O senador eleito pelo PDT, Cid Gomes, deu uma entrevista hoje (4/12/2018) pela manhã à rádio CBN. Ouça o áudio e dê sua opinião.
Abaixo, o texto publicado no site da CBN:
‘Para o PT, Brasil é um acessório e não está em primeiro lugar’, diz Cid Gomes
Senador eleito pelo PDT disse que o Partido dos Trabalhadores, antes de pensar no Brasil, pensa neles mesmo. Ele fez uma ressalva em relação a Haddad, afirmando que o diferencia do PT. Apesar de fazer críticas ao governo Bolsonaro, Cid foi enfático ao afirmar que é preciso “dar um voto de confiança a quem está chegando”.
DURAÇÃO: 00:17:00
O senador eleito pelo Ceará Cid Gomes (PDT) voltou a fazer críticas ao Partido dos Trabalhadores, em entrevista à CBN, nesta terça-feira (4). O político afirmou que os integrantes do partido, antes de pensar no país, pensam neles mesmos. “Para eles, o Brasil é um acessório e não está em primeiro lugar”. Cid fez uma ressalva apenas ao candidato à Presidência da República Fernando Haddad, afirmando que o diferencia do PT.
Ao menos três partidos se organizam para formarem um bloco de oposição ao governo de Bolsonaro no Senado. Capitaneado pelo PDT, o bloco não teria a participação do PT, que conta com uma das maiores bancadas do Congresso. Na avaliação de Cid Gomes, o Partido dos Trabalhadores continua com a postura de “quanto pior, melhor”, que é diferente da que ele pretende adotar. “Nós somos de oposição, mas teremos o cuidado de analisar as propostas que venham do executivo. Se forem boas para o país, não teremos a visão simplória de simplesmente ser contra”, garantiu.
O pedetista, inclusive, por diversas vezes fez questão de destacar que torce para que o governo Bolsonaro dê certo. “Eu quero me despir de qualquer preconceito e diferenças que obviamente tenho ao governo Bolsonaro. […] Se a iniciativa for boa, nós não teremos o preconceito de rejeitá-la só porque foi uma iniciativa do executivo”, afirmou.
Ainda assim, Cid Gomes criticou algumas decisões do presidente eleito, como a nomeação de Sérgio Moro para assumir o Ministério da Justiça. Em sua avaliação, Moro tem “zero experiência” em Segurança Pública, “que é um tema que aflige as pessoas no dia a dia”. “Eu vejo com preocupação, mas sempre me esforçando para dar um voto de confiança”, concluiu.