No primeiro turno, depois da participação desastrosa de Bolsonaro em dois debates, a sua campanha disse que ele não compareceria a mais nenhum por causa do “tempo escasso”.
Depois, os cuidados médicos se tornaram a justificativa perfeita para não debater com os oponentes. Fazer live, dar entrevistas, visitar quartéis, tudo bem. Já discutir as propostas para o país com outro candidato não tem como, imagine.
Quando os médicos estavam prestes a liberar sua participação, Bolsonaro disse que mesmo assim poderia não participar dos debates “por estratégia”. Também falava que não queria “debater com um poste”.
Depois da liberação médica, Bolsonaro acrescentou mais uma desculpa ao seu arsenal: medo de sofrer um atentado.
Segundo o general da reserva Augusto Heleno, “ele está realmente ameaçado, não é um mero tiro de snipper, é um atentado terrorista onde tem uma organização criminosa – que não vou citar o nome por motivos óbvios – envolvida, comprovada por mensagens, por escutas telefônicas, então isso é absolutamente verídico”.
Hum…
Não sei vocês, mas eu sempre desconfiei de quem dá muita justificativa pra deixar de fazer alguma coisa. Normalmente, o que está por trás das desculpas é medo, mesmo.
É positivamente esquisito o candidato mais “machão” da história arregar para um simples debate.