Primeira pesquisa do segundo turno mostra Jair Bolsonaro 18 pontos percentuais à frente de Fernando Haddad nos votos válidos
Na primeira pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência no segundo turno da eleição para presidente da República, sob encomenda da TV Globo e do jornal O Estado de São Paulo, Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa com 59% dos votos válidos e Fernando Haddad atinge 41%. O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.
VOTOS VÁLIDOS: JAIR BOLSONARO 59% X FERNANDO HADDAD 41%
Considerando os votos totais, Jair Bolsonaro têm 52% das intenções de voto e Fernando Haddad, do PT, alcança 37% das menções entre os eleitores brasileiros. Aqueles que declaram votar em branco ou anular o voto somam 9% e os que não sabem ou não respondem totalizam 2%.
vicente
16/10/2018 - 08h00
Complicado. Quase irreversível. Se a tragédia acontecer, será um aprendizado pra essa gente que insuflou ódio na população desde 2003 achando que era só tirar o PT.
Bem fez o PT que se manteve na disputa. Se o PT tivesse apoiado Ciro Gomes, nada nos indica que este venceria o coiso e o futuro do PT, único partido do Brasil ainda de pé (apesar de ser o mais atacado), seria o fim. Com a mobilização petista, ainda nos resta uma organização para enfrentar a longa noite que se aproxima.
Serg1o Se7e
16/10/2018 - 12h01
pt ainda de pé?
Acho que você olhou os resultados do primeiro turno de alguma outra eleição passada….
foo
16/10/2018 - 04h17
A situação está muito complicada, e, a essa altura, parece cada vez mais difícil de reverter.
É difícil, pois do outro lado não há o menor escrúpulo. Eles apelam para os instintos mais baixos, de medo e ódio.
O que nós podemos fazer é continuar conversando, tentando mudar voto por voto, até o dia D.
Serg1o Se7e
16/10/2018 - 12h03
Apelam mesmo!
Tanto apelaram que rolou até facada!
ops!
Damião Bonfim
15/10/2018 - 23h03
Desde muito cedo, Bolsonaro cresceu discursando contra o PT (como se esse fosse o responsável por toda corrupção no País). Com o flerte da sociedade à Justiça (que também investia contra o partido), nada parecia favorável à estrela.
Ao insistir em lança candidatura ao Planalto, o que o PT conseguiu (como ninguém conseguiria) foi dar contexto (e munição) ao discurso de Bolsonaro, cujo teor depende irremediavelmente do PT. Sem PT, talvez o “mito” continuaria sendo um mito, mas não seria uma realidade. Nesse sentido, os quase 60% de votos válidos a ele, segundo as pesquisas registradas projetam, nada mais são que resultado de um plebiscito sobre a volta do PT ao Poder. E a resposta, por ora, parece ser NÃO!
Depois da eleição, o povo vai pensar em Bolsonaro – e mais ainda, quando ele der início ao seu governo. Se é que ele sabe o que fará. Pela campanha, não é possível saber, porque ele não discute, não aprofunda nada e anseia que todos votem nele no escuro.
Da nossa parte, por respeito ao País, resta-nos dar o voto de confiança em Haddad, para que “não pequemos por omissão”, já que aos nossos olhos, o passado está bem ali.
Imaginem termos de aturar um provável discurso de posse a exaltar torturadores e a dizer que fomos libertos do comunismo! É a eleição de um personagem que parece fascinar pela ignorância com que representa a consciência política de um povo que não sabe lidar com a democracia, e que por isso acha que qualquer um pode cuidar dela.
Ou alguém está votando em Bolsonaro por causa de seu programa de governo, de sua eloquência, visão de País e percepção das reais demandas da sociedade? Nesse sentido, realmente, para que debate? Não se está discutindo País, mas questões morais, de costume e medos. Se o País estivesse mesmo procurando escolher um Presidente, Bolsonaro nem seria assunto.
Serg1o Se7e
16/10/2018 - 12h11
Damião, você falou “pela campanha, não é possível saber, porque ele não discute, não aprofunda nada e anseia que todos votem nele no escuro”.
Programas de governo e debates não são bases sólidas para escolher um candidato.
Lembro você que em 2014, durante praticamente todo o ano, a então presidente Dilma AFIRMOU, CONFIRMOU E ASSINOU EMBAIXO que a economia ia bem, que não tínhamos de nos preocupar. Durante os debates ela foi contundente (se é que isso seja possível para ela….): não há crise!
Assim que assumiu em janeiro de 2015 (já um pouco após o segundo turno) nem preciso dizer tudo que aconteceu com nossa economia e conosco. Dilma mentiu descaradamente para ser reeleita e depois terminou de afundar o país.
O próprio presidiário Luis Inacio reconhece que ela foi um erro dele e para a economia do país.
De que adianta discutir se depois de assumir tudo pode mudar, ou pela mentira ou pelo contexto?
vinicius
15/10/2018 - 21h08
Parabéns PT. Parabéns.
devanir marchioli
15/10/2018 - 21h03
Haddad só esta cumprindo tabela neste segundo turno, depois da trágica manobra petista que colo do Bolsonaro esta eleição, tudo o que temos que fazer e já começar a pensar nas eleições de 2022, abandonar de vez o PT e Lula e começar a preparar a campanha de Ciro para aí ele liderar as forças progressistas
CezarR
15/10/2018 - 20h42
Ah, mas a culpa não é do PT, diz a colunista do Cafezinho. Certo, a culpa é do impeachment e da prisão injusta e não da leitura da conjuntura diante do impeachment e da prisão injusta….
Mariana T Noviello
16/10/2018 - 04h39
Não, ao contrário, é irônico!! A colunista diz, que quanto tudo isso acabar e o Coiso ganhar, neste clima que nós vivemos, ninguém vai precisar se preocupar pq os ataques são sempre contra o PT.