A primeira tsunami lulista aconteceu no início da semana passada, quando o PT anuncia, com grande estardalhaço, que Fernando Haddad será o substituto de Lula.
A segunda tsunami veio esta semana, quando aumentou o nível de conhecimento, por parte dos eleitores mais pobres, sobrem quem é o escolhido do ex-presidente.
Os únicos candidatos que não sucumbiram à onda Lula foram Bolsonaro, que é o anti-Lula por excelência, e que, portanto, cresce em paralelo ao avanço do petismo, e Ciro Gomes, que conseguiu se consolidar como uma alternativa viável à esquerda.
O Datafolha divulgado ontem, concluído na própria quarta-feira 19, trouxe Haddad um pouco menor do mostrado pelo Ibope e Ciro um pouco maior. Mas a sinalização é a mesma: avanço de Bolsonaro e Haddad e resistência de Ciro, que ainda está no jogo.
Marina mergulhou para 7%. Alckmin ficou parado, mas num patamar baixo, 9%. Ciro se segurou em 13%.
Bolsonaro oscilou 2 pontos para cima, para 28%, e Haddad continuou sua trajetória de alta, indo a 16%.
Nos números de segundo turno, Haddad melhorou muito seu desempenho e agora empata com Bolsonaro, mas quem pontua melhor é Ciro Gomes, que ganha com folga do deputado.
Num embate direto entre Ciro e Haddad, o primeiro ganharia com vantagem de 11 pontos.