Reflexões importantes do professor Wanderley, que precisam ser assimiladas e discutidas.
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No Valor
“Só uma frente apartidária conterá um governo de ocupação”
Wanderley Guilherme dos Santos passou os últimos tempos recebendo insultos e apelos. Insultos por ter advertido, no início de 2017, que a esquerda não ganharia a eleição com o PT à frente. E apelos por não ter aderido às frentes que se formaram no segundo turno em apoio a Fernando Haddad.
Decano da ciência política brasileira e uma das principais referências do pensamento de esquerda no país, Wanderley Guilherme não deu ouvidos ao assédio. Manteve-se longe do segundo turno da mesma maneira que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um amigo de décadas, que a política afastou.
Já lhe parecia muito concreta a ideia de que o ex-presidente assustava a direita quando Luiz Inácio Lula da Silva e Wanderley Guilherme se encontraram no Rio, no início do ano, no apartamento de um amigo comum. Com a prisão, continuou a advertir contra a ideia de que eleição sem o líder petista seria um golpe. Depois bateu-se contra a obsessão de se levar ao limite a defesa de sua liberdade como plataforma de campanha. Uma hora cansou.
Optou por Ciro Gomes, sumiu do debate público e se voltou para tentar entender o que deu no Brasil. Aos 83 anos, o pensador que um dia previu o golpe de 1964 diz que um outro pode vir a ser evitado com uma frente, acima dos partidos, que reúna esquerda e centro, para proteger as instituições democráticas contra o que chama de um governo de ocupação.
Não contem com ele para teorizar sobre o fascismo no Brasil. O que vê em curso, diz, é um ataque à democracia pela própria democracia. “É bom informar o público que um governo reacionário é uma possibilidade democrática”, diz.
A seguir, a entrevista, realizada durante um almoço, no Rio, na semana passada, e arrematada ontem, com o fim do segundo turno.
Valor: É um Brasil fascista que emerge das urnas?
Wanderley Guilherme dos Santos: Fascismo é uma expressão bastante trivializada que esquece aspectos fundamentais como o da organização paramilitar, toda a população organizada com uma hierarquia estabelecida e com uma estratégia de ação de violência, mas sob coordenação. Nada disso existe no Brasil.
Valor: A violência que emergiu desse Brasil miliciano não caraçteriza isso?
Wanderley Guilherme: As milícias não estão subordinadas ao Bolsonaro. Se ele tentar pacificar o país, certamente enfrentará as estruturas de violência existentes, as milícias e o crime organizado. Tanto o nazismo quanto o fascismo já se constituíam como tal quando chegaram ao poder. Tanto Mussolini quanto Hitler tinham organizações paramilitares prévias, que promoviam atos de violência localizada. Isso não existe no Brasil.
Valor: Mas a afronta às minorias, a ameaça contra opositores e o constrangimento ao Supremo não sinaliza essa escalada?
Wanderley Guilherme: Isso não é novidade no Brasil. A questão é saber por que venceu agora. O preconceito contra as chamadas minorias, que, aliás, não são, como negros e mulheres, é de sempre. Seus assassinatos estão todos os dias nos jornais, desde sempre.
Valor: Mas a novidade não é que alguém com esse discurso ganhe uma eleição?
Wanderley Guilherme: Mas por que? Seus eleitores não estão interessados nisso. Acham que sempre aconteceu e vai continuar a acontecer.
Valor: A campanha de Haddad acusou a campanha de Bolsonaro de ter trabalhado sua chegada ao poder pelo falseamento da realidade. Isso também não caracteriza um regime totalitário?
Wanderley Guilherme: A repercussão dos discursos absolutamente delirantes de Bolsonaro na Câmara jamais tiveram a mesma repercussão do impacto e do clima anti-política que foi feito pela imprensa tradicional brasileira e pelas televisões contra o PT. Foi muito pior. Durante o período petista, a quantidade de noticias falsas foi permanente. Há um caldo de cultura fascistóide no sentido trivial, não no sentido político do fenômeno
Valor: E que fenômeno político foi esse que deu nascimento ao governo Bolsonaro?
Wanderley Guilherme: A esquerda não se perguntou até agora como é que depois de 12 anos de votação maciça no PT, do Nordeste ao Sudeste, à exceção de São Paulo, 40 e tantos milhões de pessoas, inclusive aqueles que recebem menos de dois salários mínimos, passaram para o outro lado. O problema fundamental é esse. O que fez com esse capital político da esquerda deixasse de ser majoritário em quatro meses de campanha?
Valor: Haddad disse que foram as ‘fake news’. Não foram?
Wanderley Guilherme: Esta é a opinião dele. Acho uma análise sociológica e política pobre e crua, de quem está bastante impactado por aquele apoio que parecia prometido para ele na hora em que Lula dissesse que o candidato não era ele, era Haddad e que se revelou uma falsidade. Certamente o PT não se recuperou de ter quase ganho no primeiro turno quando, na realidade, quase perde. E isso aconteceu em 15 dias. Acreditar que mais de 50 milhões de brasileiros sejam fascistas é entrar num discurso delirante semelhante aos discursos delirantes de Jair Bolsonaro. Não existem 50 milhões de fascistas no Brasil.
Valor: E o que foi que aconteceu?
Wanderley Guilherme: O que aconteceu foi que esses 50 milhões deixaram de votar nos seus candidatos e votaram em Bolsonaro. É isso que tem que ser entendido e não qual foi o efeito da ‘fake news’. O que precisa ficar claro é que se trata de um governo de ocupação, como o candidato do PSL deixou claro nos discursos dele.
