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O pacto de Onyx e a estratégia da oposição

Não diria “pacto”, mas é preciso um diálogo, em nome do interesse nacional. A oposição precisa oferecer alguns pontos a partir dos quais se poderá estabelecer conversas: – compromisso de não privatizar Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa, Eletrobras, BNDES, Angra III, Fiocruz. Ou seja, não desmantelar completamente o Estado Brasileiro. – respeitar direitos humanos e […]

13 comentários
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Valter Campanato/Agência Brasil

Não diria “pacto”, mas é preciso um diálogo, em nome do interesse nacional.

A oposição precisa oferecer alguns pontos a partir dos quais se poderá estabelecer conversas:

– compromisso de não privatizar Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa, Eletrobras, BNDES, Angra III, Fiocruz. Ou seja, não desmantelar completamente o Estado Brasileiro.

– respeitar direitos humanos e políticos de todo cidadão brasileiro, independente de raça, ideologia e condição econômica.

– cuidar da vida dos brasileiros, através de um sistema público de saúde que seja digno. Ou seja, os orçamentos da saúde pública não poderão ser asfixiados.

– proteger as florestas brasileiras.

E por aí vai.

O importante, de qualquer forma, é conquistar a opinião pública. Por isso, a oposição precisará, antes de tudo, de compostura, dignidade e bom senso. Com essas três qualidades, poderá ter força para, sem prejudicar o Brasil, conter os excessos de Bolsonaro.

Se deixar de lado o brilho fácil das redes sociais e focar na construção de um núcleo crítico, sólido, na opinião pública, talvez o povo dê outra chance à esquerda em 2022.

***

Na Agência Brasil

Onyx propõe pacto com a oposição

Publicado em 02/01/2019 – 11:24
Por Karine Melo e Marcelo Brandão – Repórteres da Agência Brasil Brasília

Na cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apelou hoje (2) por um “pacto político” entre governo e oposição “por amor ao Brasil” e respeitando as diferenças de ideológicas. Segundo ele, o espaço para as disputas será preservado, mas é fundamental “garantir o futuro de cada brasileiro”. Ele citou a necessidade de levar adiante medidas estruturantes, como as reformas que serão negociadas com o Congresso.

A afirmação de Onyx foi feita na presença do presidente Jair Bolsonaro e de três ministros que participavam a cerimônia de transmissão de cargo: Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) e o general Augusto Heleno (Segurança Institucional).

“Não é possível que a oposição não possa compreender, assim como o governo, que nós temos em alguns movimentos que serão enfrentados dentro de alguns meses a capacidade de, primeiro, olhar para o Brasil, segundo, olhar para as famílias brasileiras, terceiro, olhar para o presente das pessoas”, disse Onyx. “O diálogo será a marca deste governo.”

Para Oynx, são legítimas as disputas políticas e o espaço delas será preservado. Segundo ele, há disposição por parte dos integrantes do governo em dialogar com a oposição. “Precisamos ter bons ouvidos para aqueles que se opõem ao nosso governo.”

O ministro destacou a orientação do presidente da República para todos da equipe. “Nós sabemos que temos a responsabilidade de conduzir o Brasil. E o presidente Bolsonaro é o primeiro a sempre dizer que nós temos uma missão, que nós temos que acertar cotidianamente, que nós não podemos errar. E uma das formas de não errar, quem conduz o Brasil, é poder ter bons ouvidos para aqueles se opõe ao nosso governo.”

O ministro da Casa Civil lembrou que o Congresso Nacional, que assume em fevereiro, reunirá 249 novos deputados e 46 novos senadores. Ele destacou que aumentou o número de mulheres no Parlamento. “O desafio que nos espera é ter capacidade de dialogar, respeitar nossas divergências, mas como sempre colocar o Brasil em primeiro lugar. O pacto que queremos é o pacto pelo Brasil”, disse.

