No Articulo 66
Critican a grupos políticos que siguen apoyando a la dictadura de Nicaragua
Podemos, partido de izquierda en España, lanza un fuerte comunicado contra el régimen de Ortega
Por Abixael Mogollón – julio 16, 2018
El partido político español Podemos lanzó un fuerte comunicado sobre la situación en Nicaragua. Titulado: Abajo el régimen Ortega-Murillo, hace una introducción a los hechos que se han vivido en Nicaragua desde el 18 de abril, fecha en la que estallaron las protestas contra las reformas al seguro social que Daniel Ortega intentaba imponer a los cotizantes y pensionados. La respuesta del régimen fue la violencia.
El grupo político de izquierda repudia la represión dirigida por las estructuras de Ortega. «La respuesta del gobierno ha sido una escalada represiva que ha provocado hasta la fecha más de trescientos muertos y miles de heridos, causados en su inmensa mayoría por las fuerzas policiales y las organizaciones armadas afines al gobierno».
El comunicado hace énfasis en la delicada situación de los derechos humanos en el país. Asimismo, toma como referencia los informes tanto de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH, de la Organización de Estados Americanos) como de otras organizaciones independientes de derechos humanos (Asociación Nicaragüense Pro-Derechos Humanos, Oficina del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos), documentos en los que queda evidenciado las violaciones del régimen Ortega-Murillo.
El partido de izquierda señala la marcha en solidaridad con las madres de abril, que se realizó el 30 de mayo; y el primer paro nacional de 24 horas, del 14 de junio. «Cabe destacar, como hitos en la movilización popular, la manifestación que se realizó el día 30 de mayo, día de la Madre, con una multitudinaria marcha donde se produjeron 14 muertes a manos de las fuerzas represivas; y el paro general, el 14 de junio, de seguimiento mayoritario en todos los sectores de la economía».
Los antecedentes
En el documento, Podemos desglosa una serie de «indicios de lo que se estaba fraguando en las entrañas de la sociedad nicaragüense». Según el partido español, el intento de construir un canal interoceánico en Nicaragua, el agotamiento de la financiación venezolana, y que se ignoró la progresiva conversión de la vida política en un remedo de democracia, fueron parte del coctel que se estaba haciendo para que la sociedad nicaragüense estallara.
«El resultado es un régimen cada vez más autócrata, una cleptocracia de hecho, en la que el estado y el marco institucional y legal se han ahormado a los intereses de la familia presidencial, ya sea suprimiendo la limitación de mandatos, o asignando la vicepresidencia del gobierno a la esposa del presidente».
Ortega debe renunciar
El comunicado del Circulo de Cooperación y Solidaridad internacional de Podemos, finaliza señalando que «cualquier salida digna y pacífica de la crisis pasa, inevitablemente, por la renuncia incondicional del actual gobierno y del aparato estatal orteguista».
El partido español critica fuertemente a los partidos de izquierda que siguen callados e incluso apoyan al régimen de Daniel Ortega y Rosario Murillo y denuncia que tras casi 3 meses de iniciadas las protestas y la represión a los medios de comunicación está dejando de informar de la crisis en Nicaragua. «Frente a una cierta izquierda dogmática y/o desinformada, que incluso ahora mantiene su apoyo a Ortega, desde el Círculo de Cooperación y Solidaridad Internacional de Podemos consideramos que esta es otra ocasión de demostrar nuestro internacionalismo solidario desde el apego a los hechos y a la defensa de los derechos humanos».
Podemos es un partido político español de izquierda, fue fundado el 11 de marzo de 2014 y es liderado por Pablo Iglesias Turrión. Desde su nacimiento, este partido ha sacudido la política española por su beligerancia y popularidad, logrando buenos resultados en las elecciones generales y teniendo varios escaños en el Congreso de los Diputados obtiene 71 escaños y el 21,11% de los votos en 2016.
William
18/07/2018 - 10h54
Décadas após protagonizar uma autêntica revolução popular contra a ditadura familiar dos Somoza, a Nicarágua volta a frequentar as manchetes mundiais. Desde abril deste ano, o regime autoritário de Daniel Ortega e Rosário Murillo enfrenta uma forte contestação nas ruas. A rebelião da juventude e do povo da Nicarágua, que já produziu centenas de mártires, clama por solidariedade internacional. Daqui do Brasil, ativistas nicaraguenses localizados em Porto Alegre, Pelotas, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e Brasília, em coordenação com outras organizações e pessoas solidárias com Nicarágua, divulgamos abaixo uma versão resumida do “Manifesto por uma Nicarágua Livre e Democrática”, impulsionado por históricos intelectuais e militantes revolucionários sandinistas, como Ernesto Cardenal, Gioconda Belli e Sergio Ramirez.