Valor: O que é um governo de ocupação?
Wanderley Guilherme: Quando ele estima considerar movimentos de sem-terra como organização terrorista ou diz que os vermelhos ou vão embora ou vão para a cadeia isto é um governo de ocupação que transforma toda a oposição em inimigo. A visão que Bolsonaro transmitiu é que seus opositores são estrangeiros ao Brasil. Não são brasileiros propriamente ditos. São estranhos ao Brasil. É importante entender que um governo de ocupação não é necessariamente fascista. Ele vai usar as leis que existem. Leis que estão no código penal e na Constituição e que podem ser aplicadas de uma forma perfeitamente violentadora daqueles direitos que supúnhamos adquiridos mas que não têm respaldo institucional nas leis do país. A legislação brasileira é extremamente conservadora. E até mesmo Fernando Henrique Cardoso se valeu dela, ao dar início ao seu governo enquadrando uma greve na Petrobras na Lei de Segurança Nacional.
Valor: Bolsonaro não precisará fazer mudanças legislativas para reprimir movimentos e opositores?
Wanderley Guilherme: Não. Basta se considerar um governo de ocupação. Basta ouvir sua concepção de poder. Ele vai ocupar o país. E vai expulsar todos aqueles que gozavam de liberdade, pela benevolência da interpretação das leis por parte dos governos democráticos. Não será necessário violentar a legislação para se exercer um governo de ocupação. Ele vai tratar seus adversários como opositores do país.
Valor: É plausível a ideia de que ele se fie no respaldo militar, e no sistema de informações que foi recentemente centralizado na Abin, para coagir e constranger sua base política a votar como lhe convém?
Wanderley Guilherme: Talvez seja desnecessário. De saída, ele já começa com 243 deputados se somar os votos dos partidos que formarão a maioria com ele. E não se incluem aqui os adesistas que virão do MDB, do DEM ou do PSDB. Já tem maioria absoluta. Faltam uns cento e poucos votos para a maioria constitucional. Ele não terá muita dificuldade nem precisará um esforço maior para ter aquiescência parlamentar. É um Congresso que foi eleito na onda do Bolsonaro, bem como os governadores. Certamente vão surgir as cobranças, como em qualquer outro governo, mas esta próxima Câmara será muito mais fácil para Jair Bolsonaro do que foi para os governos do PT.
Valor: Ele resistirá ao loteamento dos cargos estratégicos do governo por esta base, como prometeu?
Wanderley Guilherme: Tenho dúvidas. Em 2016 tivemos uma coalizão entre Executivo, Legislativo, imprensa, empresariado e Supremo. Foi esta coalizão que, dentro da lei, sem violência alguma, destituiu [a ex-presidente] Dilma [Rousseff]. Esta coalizão tem vários interesses contraditórios mas tem um comum que é o de impedir que a centro-esquerda volte ao poder. E isso foi feito. Agora estão com tudo na mão, com um elemento novo que é a infiltração de militares para o exercício do poder executivo. Não importa se são da reserva. É uma convocatória. Ao que parece o que Bolsonaro pretende fazer é blindar todas as áreas estratégicas de governo, de infraestrutura, com os projetos que estão sendo elaborados por engenheiros e toda a elite tecnológica do Exército. Estão organizando, fazendo seminários, propostas e vão ocupar os cargos. O comando dessas áreas pelos militares é fundamental para o sucesso do governo. É um passo complicadíssimo para romper aquela coalização conservadora que continua majoritária e firme sempre que se trata de atingir a esquerda.
Valor: É com o Exército que ele vai conter o loteamento?
Wanderley Guilherme: Imagino que sejam esses seus planos. Se vai funcionar ou não é outra coisa. Porque a agenda de problemas, fosse quem fosse o presidente, é muito complicada. Mesmo havendo uma retomada sólida do desenvolvimento econômico via investimento privado ou publico será no sentido do mundo moderno e da revolução tecnológica por investimento na automação. Não haverá lugar para 13 milhões de desempregados.
Valor: Uma população gigantesca como esta mantida à margem não vai gerar muita conturbação social?
Wanderley Guilherme: Certamente. No período petista esses problemas foram minimizados com crescimento e políticas sociais modestas, diria até vergonhosas porque são o índice de extensão da nossa miserabilidade. Você ter como algo meritório um programa como o Bolsa Família de R$ 83 por mês é uma vergonha.
Valor: Qual será o papel da oposição?
Wanderley Guilherme: Se eu tivesse algum papel político tentaria romper essa coalizão via Supremo Tribunal Federal. Como instituição democrática, o histórico do STF é pífio, menor. Porém, sempre tem grandes nomes capazes de chamar à razão.
Valor: Mesmo na ditadura?
Wanderley Guilherme: Não, na ditadura sempre foram subservientes ao poder. Com toda a pompa e circunstância do discurso, sempre concederam o que lhe pediram, exceto quando os governos estavam no fim. Este é o histórico do nosso Supremo. Mas nunca deixou de ter, por outro lado, personagens ímpares, nos períodos democráticos, como Vitor Nunes Leal e Adauto Cardoso. As estruturas partidárias estão destruídas do ponto de vista do crédito. É urgente e importante que se crie uma instância extrapartidária, civil, para se contrapor a um governo de ocupação, capaz de ir englobando pessoas e não instituições.
