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O emprego público no mundo

O percentual de funcionários públicos no total de empregados no Brasil é de 11,4%, segundo estudos da OCDE. A média da OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo (e onde os nossos liberais querem ingressar), é de 18%. Nos EUA, paraíso dos neoliberais, 15% dos empregos do país eram pagos pelo Estado, […]

4 comentários
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O percentual de funcionários públicos no total de empregados no Brasil é de 11,4%, segundo estudos da OCDE.

A média da OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo (e onde os nossos liberais querem ingressar), é de 18%. Nos EUA, paraíso dos neoliberais, 15% dos empregos do país eram pagos pelo Estado, em 2015.

Países como França, Israel, Canadá e Grã Bretanha, tem entre 16% e 21% de sua mão-de-obra trabalhando para o Estado.

Confira você mesmo no site da OCDE.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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A vida como ela é.

20/01/2019 - 23h52

Olha Miguel, como você pode observar na lista os primeiros colocados nesse quesito também sã o os primeiros em qualidade do serviço público prestado ao cidadão assim como tbm possuem um IDH altíssimo, o contrário do que temos por aqui.

Paulo

20/01/2019 - 20h00

A despeito disso, há uma campanha insidiosa na imprensa contra os servidores públicos, e nada é capaz de mudar isso. É assim há anos, senão há décadas. Quer ver outro dado curioso e de desconhecimento geral da população? A Previdência do Servidor arrecada cerca de R$ 45 bilhões e consome 95 bilhões (por ano). A partir desses dados, pergunta-se: há deficit? Respondam os senhores!

    Franco

    22/01/2019 - 11h46

    Acontece porém que, ao invés de a União buscar compensar a dicotomia de um déficit produzido a partir da concepção anterior em que os servidores públicos não contribuíam e ainda mantinham 100% do salário e reajustes iguais aos concedidos aos ativos, como também, uma quase vitaliciedade dos dependentes que recebiam pensões após a morte dos servidores, há ainda a sangria dos recursos arrecadados para cobrir os serviços da dívida pública. E ainda querem uma reforma previdenciária para suprimir direitos dos que sempre contribuíram além de não remunerarem decentemente os recursos do FGTS que subsidiam a moradia dos mais abastados.

      Paulo

      22/01/2019 - 18h27

      Sou servidor – de diferentes esferas de Poder – há mais de 35 anos, e sempre contribuí com percentual maior do que os trabalhadores do Regime Geral de Previdência. Quando ingressei no Serviço Público, sempre por concursos públicos de provas e títulos, prometeram-me aposentadoria integral e paridade com os ativos (sendo que, nesse período, já houve pelo menos 3 grandes reformas da Previdência que me tolheram expectativas de direitos). Acho que o combinado não sai caro, você não acha?

      ET: a aposentadoria integral e a paridade deixaram de existir a partir de 2004 (outra desinformação da imprensa).


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