Edição: Fernando Fraga
Tags: POSSE BOLSONARO ONYX LORENZONI CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA OPOSIÇÃO

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Apolônio

03/01/2019 - 21h30

Acho que a conquista da opinião pública vai ter de começar pela pauta que elegeu Bolsonaro, que é a da segurança pública e do arrocho à bandidagem em geral. A esquerda que continuar pervertendo o sentido dos direitos humanos para proteger os bandidos que votam nela e/ou a financiam vai perder o embate político. Acho mais provável que essa esquerda tente aliar-se à direita que também tem parte com o crime organizado, para fazer oposição histérica ao executivo e ao ministério da justiça de Moro, o que vai ser uma afronta ao povo que já elegeu o Bonoro e ao que se tornou governista depois do dia 1o. Muita briga, mas a posição anti-bandidagem vai prevalecer; se a pró-bandido tivesse maioria popular, Haddad seria presidente agora. Enfim, duvido muito sair qualquer tipo de pacto desse cenário.

Nilson Messias

03/01/2019 - 15h15

Ainda têm idiotas que reclama da hegemônica do Partido dos Trabalhadores. Oposição é oposição, principalmente com fascistas.

Guimarães Roberto

02/01/2019 - 21h54

Miguel, o convite é para chancelar as lambanças que estão pra ser implementadas. Não se iluda, os itens que você citou (BB, CEF, florestas, etc) como base para acordos são os primeiros a serem privatizados. O Bozo é milico e, assim o sendo, não aceitam o contraditório, não há diálogo. Se o Onyx propor qualquer acordo vai pro olho da rua. O governo quer assinatura em papel em branco e, se não conseguir, ele vai para as redes sociais dizer que são todos contra ele.

Fábio maia

02/01/2019 - 20h45

Papai Noel, saci , ou gnomo? Onde vc achou esse chá? Diga aí. Quero um pouco.

Paulo

02/01/2019 - 20h01

Todo Governo que entra fala em pacto. Bora trabalhar, bugrada! Pacto para por no fiofó do trabalhador e dos quase-aposentados? Pra isso já tem a cumplicidade da imprensa…

Francisco

02/01/2019 - 13h32

Que “Malagueta, Perus e Bacanaço’, que nada, tchê!
O negócio é o Pacto do Onyx, direto da ‘Selva’.

Peitudo mais que Chester e Sophia Loren nos áureos tempos, cá entre nós, não dá para entender, passadas algumas horas, por que Ciro & PSB não manifestam-se ávidos em dar dentadas no oferecido quitute, a não ser por esse sutil insight, by Cafetinho.

Afinal, o que esperam para sentarem-se de vez à mesa que costeiam, servirem-se do suculento Pacto prometido e que com certeza jamais será laqueado, caírem de boca e lambuzarem-se com o ‘tarzão’, ao ‘Cutupi’, com paixão?

Justiceiro

02/01/2019 - 12h38

Não tem pacto Miguel. Nem para salvar o Brasil.

O PT vai voltar a ser oposição; com eles não tem pacto. É quanto pior, melhor.

Só tem um detalhe: antes, o PT criticava por tudo e por nada, mas hoje o PT vai ter que morder a língua depois de ter governado o país por 13 anos.

Quero ver o PT falar em corrupção depois de seu líder máximo estar preso por…corrupção.
Como falar de corrupção tendo vários ministros também presos e um ex-presidente na bica pra ir pra cadeia?

    Justiceiro

    02/01/2019 - 12h40

    Em vez de UM ex-presidente, leia-se UMA ex-presidente.

    Ou ex-presidenta, pra ficar mais explícito.

    FABIANO AZEVEDO

    02/01/2019 - 13h15

    Vejo seus posts e de cara enxergo, um canalha, misógino, desonesto corrupto….a cara do que vc elegeu…

    Injuriado

    02/01/2019 - 14h36

    Parece que Onix não entendeu que os brasileiros não querem pacto com a corrupção.

    Dimas

    03/01/2019 - 13h21

    E por falar em corrupção cadê o Queiroz?

Paulo Cesar

02/01/2019 - 12h29

Conversa pra boi dormir , ontem Bolsonaro deixou claro que vai perseguir opositores e que a polícia vai ter carta branca para matar pobres por mera diversão.
Querem acordo?
Libertem Lula , prendam Bolsonaro por ameaça e apologia ao crime e convoquem eleições sem tirar o líder das pesquisas.
Que tal?

nelson

02/01/2019 - 12h23

Não tem arrego com geverno ilegitimi não é pau pra comer sabão.


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