Sondagem eleitoral realizada entre os dias 14 e 16 de outubro, pelo Paraná Pesquisas, mostra o candidato Jair Bolsonaro com 70,8% dos votos válidos no estado do Rio de Janeiro. Haddad tem 29%.
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Chama atenção ainda o grau de rejeição ao petista: 64% dos eleitores fluminenses disseram que não votariam “de jeito nenhum” nele.
Obviamente, a rejeição não é inteiramente contra Haddad, que pouca gente conhece no Rio, mas contra o PT, que governou o país por 13 anos e que tem se mantido no olho do furacão de intermináveis escândalos de corrupção.
Não importa, em política, que esses escândalos sejam, em grande parte, artificiais e midiáticos, e sim que eles produziram, na percepção social do eleitor, uma enorme rejeição contra o partido.
Essa é a razão pela qual precisamos construir, desde já, uma oposição a Bolsonaro que não tenha essa rejeição. Por isso, são injustos os ataques petistas a Ciro por não subir no palanque com Haddad.
É preciso que reste ao menos uma liderança política de esquerda que não seja contaminada pela rejeição monstruosa (exagerada, midiática, mas infelizmente real) do PT.