Valor: Mas de que natureza seria essa instância?
Wanderley Guilherme: Incluiria toda a oposição, mas não como representantes dos partidos, como pessoas, a integrar uma instituição civil não partidária.
Valor: Uma frente, então?
Wanderley Guilherme: Sim. E tem que trazer o PSDB. Uma grande frente anti-governo de ocupação que englobe todos os derrotados nessa eleição.
Valor: Mas foi muito difícil formar uma frente democrática neste segundo turno. Isso não antecipa as dificuldades de vir a fazê-lo depois?
Wanderley Guilherme: Não. Não é uma frente partidária e ninguém entra partidariamente. E tem instâncias nacionais e locais.
Valor: Quais seriam os pressupostos dessa frente?
Wanderley Guilherme: A defesa da democracia. O país não é fascista. Pode ser conservador e ter um conceito limitado de democracia, mas fascista não é. Vamos ter muitos motivos de continuada intranquilidade social. Esta eleição não vai acabar. Agora é que vai começar porque os conflitos não vão ser resolvidos. Não tem nada que permita antecipar que essa polarização vá diminuir. Muito pelo contrário. Por isso é preciso tentar retomar um modo de interpretação da legislação coercitiva que já existe e que vai ser usada na sua literalidade. Por isso é importante a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal.
Valor: Mas de que maneira a gente pode acreditar que o Supremo vá agir nessa direção se o presidente da Corte, ainda que tenha reagido a ameaças, colocou um general no seu gabinete e já chama a ditadura de 1964 de movimento?
Wanderley Guilherme: O histórico recente não autoriza otimismo, mas o Supremo, como instituição, não tem caráter, é suscetível a pressões. Por isso é importante que haja essas pressões sobre nomes do Supremo e de outras instâncias para que chamem a ordem. Dentro de lugar nenhum vai acontecer nada sem pressão. Conto com a imprensa.
Valor: Com a entrada dos militares em setores da infraestrutura, com planejamentos de longo prazo, não vai ser difícil tirá-los de lá? Vão montar tudo isso e entregar para um governo eleito que precise, novamente, compor sua base?
Wanderley Guilherme: Por isso acho que é muito importante a lição que a gente aprende em diretório acadêmico. Um novo presidente do diretório acadêmico precisa aproveitar a primeira oportunidade que surja para ganhar a batalha contra as autoridades. Senão ele está perdido. Com isso quero dizer que tem que haver um primeiro ministro militar demitido. E aí você joga.
Valor: Mas um presidente como Bolsonaro vai demitir um ministro militar?
Wanderley Guilherme: E por que não? As coisas não são inamovíveis e invencíveis. Essa era vai ser longa? Em princípio, sim, mas pode não ser. Não sei se o governo Bolsonaro termina.
Valor: Como é que o senhor distribui a responsabilização do resultado entre PT e PSDB?
Wanderley Guilherme: É difícil falar sobre isso logo depois de uma derrota. Ainda é uma coisa obscura se essa estratégia do PT foi imposta sobre Lula ou o inverso. De onde veio essa maluquice da campanha de fazer de Lula candidato e substituí-lo de última hora? A bipolaridade da campanha, a esquizofrenia. Essa coisa de xingar o Judiciário de tudo. Tudo errado. É o que o Ciro falou, Haddad foi o candidato escalado para perder.
Valor: E qual será o papel do Ciro daqui por diante?
Wanderley Guilherme: Vai ter que participar, senão é ‘fake’. E não na condição de candidato em 2022. O candidato presidencial pode ser qualquer um. Não dá para entrar num movimento com cartas marcadas. É uma coisa muita séria para ser comprometida por projetos pessoais. Não pode tirar casquinha.
Valor: O lulismo acabou?
Wanderley Guilherme: Haddad não seria Lula. Dilma foi Lula. Fez um grande governo. Agora o Lula está acabado. Não lidera mais a esquerda. Quando deixou de ser candidato, passou uma semana ali no noticiário depois ninguém mais falou nele. E ele sabia que isso ia acontecer. Ninguém mais disse ‘Eu sou Lula’. Acho que ele leu isso.
Valor: O partido entrou na campanha disposto a manter o mito do Lula vivo e acabou por enterrá-lo?
Wanderley Guilherme: Acho que sim. A análise do que aconteceu vai ser pouco elucidativa do que se deve fazer. Constatar que o lulismo acabou não deve nos levar a xingar o Lula. Acabou. É daqui pra frente que se deve planejar o que fazer para recuperar a democracia. Num governo que não precisa violar as leis para ser antidemocrático. É o problema que o mundo inteiro está discutindo só aqui que não. As democracias estão sendo corroídas pelas leis democráticas, depende como estas são aplicadas. Dependendo como se usa a lei essa nossa conversa aqui pode ser considerada um atentado contra a democracia. As instituições democráticas, pelas suas virtudes, de tolerância interpretativa, abrem um espaço para se governar autocraticamente em nome da democracia.
Valor: Dessa onda de direita que agora chegou ao Brasil, dá para vislumbrar uma reação da sociedade?
