Jair Bolsonaro segue à frente com 57% dos votos válidos; Fernando Haddad tem 43%
Em nova pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido da TV Globo e do jornal O Estado de S. Paulo, Jair Bolsonaro (PSL) segue à frente no segundo turno da disputa pela Presidência da República com 57% dos votos válidos (tinha 59%), enquanto Fernando Haddad atinge 43% (eram 41%). O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.
Considerando os votos totais, Jair Bolsonaro tem 50% das citações (eram 52%) e Fernando Haddad, do PT, alcança 37% das menções entre os eleitores brasileiros (mesma intenção de voto verificada anteriormente). Aqueles que declaram votar em branco ou anular o voto somam 10% e os que não sabem ou não respondem totalizam 3% (eram 9% e 2%).
Paulo
24/10/2018 - 18h39
Agora, vai!
Serg1o Se7e
24/10/2018 - 15h45
Não sou bom em contas, portanto peço que quem entende avalie se as contas que fiz estão corretas.
No primeiro turno foram 107.050.673 (91,21%) de votos válidos.
Vou simular o segundo turno usando essa quantidade de votos válidos e aplicar o resultado da pesquisa. Teríamos:
Bozo: 57% – 61.018.884 votos
Poste: 43% – 46.031.789 votos
Daí estou vendo o pessoas discutir rejeição, quem caiu, quem subiu…. percentuais de vantagem ou desvantagem….
Muita punhetação!
A conta é simples: a diferença tem de ser de 0,0000009%, que é o equivalente a 1 mísero voto dos 107.050.673. Ou seja, o Bozo, nessa simulação, precisa de 53.525.337,5 votos (50% +1).
Não importa a quantidade de gols, fazendo um a mais que o adversário o time ganha o jogo.
paulo
24/10/2018 - 13h11
O título está corretíssimo, foi a vantagem que diminuiu, não o candidato do PT quem angariou votos como querem crer alguns incautos.
Como já havia dito aqui, não há, ou haverá, qualquer conversão direta de votos de Bolsonaro para Haddad, pois as duas candidaturas são totalmente antagônicas. Se vc se decide por um, não vai ler uma noticia e votar no outro. O máximo que acontecerá será uma acréscimo de brancos e nulos.
Percebam que Haddad permanece com os mesmos 37% da outra pesquisa nos votos totais, ainda que sua rejeição tenha caído e a de Bolsonaro tenha subido.
O que aconteceu foi uma variação negativa de Bolsonaro, (dentro da margem de erro, diga-se), em dois pontos percentuais, e um acréscimo de brancos e nulos, não de votos no candidato Haddad.
Tal ocorrência pode indicar o teto do candidato do PT, que mesmo tendo obtido sucesso em aumentar a rejeição de seu oponente, não conseguiu angariar tais votos, dada sua rejeição também arraigada no próprio eleitorado.
Pra tornar a situação ainda mais difícil neste fim de ciclo eleitoral, como essa variação se deu absolutamente dentro da margem de erro, pode ser que ela sequer tenha ocorrido (poderia já ser assim na anterior, ou, foi só um desvio estatístico) o que denota a necessidade de mais duas pesquisas para verificar se temos uma tendência ou se tivemos apenas uma ocorrência estatística normal.
DE qualquer forma, somente tendo essa pesquisa em foco, mesmo a queda da preferência do candidato Bolsonaro não demonstra qualquer possibilidade de virada de Haddad, eis que esses votos não foram para o seu campo, sendo ressaltado que, excluído o fenômeno/exceção Alckmin em 2006, na história de eleições de dois turnos não há registro de candidato que tenha obtido menos votos no segundo turno do que àqueles que já obtivera no primeiro.
Tendo isso em vista, o suposto teto de 37% do eleitorado, confirmado nas duas ultimas pesquisas IBOPE, mesmo com variação de margem de erro, não se faz maior que votação já obtida por Bolsonaro em primeiro turno, de 46,03%, o que denota a manutenção da situação até o deslinde do pleito.
Francisco
24/10/2018 - 14h14
Divertido, o desinformado pensa que estatística se entorta pelo texto, por não saber o que conta de fato nas ditas, são as tendências que não enganam, indicam o caminho:
Voto espontâneo: diferença anterior de 16% cai para 9%, 5% a menos de Bolsonaro e 2% a mais de Haddad, reduzindo a pó a argumentação de uma nota só do desinformado da hora.
Rejeição: diferença anterior de 12%, passa agora a empate, com Bolsonaro aumentando-a em 5% e Haddad diminuindo-a em 6%.
E por hora nem alonguemos o ‘Entre tombo & crescimento’, do cavalo de pau que está ocorrendo entre os evangélicos e que ‘quinta’, tem mais Vox, que indicará para onde correrão, até sábado, os demais institutos de pesquisa.
