Em levantamento feito entre os dias 9 e 13 de agosto, o Paraná Pesquisa apurou o impacto do apoio de Lula a Fernando Haddad na cabeça do eleitor.
A maioria 51% disse que o apoio de Lula não altera a vontade de votar em Haddad; outros 25% disseram que diminui.
Somando os dois, 76% dos entrevistados responderam que o apoio de Lula não altera / diminui sua vontade de votar no ex-prefeito de São Paulo.
19% disseram que o apoio de Lula aumenta a sua vontade de escolher Haddad. Esses é que podem garantir uma vaga de Haddad no segundo turno.
Ver a íntegra da pesquisa aqui.
Um quarto dos eleitores (25%) já entendeu que Haddad é o plano B de Lula.
A maioria dos brasileiros não acredita mais na candidatura Lula: 64% responderam que sua candidatura será impugnada pelo TSE. Entre os mais instruídos, com ensino superior, este percentual cresce para 78%.
Entre os menos instruídos também não há muita esperança na viabilidade da candidatura Lula: entre brasileiros com educação até o ensino fundamental, 55% acreditam que sua candidatura será impugnada.
Na sondagem de intenção de votos, houve algumas variações em relação a mesma pesquisa de julho, mas nada significativo. Lula subiu dois pontos, para 31% (tinha 29% em julho). Marina caiu de 9% para 8%. Alckmin e Ciro ficaram parados, com 6%.
No cenário sem Lula, Bolsonaro lidera com 24%, seguido de Marina, com 13% e Ciro Gomes, com 10%. Haddad tem 4%.
Bolsonaro e Ciro estão empatados em primeiro lugar no Nordeste, com 18% e 17%, respectivamente. Entre menos instruídos, até ensino fundamental, Marina Silva lidera a pesquisa com 18%, contra 16% de Bolsonaro e 10% de Ciro. Entre os mais instruídos, com ensino superior, Bolsonaro tem 27%; Ciro vem em segundo, com 13%.
A força principal de Bolsonaro está entre eleitorado mais jovem, até 24 anos, onde ele tem 28% dos votos. Marina também concentra nessa mesma faixa o seu melhor desempenho: 18%.
Ciro Gomes é mais forte entre eleitores com mais de 60 anos, onde pontua 14%, quase empatando com Bolsonaro, que tem 19% nessa faixa.