Wanderley Guilherme: A base da sociedade não está nem aí porque o custo de participação política é muito elevado, a não ser que estejam protegidas porque o custo do fracasso é elevadíssimo. O que não é para segmentos como os intelectuais. Se o povão quiser fazer passeata vão levar pancada e vão ser demitidos. Por isso é que tem que começar por nós. É papel dos intelectuais pôr as ideias em circulação e fazer contatos. Estamos nos acertando com o passo da história da pior maneira possível. O modo de organizar, as relações sociais, o tempo que se gasta na internet está acabando a interação pessoal. Não há de se ficar contra porque não tem jeito. A questão agora é ver o que dá para fazer para não se perder a humanidade.
Alderides Madeira
31/10/2018 - 11h41
URGENTE!
Letônia se diz lider e assume o comando ao combate ao avanço pérfido do avanço do comunismo no mundo, EUA aceita a liderança da Letônia.
Alderides Madeira
31/10/2018 - 11h34
E dai?
Wanderley esta errado, PT sai como maior partido desta eleição, não aceitar isto e relativizar a campanha de ódio é ser um babaca comum, apesar de conceito que supostamente tem.
José Eduardo da Mota Marinho
30/10/2018 - 11h17
Concordo na totalidade sobre o ponto de vista, mas peço para expor meu ponto de vista.
E se o tempo de uma frente, diante do cenário de anarquia criado pela pauta bomba e do golpe de 2014 não permitiu a formação dessa frente, o cenário era de formar só o PT e o PCB.
Digo isto baseado num filme, não na literatura, de uma suposta ou real reunião entre os tenentes em que Juarez Távora defende Getúlio contra o Prestes em que dizia que a coluna não tinha estrutura política para administrar o Brasil ( chamo de quadros) e que Gegê vinha de uma estrutura partidária.
O que extrapolo para o cenário mundial são os exemplos de Mao na China que se estruturou no PC Chinês e Fidel que chamou os quadros do PC Cubano para formas os quadros de govêrno.
Seria o que o PSDB que aparelhouna maquina , só que no sentido da maldade.
Alex
30/10/2018 - 10h56
Grande Miguel.. muito papo estranho. Muita gente estranha por aqui. Mas democracia é isso!
NeoTupi
30/10/2018 - 10h30
Hoje tem atos de resistência da Frente Povo Sem Medo, dos movimentos sociais, em diversas cidades do Brasil. Veja o local e divulgue:
https://www.facebook.com/pg/povosemmedonacional/events/
Seria bom o blog fazer uma nota com destaque.
Avelino
30/10/2018 - 09h56
A escola sem partido, já está preparando novos temas para o ensino:
Vida e obra do Bolsonaro
Ustra e Fleury, os heróis
Tamosai
30/10/2018 - 06h05
Piada pronta de hoje:
Trump e Netanyahu parabenizam Bolsonaro
Justiceiro
30/10/2018 - 09h38
Por que piada pronta? Os dois que você citou são os governantes de seus países, eleito pelo voto, igual a Bolsonaro.
Engole bem caladinho e não deixa escorrer nada.
Tamosai
30/10/2018 - 05h56
Não existe frente apartidária. Tudo tem partido: no sentido amplo da palavra, mas também no sentido estrito. Todos temos nossas ideias sobre o que queremos em um governo e de que partidos melhor representam isso. No entanto é possível que haja convergência para princípios básicos e entendo que o professor se refira a isso: um grupo que defenda as bases de um regime democrático e do estado de Direito. Isso é oportuno, porque o Coiso já demonstrou diversas vezes que têm dificuldades em conviver com o contraditório, o diferente e especialmente com a liberdade de expressão.
Com relação aos que demonizam o PT e o culpam de tudo, espero que olhem ao redor e percebam que estão repetindo o discurso que elegeu o Coiso. Um discurso de ódio, unilateral que não percebe que houve uma guerra híbrida contra os governos anteriores que uniu mídia, judiciário, parlamentares, militares e os arapongas (estrangeiros e locais).
Ruy Acquaviva
29/10/2018 - 20h45
Frente apartidária é uma asneira monumental. Pode muito bem ser uma frente pluripartidária, multipartidária, mas nunca apartidária. Foi essa asneira de “sem partido” que levou à ascenção do fascismo no Brasil.
Uma frente de todos os partidos de oposição junto com a sociedade civil, movimentos populares, sindicatos, estudantes, etc, é bastante razoável, mas uma frente sem partidos é uma grande besteira e já nasce como uma tentativa de manipulação da massa.
Qundo não há partidos é porque os partidos estão escondidos e isso não é democrático. A presença aberta e transparente dos partidos é necessária assim como é necessária a transparência na participação de cada setor da sociedade.
Essa conversinha mole para boi dormir é uma manobra pequeno burguesa para aparelhar o movimento.
NeoTupi
30/10/2018 - 09h48
Outra besteira monumental do professor:
” Se o povão quiser fazer passeata vão levar pancada e vão ser demitidos. Por isso é que tem que começar por nós (intelectuais). É papel dos intelectuais pôr as ideias em circulação e fazer contatos.”
Comento:
1) 13 milhões de Desempregados e outro tanto na informalidade com medo de ser demitido?
2) A resistência já está está nas ruas entre alguns segmentos: estudantes e a frente povo sem medo que faz atos hoje.
3) Intelectuais fazer contatos com quem? O professor sugere comecar por ministros do STF! Que tremem se virem um cabo e um soldado na porta.
Wilton Santos
29/10/2018 - 19h05
O Ciro Gomes decidiu não apoiar o Haddad, pois se o candidato petista vencesse a eleição o projeto pessoa do Ciro Gomes de ser presidente ficaria inviável. Por isso o Ciro Gomes preferiu que o Bolsonaro fosse presidente, pois seria muito mais fácil ser opositor do candidato fascista do que do candidato petista. Foi um cálculo político que visava apenas um projeto pessoal de poder.
