O Brasil continua exportando frango para a Arábia Saudita, esclarece Associação. Mas é bom o governo brasileiro também esclarecer que vai desistir da brincadeira idiota de mudar a embaixada de Telaviv para Jerusalém.
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No site da ABPA
ATUALIZADO – POSICIONAMENTO ABPA – ARÁBIA SAUDITA
22.01.2019
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) confirma que a Arábia Saudita mantém a autorização de exportação de 25 plantas frigoríficas de carne de frango brasileira. Atualmente, 58 plantas são habilitadas pelo Ministério da Agricultura brasileiro a exportar, mas somente 30 destas embarcam produtos efetivamente. O impacto, portanto, é sobre 5 plantas frigoríficas.
As empresas autorizadas constam em uma lista divulgada pelas autoridades sauditas. As razões informadas para a não-autorização das demais plantas habilitadas decorrem de critérios técnicos. Planos de ação corretiva estão em implementação para a retomada das autorizações.
A ABPA está em contato com o Governo Brasileiro para que, em tratativa com o Reino da Arábia Saudita, sejam solvidos os eventuais questionamentos e incluídas as demais plantas. Além disto, as plantas que hoje não estão habilitadas contarão com o apoio do Ministério para obter a autorização para exportar a este mercado.
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Outra nota importante publicada na ABPA.
Exportações de carne de frango alcançam 4,1 milhões de toneladas em 2018
Embarques de carne suína in natura chegam a 549 mil toneladas no ano
As exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 4,100 milhões de toneladas em 2018, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Graças à média mensal de embarques de 377,3 mil toneladas no segundo semestre – o melhor desempenho dos últimos três anos – o setor reduziu perdas acumuladas nos seis primeiros meses de 2018 (-13,4% em relação ao 1° semestre de 2017) e encerrou o ano com resultado 5,1% menor em relação às 4,320 milhões de toneladas exportadas em 2017.
Parte deste desempenho decorre do saldo positivo obtido pelo setor em dezembro. Confirmando previsões feitas pela ABPA, as exportações realizadas no último mês de 2018 alcançaram 352,8 mil toneladas, volume 9,9% superior às 321,1 mil toneladas embarcadas no mesmo período de 2017.
As exportações totais de 2018 geraram receita de US$ 6,571 bilhões, número 9,2% menor em relação aos US$ 7,235 registrados no ano anterior. O bom desempenho das vendas no mês de dezembro garantiu uma alta de 11,3% para o período, com saldo de US$ 581,4 milhões – contra US$ 522,5 milhões em dezembro de 2017.
“Há expectativa de que o bom fluxo obtido no segundo semestre do ano passado se mantenha em 2019. Isto devido, entre outros motivos, pelas ações que o setor produtivo, liderado pela ABPA, adotará por meio do Projeto 500K, que tem como meta alcançar a média mensal de 500 mil toneladas nas exportações somadas de carne de frango e de carne suína até o final de 2020”, destaca Francisco Turra, presidente da ABPA.
Carne suína in natura – Assim como o setor de aves, os exportadores de carne suína registraram notáveis elevações no segundo semestre, como também no último mês do ano.
Em dezembro, houve elevação de 8,8% nos embarques de carne suína in natura, com total de 47,7 mil toneladas no último mês de 2018 – em dezembro de 2017, as vendas chegaram a 43,9 mil toneladas.
Com isto, o setor encerrou o ano com exportações totais de 549 mil toneladas, volume 7,4% menor em relação às 592 mil toneladas registradas em 2017. As perdas de 19,5% acumuladas no primeiro semestre do ano (na comparação com o primeiro semestre de 2017) foram reduzidas pela elevação de 4,5% nos últimos seis meses do ano.
Em receita, as vendas de carne suína in natura chegaram a US$ 94,8 milhões, número 7% menor em relação ao mesmo período de 2017, com US$ 101,9 milhões. No total do ano, as vendas geraram receita de US$ 1,115 bilhão, número 23,9% inferior em relação ao saldo do ano anterior, com US$ 1,465 bilhão.
“O ritmo das vendas para a China foram determinantes para o desempenho das exportações do setor em 2018. A expectativa é que o fluxo para o mercado asiático se mantenha, impulsionando as vendas do setor no momento em que a Rússia retoma gradativamente as importações do produto brasileiro”, analisa Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.