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Marília Garcia ganha prêmio literário com “Câmera Lenta”

No jornal português Publico Escritora brasileira Marília Garcia vence Prémio Oceanos de literatura Três dos quatro vencedores do Prémio Oceanos de literatura são livros de poesia. Além da obra Câmera lenta, A Noite Imóvel, O Deus Restante. e o romance Hoje Estarás Comigo No Paraíso foram premiados. Por RODRIGO NOGUEIRA 7 de Dezembro de 2018, […]

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No jornal português Publico

Escritora brasileira Marília Garcia vence Prémio Oceanos de literatura

Três dos quatro vencedores do Prémio Oceanos de literatura são livros de poesia. Além da obra Câmera lenta, A Noite Imóvel, O Deus Restante. e o romance Hoje Estarás Comigo No Paraíso foram premiados.

Por RODRIGO NOGUEIRA 7 de Dezembro de 2018, 18:39 Partilhar notícia

O livro de poesia Câmera lenta, da brasileira Marília Garcia (ed. Companhia das Letras) é o vencedor do Prémio Oceanos – prémio de literatura em língua portuguesa no valor de cem mil reais (cerca de 24 mil euros).

O prémio maior do Oceanos foi anunciado pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa esta tarde numa cerimónia no Palácio da Ajuda, em Lisboa. Criado no Brasil em 2002, este ano foi a primeira vez que a reunião do júri final e o anúncio do vencedor do Prémio Oceanos decorreram em Portugal.

Em segundo lugar, premiado com 60 mil reais (cerca de 14,3 mil euros), ficou o romance Hoje Estarás Comigo No Paraíso, do português Bruno Vieira Amaral (Quetzal); seguido pelo livro de poesia A Noite Imóvel, do português Luís Quintais (Assírio & Alvim), com um prémio de 40 mil reais (cerca de 9,58 mil euros) e em quarto lugar ficou o livro de poesia O Deus Restante, do moçambicano Luís Carlos Patraquim, com um prémio no valor de 30 mil reais (cerca de 7,2 mil euros).

Ao PÚBLICO, Bruno Vieira Amaral afirmou que o prémio “é o reconhecimento do trabalho”, mas que ser finalista “já é uma forma de reconhecimento”. “Ganhar melhor ainda, também pelo dinheiro”, confessou. Luís Patraquim quis agradecer a Mbate Pedro, compatriota e outro dos dez finalistas, já que “foi ele que teve a ideia, como editor, de mandar os livros a concurso. Destacou também a importância da “visibilidade” dada à poesia, “que é sempre vista como algo, em termos de marketing e de um certo gosto público, meio esotérico, sempre aos fundos”. Ainda, com pragmatismo, realçou que “já que os poetas” são, na maioria, “sempre uns desgraçados”, “dá jeito nem que sejam uns dinheirinhos para a cerveja”

Graça Fonseca, Ministra da Cultura, anunciou no seu discurso que o Itaú Cultural, instituto parceiro do prémio, estabeleceu um protocolo com a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas para distribuir cópias dos 14 volumes do Curso Breve de Literatura Brasileira pelas 303 bibliotecas públicas portuguesas.

Durante a cerimónia foram lidos excertos das obras dos dez finalistas, que incluíam cinco autores brasileiros – além de Marília Garcia, Milton Hatoum com A Noite da Espera, Sérgio Sant’Anna com A Noite Imóvel, João Silvério Trevisan com Pai, Pai, e Ricardo Aleixo com – Antiboi –, três portugueses – além de Bruno Vieira Amaral e Luís Quintais, H.G. Cancela com As Pessoas do Drama – e dois moçambicanos – além de Luís Carlos Patraquim, o já mencionado Mbate Pedro, com Vácuos. Tais leituras estiveram a cargo da actriz e encenadora portuguesa Mónica Calle e o poeta e músico brasileiro Mariano Marovatto, que fizeram também dos próprios autores em encenações de entrevistas.

A esta edição concorreram 1.364 obras, de 406 editoras. Os 60 semifinalistas foram escolhidos por 76 jurados, de vários países de língua portuguesa.

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Paulo

08/12/2018 - 22h47

Não entendo nada de poesia, mas parabéns a Marília Garcia!

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