Uma frente progressista com o Ciro Gomes é inviável. Ele não aceita outras lideranças. Sua vaidade e orgulho não tem limites. É um egoísta, capaz de botar fogo no país e entregar o país aos fascistas do que comprometer seu projeto pessoal de ser presidente.
Alan Cepile
29/10/2018 - 18h40
Apartidária sem o PT, por favor!
Nostradamus ( banquinho & bacia )
29/10/2018 - 19h29
Ainda não tive tempo e estômago para ler… vou fazê-lo depois… mas reflito o título… Esse troço que ele fala seria apolítico ? Uma espécie de frente fria… ? Sem cor, sem sabor, sem som… ?
Alan Cepile
29/10/2018 - 19h49
Fala português? Leia com atenção, eu disse sem um partidinho escroto e irresponsável que não se entende nem se deve dar boa sorte ao vencedor ou não, uma zona! Entendeu? Me fala pq posso desenhar.
Nostradamus ( banquinho & bacia )
30/10/2018 - 07h27
Você não disse verdadeiramente nada e seus desenhos seriam garatujas garoto.
Alan Cepile
30/10/2018 - 08h22
É, não fala português….
Freitas
29/10/2018 - 20h07
Vamos orar 1/3. Aquele doado ao Capo pelo Santo Papa Francisco:
Amém? Irmão petista? Odeias a mídia? Odêêêêêio!!
Mídia? Imprensa? Tudo é perfídia!
Quero é minha recompensa!
Não sou peixe-lobo,
Sou sim 1 apedeuta.
Odeio Rede-Globo.
Sem opinião de jornalista traíra, são PiG golpistas.
Do PCdoB amo Jandira,
Na cultura Ipojuca
Amo e divulgo,
Tudo que é porralouca
Depois da meia-noite urubu vira frango,
semeio tudo que é barango.
Vem na minha companheiro!
Só não faz pergunta difícil.
Não sou artilheiro,
sou como mulher fácil.
Mas adoro é dinheiro.
Senhor, fazei de mim
1 instrumento da corrupção
e do golpe a Constituição.
Onde tiver gorjeta,
que eu encha maleta.
Que seja minha sina receber propina.
E se houver mutreta que eu mame na teta.
Amém?
Améééééééééééééééééééééééém!
Francisco
30/10/2018 - 12h59
Bacana, mas agora, á falta do bafômetro, faça o 4 com as pernas.
Marcus Padilha
30/10/2018 - 14h38
Responsável é o Ciro, né, que só pensa no próprio cu!
ELOSSANDRO DE SOUZA E BORGES
29/10/2018 - 17h54
Ciro deve se desvencilhar de uma vez por todas dessa mácula que é.o PT e trilhar seu caminho independente até 2022. Lula morreu e com ele o PT.
Olavo
30/10/2018 - 07h24
ciro, o Pôncio Pilatos, e o PDT aliado do sartório no RS que destruiu o estado; cujo boa parte votou a favor do golpe de estado e votou em bolsonaro?
Marcus Padilha
30/10/2018 - 14h39
Ciro, o coroné traíra?
Miguel do Rosário
30/10/2018 - 15h21
ainda está nessa de “coroné”? até quando vai esse ódio irracional dos petistas contra Ciro? leia o meu último post.
CAR-POA
29/10/2018 - 17h36
FUI CENSURADO NO OUTRO POST.
CONTINUO A PENSAR EXTAMENTE O QUE VC ME CENSUROU MIGUEL,ELE E OCIRO SE MERECEM,FAZEM UMA BELA DUPLA DE COISA INÚTIL.
VAI ME CENSURAR ????
Francisco
29/10/2018 - 16h18
Os golpistas utilizando arsenal mais que pesado e bases poderosas, entre elas o judiciário e a mídia monopólio, através de operação lançada em março de 2014, tornaram diuturna, seletiva e sistemática, a sempre existente perseguição ao PT e suas lideranças, agora com dois objetivos imediatos: apear o PT do governo e criminaliza-lo jurídica e midiaticamente, junto com as lideranças, de tal forma que pudessem elimina-lo do cenário político brasileiro para sempre.
A operação ‘lava jato’, durante 2014, tentou através de investida investigatória sobre a Petrobras, criar condições para apear o PT do poder via votos com Aécio, não conseguindo mesmo com o expediente, “Eles Sabiam”, da famosa capa da Veja, á véspera da votação.
Prosseguiram à missão em 2015, criando condições para em 2016 darem o golpe jurídico-midiático que apeou Dilma e o PT do governo. Em 2017, acusaram e condenaram Lula, prendendo-o em 2018 para inviabiliza-lo como candidato a presidente e, mesmo assim, não conseguiram o intento de extinguirem o PT, que não apenas encurralou-os na eleição a ponto de terem que engolir Bolsonaro, com tudo que isso implica, como elegeu a maior bancada de parlamentares e governadores e colocou na disputa de segundo turno, Haddad, que substituiu Lula ‘impedido’ (pois liderava com possibilidade de vencer no primeiro turno), a três semanas do primeiro turno, obtendo mais de 47 milhões de votos contra Bolsonaro com 57 milhões de votos.
