Será que dessa conversa sai um nome consensual, como Alessandro Molon, do PSB?
Partidos de centro e de esquerda articulam bloco alternativo a Rodrigo Maia na Câmara
Por Gerson Camarotti
07/01/2019 16h15 Atualizado há 5 horas
Após Rodrigo Maia (DEM-RJ) fechar um acordo com o PSL – partido do presidente Jair Bolsonaro – para a eleição que definirá, em fevereiro, quem será o presidente da Câmara nos próximos dois anos, partidos de centro e de esquerda articulam a formação de um bloco alternativo, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews.
Nesta segunda-feira (7), o líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), se reuniu, em Fortaleza, com os líderes do PP, Arthur Lira (AL), e do PDT, André Figueiredo (CE). No encontro, eles começaram a viabilizar o bloco, que também contaria com MDB e PTB.
O objetivo é viabilizar uma aliança que se aproxime do tamanho do bloco que está sendo costurado por Maia. O atual presidente da Câmara conta, atualmente, com o apoio de, pelo menos, seis partidos: PSL, DEM, PSD, PRB, PROS e PPS. Ao todo, essas legendas somam 161 parlamentares.
A decisão de Rodrigo Maia de conceder ao PSL o comando das comissões de Constituição e Justiça e de Finanças e Tributação desagradou partidos do “Centrão” – como MDB e PP –, que estavam de olho no controle das duas principais comissões temáticas da Casa. A decisão abriu uma dissidência entre os antigos apoiadores do presidente da Câmara.
“Já tem muita gente neste ônibus, não tem espaço para todo mundo na janela”, resumiu um parlamentar.
Atualmente, o MDB já tem, pelo menos, dois candidatos independentes prontos para se lançarem à disputa pelo comando da Câmara: Alceu Moreira, do Rio Grande do Sul, e Fábio Ramalho, de Minas Gerais. O PP também está disposto a lançar um deputado do partido para concorrer contra Maia.
A aliança com o PSL também dificultou uma aproximação entre Maia com a oposição. Apesar de uma parte do PT ainda defender o diálogo com o presidente da Câmara, outra vê o acordo como inviável diante da disputa eleitoral entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
A própria presidente do Partido dos Trabalhadores, a deputada eleita Gleisi Hoffman (PR), é uma das petistas que não vê mais a possibilidade de a sigla apoiar a candidatura de Maia.
Uma ala do partido enxerga na formação de um bloco com legendas de centro uma possibilidade mais real de garantir espaços para o PT na mesa diretora da Câmara do que, por exemplo, uma eventual aproximação com a candidatura de Marcelo Freixo, deputado federal eleito do PSOL.
Oblivion
08/01/2019 - 21h23
Molon é um candidato que até o psol deveria apoiar, caso isso se concretize. Porém, acho difícil o grande centrão que virou a situação perder essa. Enquanto isso, pau nos pobres… Falei ontem que se ficasse na diminuição do reajuste do salário mínimo e na diminuição do ir pros ricos (que teve integrante do governo dizendo que não vai acontecer) já estaríamos no lucro, mas nem um dia depois já vem mais uma na pobralhada desse quinto mundo… o juros da casa própria pra “classe média” será de mercado… Isso aí coxinhada, vamos contribuir para que essa elite financeira sugue cada vez mais do trabalhador e que o nosso poder judiciário receba por mês, por baixo, mais de 40 vezes o que um trabalhador ganha e vamos apoiar que os pobres deputados, governadores, senadores e presidentes ganhem também 40 vezes mais que o trabalhador que recebe um salário mínimo. Que tal sair com a camiseta da ilibada cbf com champagne (vai… pode ser uma cidrazinha) e fazer passeatas com palavras de ordem e pra tirar self com pm, talvez uns artistas globais também irão (tipo marcelo cerrado, suzana vieira, marcio garcia, luciano huck, etc)O. Uhulll.
Apolônio
09/01/2019 - 14h29
“Isso aí coxinhada, vamos contribuir para que essa elite financeira sugue cada vez mais do trabalhador e que o nosso poder judiciário receba por mês, por baixo, mais de 40 vezes o que um trabalhador ganha e vamos apoiar que os pobres deputados, governadores, senadores e presidentes ganhem também 40 vezes mais que o trabalhador que recebe um salário mínimo”
Concordo plenamente, amigo. Isso tudo que você falou é pilantragem, e qualquer um que ajude esse sistema a se perpetuar é bandido e deveria ser tratado como tal. Uma pena que o PT não tenha ficado 12 anos no poder, a maior parte desse tempo com apoio popular mais do que suficiente para ter dinamitado os privilégios da elite e mudado esse cenário. Opa, peraí…
Apolônio
08/01/2019 - 17h58
Faltaram PR e PSDB nessa lista do Camarotti. O Maia já tem 223 votos, considerando zero traições, e só precisa de mais 34 para levar em primeiro turno. PP tem 37 e MDB 34, então basta um deles se acertar que o outro fica de mãos abanando. Se eu sou o governo, tento articular com o DEM a entrega de uma das comissões importantes da câmara para o MDB, em troca desses votos e de escantear o Renan Calheiros no senado.
ant panela
08/01/2019 - 16h38
Porque o PT sendo o maior partido de esquerda n lança candidato sabendo que e o caminho + curto de entrar na linha sucessoria antes de 2022 ?é LULA PRESO POLÍTICO,PRESIDENTA HONESTA CASSADA SEM CRIME ,pra eleger partido moro .
Alan Cepile
08/01/2019 - 11h08
A Globo News tá viajando e a gente já conhece, a emissora precisa criar factóides pra ficar debatendo uma semana. Bobo é quem cai nessa conversinha.
Reparem bem, qual sentido faz o PMDB ter 2 pré-candidatos e o partido abrir mão deles pra apoiar uma chapa liderada pela esquerda??
Qual sentido faz PMDB + PTB + PP juntos com a esquerda sendo subordinada à ela? Só faria sentido se o candidato a presidente da câmara fosse um deles, ou, pelo menos, de qualquer outro partido do centrão, vulgo direitão.
Se somarmos todos os deputados da esquerda, mais PMDB+PTB+PP não chega nem perto da maioria absoluta, ou seja, ainda assim seria insuficiente.
Globo News, vai caçar uma notícia um pouco mais verdadeira, por favor….
Paulo
08/01/2019 - 09h51
Como a esquerda é sonhadora…vai pra cá, vai pra lá, volta e se acomoda, tenta outro lance, diz que não disse, pensa fazer política com suas infindáveis assembleias e reuniões…