O PT aproveita a indecisão do bloco PDT, PSB e PCdoB, para mostrar uma posição política mais firme e assertiva de oposição ao governo Bolsonaro.
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Na CBN
‘Não há hipótese do PT participar de algum bloco com o PSL’, diz Paulo Pimenta
Líder do PT na Câmara indicou que o partido não deve apoiar Rodrigo Maia para presidência da Casa, uma vez que o PSL, de Jair Bolsonaro, já declarou apoio ao político do DEM. Paulo Pimenta defendeu a formação de um bloco com parlamentares que sejam “do campo democrático e popular”.
DURAÇÃO: 00:12:24
O líder do PT na Câmara dos Deputados Paulo Pimenta afirmou, nesta segunda-feira (14), em entrevista ao Jornal da CBN, que não há hipótese do Partido dos Trabalhadores participar de algum bloco com o PSL “porque isso contraria, para nós, uma questão que é fundamental: a independência em relação ao governo”, disse.
O partido do presidente Jair Bolsonaro declarou apoio à candidatura de Rodrigo Maia para a Presidência da Câmara. Paulo Pimenta falou que o objetivo do PT é formar um bloco de cerca de 140 parlamentares “com partidos que nós consideramos ser do campo democrático e popular, e que tenham alguns objetivos em comum, como a manutenção da independência do poder legislativo”, disse. Entre as siglas estão PSB, PDT, PCdoB e PSOL.
Questionado se o PT apoiaria a candidatura de Marcelo Freixo, do PSOL, ele afirmou que essa decisão será tomada quando houver a reunião com a bancada do partido, no próximo dia 30, e evitou se posicionar sobre o assunto. “Seria um pouco precipitado, eu como líder tentar adivinhar a posição da bancada”, disse. Paulo Pimenta, entretanto, afirmou que participará de uma reunião com Freixo ainda hoje. “O PT não pretende ter qualquer papel hegemônico. É simplesmente um dos atores que quer construir esse pólo dentro Congresso Nacional”, concluiu.
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