Alguém precisa avisar Wanderley Guilherme que, se nem toda a mega organização lavajateira “COM TUDO” conseguiu, após 4 anos de intensa razia, extinguir o PT e fazer de Lula um ‘morto político’, não será ele que conseguirá, pelo simples fato que o PT é, e sempre foi, a ideia que junta sonhos que se sonham juntos em corações e mentes de milhões de brasileiros, por todo o país, e que Lula, além da maior personagem política da história do Brasil, também incorpora-se quanto ideia na alma petista de toda essa ‘brava gente’.
Avisem-no também que se o jurídico lavajateiro desse triste tempo, junto com a mídia parceira e as medíocres personagens dessa farsa jurídica pensada fora do país, será mancha escura no Brasil futuro e não outro destino terão os que pensam-se espertos em artifícios para extinguir o PT e junto decretar a morte da ideia Lula, que não morre enquanto viva em nossos corações e mentes.
Pode tirar o cavalinho…, pois se poderosos não conseguiram, não será um ou dois rancorosos, que conseguirão.
ronaldoxxx
29/10/2018 - 16h10
Mais uma vez parabens Miguel!! claro que tudo que falei nao serve pra vc…por isso estou sempre vendo e comentando em seu blog!!
ronaldoxxx
29/10/2018 - 15h57
O que eu maios quero saber agora e sobre o dono do instituto vox populi.cut!!
quem vai explicar a safadeza da divulgacao dia antes da eleicao de que estava voto a voto incriveis e absurdos 50 a 50 %%.
Nao gosto de ser tratado como gado, burro e analfabeto politico…da datafalha eu ja esperava isso..nunca acreditei que haddad teria 51 a 49 dia 27 contra bolsonaro na capital!!Agora tenho vergonha de dizer que sou progressista e bancamos um instituto vagaba como esse para fazer essas palhacadas.Quantas vezes meu candidato ciro nao foi prejudicado por esses falsos institutos desde o inicio da campanha em prol do pt!!
ELEITOR PROGRESSISTA NAO E TAPADO E SEM SANGUE NAS VEIAS PRA TER QUE FICAR SENDO TUTELADO E ENGANADO DIAS ANTES DA ELEICAO…TOMEM VERGONHA NA CARA!!!
RONALDOXXX
29/10/2018 - 16h07
O brasil 247, tijolaco e diario do centro do pt , tb sao outros…ficam dia inteiro postando 10, 15 20 materias normalmente fantasiosas sobre o mesmo tema sempre omitindo, distorcendo ou supervalorizando algo..pensam que somos sem cerebros?
vcs acham que nenhum de nos tb procura informacoes em outros veiculos para confirmar a veracidade…??eu mesmo entro no estado, folha, globo, jovem pan…todos, mesmo sem gostar…pq nao quero ser refem de nenhum veiculo de imprensa…seja de direita ou seja de esquerda!!
PAREM DE NOS TRATAR COMO OTARIOS QUE DEVEM SER TUTELADOS E DIRECIONADOS !!so postem a verdade e ponto final!! Nos que temos que saber como ler a noticia e nao vcs ditarem como devemos ler!!
to de saco cheio disso tudo!!
Ciro 2022..e naoadianta ja ficarem pregando como no 247 que haddad ja se proontificou a ser lider da oposicao…viu 247?? Nos que iremos decidir sobre isso e nao suas manchetes deturbadas!!!
Doda
29/10/2018 - 17h03
Ronaldo, o Brasil247 é um antro de fascistas!!!
Alan Cepile
29/10/2018 - 18h42
O brasil247 é um antro de idiotas, vivem num mundo fantasioso, uma bolha que o Mano Brown desnudou no seu discurso.
Francisco
29/10/2018 - 17h36
Seu “desabafo-comentário” é mais do que pertinente. Sinto-me assim, também.
Quando, eventualmente, vou ao DCM, Brasil 247 ou mesmo Tijolaço, sinto-me como uma criança que precisa ser guiada por ideólogos de “grande responsabilidade”.
Qualquer crítica ao partido-oráculo do campo progressista é vista/tratada como suprema heresia.
A autocrítica… bem, agora não, é inconveniente, e daqui a dois anos também não, pois teremos eleições, daqui a quatro anos nem pensar, para não facilitar a vida do Coiso ou do João Dória.
Que pensamento crítico pode ser construído dessa forma?
ELOSSANDRO DE SOUZA E BORGES
29/10/2018 - 17h56
Correto. O PT faz o mesmo que seus adversários e mais cretino ainda: se faz de inocente!
Zé dos Bagos
30/10/2018 - 07h49
Muito bem… Ciro progressista… os movimentos sociais fogem do coroné como o diabo foge da cruz. Antes que da missa do galo o PDT já vai estar compondo o governo Bolsonaro. ( expulsando membros ? )
O Ciro além de antipático quer levar essa onda mais quatro anos assim enjoadinho. Se tem um político dependente do PT esse chama-se Ciro. Pois não há uma declaração autônoma dele. Todas elas tem um vínculo de esculhambar o PT. A história, o tempo inexorável, vai comprovando esse definhamento por causa de uma birra estúpida de um homem com até qualidades.
sempre Voltaço
29/10/2018 - 14h41
Miguel te admiro muito, leio diariamente o cafezinho, mas deixa esse prof. Wanderlei na geladeira. Ele é fraco demais. Exemplo da entrevista:
1. Incluiria toda a oposição, mas não COMO REPRESENTANTES DOS PARTIDOS, como pessoas, a integrar uma instituição civil não partidária.
