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Mais informações sobre a palestra de Haddad na People’s Forum

Em palestra no Peoples’ Forum, cujo vídeo disponibilizamos no post anterior, o petista previu que “a gestão de Bolsonaro poderá ter bons resultados econômicos”. *** No Estadão Em NY, Haddad diz que Brasil pode crescer com governo liberal de Bolsonaro Para adversário de presidente eleito no 2º turno das eleições, é preciso adotar cuidado para […]

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Em palestra no Peoples’ Forum, cujo vídeo disponibilizamos no post anterior, o petista previu que “a gestão de Bolsonaro poderá ter bons resultados econômicos”.

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No Estadão

Em NY, Haddad diz que Brasil pode crescer com governo liberal de Bolsonaro

Para adversário de presidente eleito no 2º turno das eleições, é preciso adotar cuidado para avaliar

Ricardo Leopoldo, O Estado de S.Paulo

30 Novembro 2018 | 09h36

NOVA YORK — O candidato derrotado do PT para presidente, Fernando Haddad, ressaltou que “o fracasso” da administração do presidente eleito Jair Bolsonaro não é “o pressuposto” da sua avaliação sobre as perspectivas econômicas do País com o próximo governo. Ao contrário, ele fez um diagnóstico de que a gestão de Bolsonaro poderá ter bons resultados econômicos.

“Temos que nos prevenir: ele vai adotar o neoliberalismo radical”, disse, referindo-se a Bolsonaro. “Em primeiro lugar gera um fluxo de caixa muito importante e dá fôlego, com a venda de ativos estatais, o que ocorreu com o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com venda de estatais, o que bancou a sobrevalorização do câmbio por quatro anos”, apontou. “Vamos ter crescimento em 4 anos porque estamos há 4 anos sem crescer e isso vai dar um respiro para o governo.”

Na avaliação de Haddad, o novo governo também adotará uma agenda próxima a grupos religiosos conservadores. “A pauta do fundamentalismo alimenta o espírito e não o estômago, mas isto também está no jogo político.” Ele destacou que o presidente pode ressaltar que vai “intervir na escola pública e que seu filho não tem risco de ser gay.” Para o ex-candidato a presidente, é preciso adotar cuidado para avaliar o futuro da administração Bolsonaro. ” Não pode ver como dado o fracasso, que pode ocorrer, mas não é pressuposto da nossa avaliação.”

Haddad não fez criticas a Bolsonaro, com exceção de ter avaliado como indevido o fato de que o presidente eleito “bateu continência” para John Bolton, assessor de Segurança Nacional do governo do presidente americano Donald Trump em visita na manhã da quinta-feira, 29, em sua residência no Rio de Janeiro. Ele também apontou como “estranho” o fato do magistrado Sergio Moro ter aceitado um cargo de primeiro escalão na futura administração.

“Não é comum uma pessoa deixar de ser juiz para ser ministro do atual governo”, disse. Haddad diz que as ações de Moro interferiram no resultado das eleições presidenciais pois, para ele, se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — condenado e preso na Operação Lava Jato — tivesse condições, ele estaria eleito e seria o sucessor do presidente Michel Temer.

De acordo com Haddad, além de propor a reforma política, o governo do ex-presidente Lula no segundo mandato deveria ter sugerido a realização da reforma tributária. “É quando há alto capital político que mudanças importantes precisam ser sugeridas, mesmo que isso implique em derrota em eleições”, destacou.

O ex-prefeito, por outro lado, não mencionou, no evento promovido em Nova York pelo “The People’s Forum”, em nenhum momento a necessidade de ajustes fiscais caso fosse eleito como presidente, nem mencionou a importância da realização da reforma da Previdência Social para o País. “Na campanha presidencial defendi reformas em dois setores importantes: o bancário e o referente aos meios de comunicação”, destacou. “Há a cartelização do sistema bancário, o que também acontece com os meios de comunicação. São dois oligopólios que precisam ser revistos, senão não tem democracia.”

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Paulo

30/11/2018 - 19h32

Única coisa razoável que disse é sobre o perigo da venda irrefletida das estatais para fazer caixa, que, se executada de forma intensiva e sem critérios rígidos, pode até fazer caixa num 1º momento, mas vai desfalcar o país do controle de ativos importantes,…

Alan Cepile

30/11/2018 - 16h28

TOMA! O poste falou exatamente o que o Ciro já tinha falado e ainda criticou a gestão Lula do 2º mandato. Agora durmam com essa petezada, um abraço!


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