Paulo
24/10/2018 - 15h15
Bom, por mais que a espontânea tenha reduzido a diferença, ou que Haddad tenha reduzido um pouco a rejeição, o fato inexorável é que um teto foi aparentemente estabelecido: 37% dos eleitores no total. Como esse teto ainda é menor que o resultado obtido no primeiro turno pelo outro candidato, uma suposta virada, hoje, se trata de estória da carochinha. Lembrando que vc pode até acreditar em duendes, o problema é fazer os duendes acreditarem em você.
Marcelo
24/10/2018 - 15h32
Os institutos correrão para o Vox? Bem, nesse 1º turno aconteceu o contrário: o Vox chegou a mostrar Haddad líder e 4 pontos acima de Bolsonaro. Os petistas logo diziam que os outros institutos iriam “correr atrás” e acompanhar o Vox. Resultado: o Vox é que passou a “correr atrás” dos outros, já eliminando a possibilidade de Haddad líder.
degas
24/10/2018 - 12h05
O Ibope também desmente a fake new dos petistas da Folha sobre o Whatsapp. Perguntando sobre mensagens políticas no aplicativo na última semana, as respostas foram:
73% não recebeu.
18% recebeu do Adad.
18% recebeu do Bolsonaro.
15% recebeu de outros.
Entre os 27% que receberam, apenas 25% (6,75% do total) disse que isso interferiu em sua decisão.
Francisco
24/10/2018 - 12h04
Divertido, Cafezinho!
A espontânea mostra queda de 7% na diferença que era de 16% e agora é de 9%, ou seja, efetivamente considerando-se a dupla partida dos votos quando dois candidatos, 4,5%, sem considerar os 13% de nulos/brancos e indecisos dos votos totais.
A rejeição mostra queda de 11%, com a rejeição de Bolsonaro subindo 5% e a de Haddad caindo 6%, tornando-os empatados em rejeição, com forte viés, de alta de Bolsonaro e queda de Haddad.
Em votos válidos a diferença caiu para 14% e efetivamente 7%, sem considerar os 13% de nulos/brancos e indecisos dos votos totais.
Em resumo, como no primeiro turno os institutos ajustam-se ao Vox, que na quinta-feira mostrará os dois aproximando-se do empate, em função dos fortes viés de queda de Bolsonaro em onda pela democracia que cresce geometricamente, basta por a cabeça para fora da bolha reacionária de esquerda.
Francisco
24/10/2018 - 12h10
E só estamos iniciando a quarta-feira, em eleição que decide-se em poucas horas.
Miguel, para combater “O horror! O horror!”, sempre é tempo de ser bem vindo, basta mover-se à frente e juntar-se a razão maior.
Vamos lutar pelo Brasil que queremos e vencer o ódio, o cafajestismo e a violência.
Alexandre Neres
24/10/2018 - 13h37
Mais uma análise da série Rubens Ricupero. O que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde.
Francisco
24/10/2018 - 14h24
Vamos lá sabichão de tigela vazia, aponte um número divulgado até o momento sobre a pesquisa, em relação a série, cuja tendência seja desfavorável a Haddad e que não tenha sido abordado no comentário?
Alexandre Neres
24/10/2018 - 17h00
Prezado Francisco, desculpe-me, não me expliquei direito. Pra mim, teus comentários expuseram a análise do Miguel do Rosário, deixando evidente que ele explora apenas os aspectos que lhe convêm.
Marcelo
24/10/2018 - 15h35
Nenhum instituto se ajustou ao Vox, seu doido de pedra. O Vox foi quem se ajustou aos outros institutos de pesquisa. O Vox chegou a mostrar a mostrar Haddad em PRIMEIRO (coisa que nem chegou perto de conseguir no 1 turno). Com o tempo o Vox teve de admitir Bolsonaro 13 pontos à frente
http://www.pt.org.br/cut-vox-haddad-assume-lideranca-na-corrida-presidencial/
Sebastião
24/10/2018 - 11h55
Você que gosta de fazer análise sobre pesquisas, aguardaremos sobre essa, Miguel. Um detalhes dessa pesquisa é o aumento da rejeição a Bolsonaro e a diminuição da rejeição a Haddad. Assim como o aumento da espontânea a Haddad e a diminuição da espontânea a Bolsonaro. Sãos esses dois detalhes, que decidem a eleição nos 45 minutos do segundo tempo. Ou seja: OS VOTOS DE BOLSONARO NÃO ESTÃO TÃO CONSOLIDADOS QUANTO PARECE. E, a virada tende a acontecer, sim. Gostem os eleitores de Bolsonaro ou não?!
degas
24/10/2018 - 11h46
Metade da “queda de quatro pontos” do Ibope se deve apenas ao arredondamento dos votos válidos, calculados sem casas decimais.
Nos votos totais, Bolsonaro foi de 52 para 50 e o Kitgay estacionou em 37.
Nos válidos, o placar passou de 59 x 41 para 57 x 43. Mas se você arredondasse de meio em meio ponto, estes números seriam 58,5 x 41,5 e 57,5 x 42,5.