2. Sim. E TEM QUE trazer o PSDB. Uma grande frente anti-governo de ocupação que englobe todos os derrotados nessa eleição.
Entendeu???
Adamo
29/10/2018 - 14h23
Rincão bolsonarista em SC vive fortemente armado e rejeita passado negro
Com nome, hino e brasão que celebram a Abolição, Treze de Maio reivindica colonização italiana
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/rincao-bolsonarista-em-sc-vive-fortemente-armado-e-rejeita-passado-negro.shtml
Ari
29/10/2018 - 14h16
Sugiro a leitura da entrevista do Stedile no Brasil de Fato,sem o ranso deste Wanderley e com a vivência de quem, ao longo da vida, teve participação ativa nas lutas populares
CAR-POA
29/10/2018 - 13h53
—-Haddad não seria Lula. Dilma foi Lula. Fez um grande governo. Agora o Lula está acabado. Não lidera mais a esquerda. Quando deixou de ser candidato, passou uma semana ali no noticiário depois ninguém mais falou nele. E ele sabia que isso ia acontecer. Ninguém mais disse ‘Eu sou Lula’. Acho que ele leu isso.———–
CANALHA,!!!!!ENQUANTO O CARA COME UMA CADEIA QUE PODIA TER EVITADO ,ESTE CANALHA ENGANADOR DE PÚBERES QUE ACREDITAM NAS SUAS BOBAGENS,FALÁCIAS,INVERDADES,POSA DE “INTELECTUAL ESQUERDISTA”.
IMORAL E CANALHA ,NA TUA IDADE NEM SEQUER FOSTE ABENÇOADO PELA SABEDORÍA E A SENILIDADE AVANÇA AO PONTO DE TER PERDIDO NOÇÃO DA TUA CANALHICE
Ari
29/10/2018 - 13h49
“Eu sabia”. Esperava que demorasse mais para este discurso
Olavo
29/10/2018 - 13h41
os profetas do acontecido em cartaz.
Reginaldo Gomes
29/10/2018 - 13h34
WALL STREET – A RESISTÊNCIA
Não é intrigante porque o povo não se revolta com a lógica perversa do mercado financeiro?
Pouquíssimas pessoas trilionárias e 8 bilhões de de pessoas pobres e todo mundo concorda com isso!!
No Brasil a mesma coisa ; poucos ganhadores e milhões de perdedores; porque é assim????
Porque o povo não acaba com isso????
Num é intrigante????
RESPOSTA : ” É POR CAUSA DO FUTEBOL!!!!!!!!!!!!”
Tá tirando com a minha cara !!! Futebol!!!! Não acredito!!!!
Pode acreditar , o futebol tem a mesma lógica fundamental essencial do mercado financeiro, por isso o sustenta!!!!
Presta atenção que é importante!
Imagine o campeonato brasileiro ; dele participam dezenas de times e milhões de torcedores e o que acontece no final do campeonato?
Acontece o mesmo que acontece no mercado financeiro: poucos vencedores e milhões de perdedores!!!! Só um time e torcida que vence!!! Percebe????????????????????
É uma consciência importante !
O povo tolera wall street e sua lógica criminosa, por causa do futebol, carnaval , olimpíadas, copa do mundo, realit show, e várias outras bobagens.
Percebe também , porque todas as religiões são perseguidas????
Todos que participam de uma missa , culto , reuniões para celebração a Deus e a Jesus Cristo , no final , TODOS SAEM VITORIOSOS, TODOS VENCEM!!!!!!
Wall street é derrotada só por Jesus Cristo, só DEUS vence a guerra híbrida!!!!
Marcus Padilha
29/10/2018 - 12h53
Acabou. Ninguém foi votar com um fuzil na cabeça. Se é isso que o povo quer para o Brasil, então merece um sonoro “foda-se”.
Bozo & Andrade Artigos para Festas Infantis
29/10/2018 - 12h32
Se noção de ataque à democracia por meio de instrumentos da própria “democracia liberal representativa”, exposta por Prof. Wanderley, parece ideia disparatada para aqueles que enxergam no autoritarismo e na violência única e exclusivamente fascismo, lembramos que Prof. Luís Felipe Miguel (ardoroso defensor do petismo, embora, no primeiro turno, tenha votado em Boulos, presumível herdeiro de Lula… só que não) tem teorizado há bastante tempo sobre isso. E também filósofo italiano Domenico Losurdo escreveu obra de fôlego sobre o tema (Democracia ou Bonapartismo).
Carlos Lima
29/10/2018 - 12h24
Caro Miguel, você hoje é um dos nossos melhores jornalistas digitais, tempos de dores, tempos de resistência. Agora, sejamos sinceros, Prof. Wanderley até pareceu brincadeira minou o Prof. Haddad o tempo inteiro e o Ciro “amarelou” para não ir no popular “galinhou”. Os dois saíram nanicos do processo eleitoral 2018. Mentira tem perna curta, omissão não tem perna, e o medo e o rancor refletem o que somos, quem pensa com o fígado a mente será sempre amarga. De minha parte todos tem o meu perdão ou desculpa, porém com a História é outra coisa. Quando eu dizia que o Ciro não agregava, alguns duvidavam, mas como o tempo é mãe de todas as coisas, a conta sempre vem, para todos, e por fim floresceram e não eram flores que se cheiram.
