 - 16h25

Já reparou que os EUA só invadem país que tem petróleo.
Pq não invadem a Nicarágua ou Bolívia agora.
Realmente são uns folgados.

    Alan Cepile

    27/01/2019 - 09h45

    Pq o país das oportunidades, berço do capitalismo, “democrático” e capital da “liberdade” já invadiu esses dois países, mis de uma vez inclusive.

Santos

26/01/2019 - 12h35

França, Alemanhã e Espanha anunciaram estar prontos para reconhecer o autoproclamado -presidente interino- da Venezuela, Juan Guaido, a menos que o país realize eleições presidenciais rápidas dentro de oito dias.

    Era do Boçais

    27/01/2019 - 10h08

    Como norte e nordeste tem pouco petróleo, mesmo que BolsoNA tenha reconhecido o Lula como o legítimo Presidentes desses, nenhum governo ainda reconheceu

    Assis

    28/01/2019 - 08h28

    Esses europeus são um tanto estranhos, não fizeram um pronunciamento como este no golpe da ucrania.
    .

Julio C,

25/01/2019 - 22h15

Venezuela – O plano de jogo dos EUA para ‘mudança de regime’ e como responder a isso

Ontem, os EUA reconheceram um “líder da oposição” de direita na Venezuela, Juan Guaido como o presidente do país. Vários países liderados pela direita na América do Sul participaram desse movimento. Cuba, Bolívia e México a rejeitaram. Rússia, China, Irã e Turquia continuam a apoiar o governo do presidente eleito Nicolas Maduro e se pronunciaram contra a tentativa de golpe. A União Européia não tem opinião unificada com a França liderada pelos neoliberais sendo pró-golpe e a Espanha se posicionando contra ela.

A Venezuela deve se preparar para um conflito de vários anos enquanto faz de tudo para mantê-lo o mais curto possível.

Este longo e planejado movimento dos EUA contra o governo legítimo da Venezuela é apenas o começo. Ele é projetado para levar à escalada e muito em breve missão rastejar – ‘Não podemos parar por aqui!’ – Vai entrar. Mais de 300 bilhões de barris de petróleo, as maiores reservas de petróleo do mundo, estão em jogo. O ator norte-americano Guaido promete mudar a lei do petróleo da Venezuela em benefício dos EUA, enquanto o governo bolivariano usa o petróleo para apoiar os pobres.

O plano de jogo para a atual operação de mudança de regime dos EUA contra o governo da Venezuela foi escrito pelo senador Marco Rubio com o apoio do vice-presidente Pence:

https://www.moonofalabama.org/2019/01/venezuela-the-us-game-plan-and-how-to-respond-to-it.html#more

Jeferson

25/01/2019 - 20h38

Bachelet, a situação da Venezuela está crítica a muito tempo. Só vc e a esquerda retrógrada e cega não conseguiam ver. Chaves e Maduro, dois tiranos e ditadores, estão destruindo o país, tudo em nome de uma famigerada revolução bolivariana, que nem eles sabem do que se trata. Este bandido do maduro, tem a seu dispor comida a vontade, remédios e assistência médica para todos os pelegos que apoiam este desgoverno. Assim como as forças armadas compradas. São dois mil generais com salários polpudos. Sabe quantos generais tem no Brasil?? 300. Vou parar por aqui, não adianta falar para alienados…

    Paulo

    25/01/2019 - 21h41

    Em qualquer país socialista/comunista, apenas a “nomenklatura” e seus eleitos vive bem. Fidel tinha até iate…

      Paulo

      25/01/2019 - 21h42

      Vivem bem.

      Batista

      26/01/2019 - 00h19

      Que horror!
      Nada como o bom e velho capitalismo, esse das mineradoras barbarizando às colônias e neo-colônias, na Africa e América Latina, no qual as 26 pessoas mais ricas do mundo possuem o mesmo patrimônio que a metade mais pobre, ou seja, 3,8 bilhões de pessoas, em população mundial de 7,6 bilhões de pessoas, segundo a Oxfam, durante o Fórum Econômico Mundial – 2019, em Davos.
      Cara, tu parece esforçado candidato a ‘influencer digital’ saído da ‘Seleções’ em tempos da Guerra da Coréia, em estilo ‘almanaque Biotônico Fontoura’.
      Muito engraçado!

      Arnon

      26/01/2019 - 16h29

      Mas isso e em todo regime. Os governantes máximos vivem no luxo e vida de rei.