Miguel do Rosário
29/10/2018 - 12h27
Prezado Carlos, obrigado pelas palavras. Ainda iremos discutir muito, ao longo dos próximos anos, os erros e acertos das nossas lideranças políticas. E não apenas de Ciro.
Alice
29/10/2018 - 12h19
Nas redes sociais deputada bolsonarista incita alunos a delatar professores.
Muito feio.
Renato
29/10/2018 - 13h32
Professor que não vai à aula para ensinar ( e há muitos ), mas para doutrinar tem que , não só ser denunciado, mas também punido !
Ari
29/10/2018 - 13h47
Não seria o caso de colocá-lo no Paulo de Arara para ele aprender?
Fran
29/10/2018 - 17h14
Os que voxê alega que não ensinam provavelmente estavam todos nas escolas
em que você estudou. Pois esta claro que tu não aprendeu nada;
Paulo
29/10/2018 - 18h18
Alice, a doutrinação esquerdista existe nas escolas públicas e particulares. Bolsonaro não criou isso, apenas se aproveitou politicamente, ao denunciá-la. Vejo pelo que meus filhos adolescentes relatam. Coincidentemente, hoje meu filho de 13 anos me traz a seguinte história: uma professora, que havia organizado um seminário para alunos de (pasmem!) 10 anos, com o sugestivo tema “A (TRANS) FORMAÇÃO”, que versava (veja você!) sobre política inclusiva para crianças “trans”, acorreu à sua sala para intimidar os alunos – eis que uma mãe de um colega dele, da mesma sala, havia buscado maiores informações na direção da escola acerca do tal seminário – e os ameaçou (a professora) aos brados de que ” ‘fake news’ é crime!” Já meu outro filho, de 17 anos, têm relatado que professores até chegaram a recomendar o voto em Haddad. Isso não é escola democrática! Hegemonia cultural de Gramsci na veia…
Roberto
29/10/2018 - 12h11
Distopia.
Carlos Lima
29/10/2018 - 12h09
Caro Miguel, você hoje é um dos nossos melhores jornalistas digitais, tempos de dores, tempos de resistência. Agora, sejamos sinceros, Prof. Wanderley até pareceu brincadeira minou o Prof. Haddad o tempo inteiro e o Ciro “amarelou” para não ir no popular “galinhou”. Os dois saíram nanicos do processo eleitoral 2018. Mentira tem perna curta, omissão não tem perna, e o medo e o rancor refletem o que somos, quem pensa com o fígado a mente será sempre amarga. De minha parte todos tem o meu perdão ou desculpa, porém com a História é outra coisa. Quando eu dizia que o Ciro não agregava, alguns duvidavam, mas como o tempo é mãe de todas as coisas, a conta sempre vem, para todos e por fim floresceram e não eram flores que se cheiram.
José Zimmermann Filho
29/10/2018 - 12h08
Sobre 1964, qual a chance de errar prever golpe no Brasil? Lembro de barato meu pai, tios e amigos murmurando sobre um golpe a caminho, anos antes. E sobre o Ciro, o que garante que ganharia mesmo com o apoio do Lula, se o ódio a ele e o PT é que elegeram Bolsonaro? Acerta sobre Haddad. Que líder petista é esse que elogia Sérgio Moro, e acha que golpe é uma palavra um pouco dura, para o afastamento de Dilma. Por mim seria expulso do partido.
G. Esteves
29/10/2018 - 12h02
Se o professor não consegue ver com o nazifacismo evoluiu, como nunca deixou de exisitir e de como opera. Sinto muito.
Benoit
29/10/2018 - 17h33
Como é que ele evoluiu e desapareceu?
Bozo & Andrade Artigos para Festas Infantis
29/10/2018 - 12h01
Lamentamos que os alertas prévios do Prof. Wanderley Guilherme dos Santos, grande estudioso da cidadania brasileira, tenham caído em ouvidos surdos.
Para os que encaram a Política com paixão clubista, aos modos do futebol, as considerações do Prof. Wanderley jamais poderão ser compreendidas. Desse ponto de vista estritamente partidário, quando ele defendia os governos petistas dos ataques mais conservadores, estava certo; de 2017, para cá, no entanto, extraviou-se. De modo análogo, Joaquim Barbosa era bom, depois tornou-se mal, agora é (está) novamente bom. E assim por diante.
Triste vermos no que se tornou a esquerda brasileira. Há muito para reconstruir. Ainda bem que o candidato Haddad fez do livro um dos símbolos da sua campanha. Já é um (bom) começo…
CezarR
29/10/2018 - 11h52
Faltam mais caras como esse. Espetacular análise do cara que previu 64.
Olinto
29/10/2018 - 11h47
Fake News aqui é apenas uma das pontas de lança da guerra híbrida pró unilateralismo global dos EUA em curso. Fundamentar o discurso desconsiderando-a, é o mesmo que acreditar que o Ciro seria o candidato marcado para vencer, que todos os votos bolsonaristas foram racionais por conhecimento do seu programa de governo, que o Face nada teve a ver com a derrota de Hillary Clinton, que a Bacia do Orenoco não é o próximo alvo, etc. Aaaffff
devanir marchioli
29/10/2018 - 11h42
Grande análise, uma pena que os burocráticos do PT não entendem ou não querem entender o que está acontecendo com o país. Eles colocaram tudo a perder numa estratégia maluca que só visava a perpetuação ao poder do PT, agora vamos ter que aguentar um governo fascista por anos.