        Paulo

        26/01/2019 - 21h22

        Sim, mas no comunismo é só para os “amigos do rei”. Não há meritocracia nem oportunidades pra todos, ou, pelo menos, que as poucas oportunidades que uma economia pobre pode gerar, possam, em princípio, ser acessíveis a todos. Vejam o caso de Lula, um migrante analfabeto que chegou ao cargo máximo da República…no comunismo, a 1ª morte é a da esperança…

          euclides de oliveira pinto neto

          28/01/2019 - 06h59

          A Venezuela é comunista ? Desde quando ? Não fica repetindo bobagens… primeiro vai se ilustrar… estudar… senão vira boneco de ventriloquo…

    Octavio

    26/01/2019 - 09h45

    Como vc é simplista!! Faça uma análise completa do problema. É muito fácil atribuir toda a culpa em apenas uma das partes. Pura e simplesmente é só isto que está acontecendo? Historicamente o que está acontecendo na Venezuela não é o mesmo que aconteceu com o Irã? Vc acha que a instauração de um outro governo simplesmente faria os EUA acabar com as sanções? Ou o único objetivo do governo americano é se apossar do petróleo? Faça uma comparação com o que está acontecendo no Brasil!!! A direita não vale NADA em lugar algum do planeta!!!!!!

      Geraldo

      26/01/2019 - 10h41

      Militonto, simplista é vc… Este bandido do maduro prendeu opositores, não respeitou os congressistas eleitos, criou uma assembleia constituinte com os seus amigos pelegos, matou civis inocentes, está deixando o povo venezuelano morrer de fome, os doentes não tem remédios, ou seja um caos. Tirando este bandido, 99% dos problemas da Venezuela serão resolvidos. Deixa de ser conivente com bandidos sarados.

    Era dos Boçais

    27/01/2019 - 10h14

    centenas de países pelo mundo todo passando por coisas muitos piores, inclusive o Brasil, mas como não tem petróleo em abundância, ninguém quer invadir para derrubar o governo

      euclides de oliveira pinto neto

      28/01/2019 - 07h40

      Você está muito desinformado. O Brasil do pré-sal figura com reservas de petróleo calculada em 156 bilhões de barris (por enquanto…). A diferença é que, no Brasil, graças ao golpe parlamentar midiático-judiciário promovido entre 2013 e 2016, com o apoio dos militares “nacionalistas”, o governo foi tomado pelos golpistas, que modificaram a legislação do pré-sal e entregaram, quase de graça, a maior parte das reservas de petróleo do Brasil para as multinacionais ligadas aos sionistas khazarians, donas da USA Inc. (ex Cia das Indias Ocidentais), empresa que controla as colonias norte-americanas sob dominio do Vaticano e da Coroa Britanica. Estão dando de presente ainda a água potável, os rios, a Amazonia e tudo aquilo que os saqueadores quiserem, mantendo o Brasil e seu povo na condição de vassalos. E ainda contam com o apoio de uma parcela da população, ignorantes e imbecilizados, que apoiam os saqueadores. Deixe a televisão e as redes sociais de lado e procure ilustrar-se, a fim de inteirar-se da realidade dos fatos e não ficar fazendo comentários idiotas sobre assuntos sobre os quais não possui informações corretas… Certamente seus filhos e netos terão uma imagem negativa da nossa geração…

Alan Cepile

25/01/2019 - 20h26

O Brasil deveria intermediar o conflito buscando um entendimento entre situação e oposição sem tomar parte, e assim exercer sua natural liderança na América do Sul, passando uma clara mensagem aos chefes do bozo que eles não precisam e nem devem se meter em assuntos sul americanos.

#sqn

Renato

25/01/2019 - 20h08

Que que é isso companheira ? Até tu Brutos ? Fooooooooooogo amigo !

Justiceiro

25/01/2019 - 19h32

A matança tá tanta, que teve que obrigar a Dilma dos Andes a se pronunciar.

Maduro, o democrata adorado Por Gleisi, armou 1,5 milhão de milianos para atirar e matar civis inocentes, tudo para não culpar as Forças Armadas.

Por falar nisso..o PT já emitiu alguma nota protestando contra a morte de inocentes, abatidos pelos jagunços de Maduro?

Duvido.

    Sebastião

    25/01/2019 - 22h40

    O único partido de esquerda – que inclusive é taxado de radicais, e já se manifestou contra o governo Maduro foi o PSOL. Sabemos do interesse dos EUA, e sabemos que Maduro está pouco se lixando com o sofrimento do povo. Ser contra o regime de Maduro não é apoiar os EUA. E ser a favor ou se omitir sobre o regime de Maduro é concordar com o governo dele e com o sofrimento do povo. Ficar em cima do muro e evitar criticar o regime de Maduro só por ideologia política, só mancha a imagem do PT aqui no Brasil. E a resposta eles tomaram nas urnas em 2018. Mostrando que eles fizeram a ideologia está acima do sofrimento do povo.

      Paulo

      25/01/2019 - 23h02

      Ah, Sebastião, para a esquerda a ideologia sempre esteve acima do sofrimento…


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