A fim de denunciar a escalada repressiva de Ortega e de visibilizar as legítimas demandas dos nossos irmãos centro-americanos, convocamos todos os brasileiros compromissados com a democracia a se juntarem ao seguinte manifesto, encaminhando um e-mail para solidariedadenicaragua@gmail.com com a mensagem “assino o manifesto” e indicando seu nome, cidade e profissão:
MANIFESTO POR UMA NICARÁGUA LIVRE E DEMOCRÁTICA
A revolução Sandinista, que derrotou a ditadura familiar dos Somoza na Nicarágua em julho de 1979, cumprirá no próximo ano quatro décadas. Foi o último sonho revolucionário perdido, a última esperança que se foi pelo sumidouro da história. Não foi fácil construir um país empobrecido pela ditadura em meio a um conflito marcado por uma guerra civil interna em plena Guerra Fria. Mas ao sandinismo o maior dano não foi ocasionado pela CIA. O que danificou foi a ganância de alguns de seus comandantes, especialmente Daniel Ortega Saavedra.
Em 2007, Ortega retornou à presidência do país. Graças a fraudes eleitorais denunciadas por organismos internacionais, seguiu fazendo isso até agora, violando a própria constituição que impede que uma mesma pessoa esteja à frente do país mais de dois mandatos. O que estamos vendo nestes dias na imprensa, as revoltas de milhares de nicaraguenses, não é mais que o resultado de quase 12 anos de deriva autoritária.
Não foi o rebaixamento das pensões que provocou a saída dos jovens às ruas. Isso foi somente a faísca. É mais de uma década de um governo que já nem sequer se preocupa em maquiar suas formas ditatoriais e antidemocráticas. As mãos de Ortega e Murillo se mancharam com o sangue de mais de três centenas de compatriotas: estudantes, camponeses, jornalistas, jovens, povo trabalhador das periferias urbanas.
Os nicaraguenses saíram às ruas para gritar “basta!”. Fizeram-no de maneira pacífica, mas o governo de Ortega e Murillo, através da polícia, forças antimotins e forças paramilitares estão a massacrá-los.
Ortega não respeitou os acordos estabelecidos no Diálogo Nacional, usando este espaço para ganhar tempo enquanto manteve ativa a repressão. Mais recentemente, líderes sociais que estão na mesa do diálogo começaram a ser perseguidos e assediados.
Há somente uma via para a solução pacífica e democrática da situação nicaraguense: é preciso interromper imediatamente a repressão de Daniel Ortega e Rosario Murillo e os crimes cometidos pelo casal contra o seu próprio povo merecem ser julgados por tribunais independentes.
Demandamos o fim do assédio contra líderes sociais e ativistas dos movimentos sociais, assim como o fim de prisões políticas, particularmente de jovens.
Os nicaraguenses merecem nossa solidariedade, que como escreveu Gioconda Belli é a ternura dos povos. Por isso, os signatários abaixo pedimos que a comunidade internacional repudie os massacres contra a juventude e o povo nicaraguense, abrindo os olhos e o caminho para a expressão democrática e livre da Nicarágua.
Assinaturas
1- Maria Mercedes Salgado, socióloga, São Paulo, SP
2- Isabel Martinez Artavia, cineasta, Rio de Janeiro, RJ
3- Ana Mercedes Sarria Icaza, professora, Porto Alegre, RS
4- Amalia E Fischer P, feminista e comunicadora, Rio de Janeiro, RJ
5- Edgar E. Sarria Icaza, médico, Porto Alegre, RS
6- William Héctor Gómez Soto, Professor, Pelotas, RS
7- Ana Marcela Sarria, terapeuta, Porto Alegre, RS
8- Humberto Meza, cientista político, nicaraguense, Rio de Janeiro, RJ
9- Zandra Arguello, psicóloga, Porto Alegre, RS
10- Cecilia Mendoza Vega, pequena empresária, Belo Horizonte, MG
11- Cecilia Medal, socióloga feminista, nicaraguense, Brasilia, DF
12- Caryl Schutze, Ingeniero Mecanico, Campinas, SP
13- Oscar Alejandro Flores Carrion, estudante, Campinas, SP
14- Daniel S. Lacerda, Professor, Porto Alegre, RS
15- Aneron de Ávila Canals, Médico, Porto Alegre, RS
16- Silvia Guerra Talavera, Administradora, Rio de Janeiro, RJ
17-Orfa Marcela Báez Arguello, Ingeniero Industrial, Cali, Colombia
18- Igor Pantoja, Sociólogo, Rio de Janeiro, RJ
19- Sonia Corrêa, Pesquisadora da ABIA e co-coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política, Rio de Janeiro, RJ
juan carlos flores de brito
18/07/2018 - 01h59
O mesmo Podemos q ficou em cima do muro sobre a questão da Catalunha?
Nunca se esqueçam;
De Marinas Silvas,Martas,Serras e FHCs,a América latina está cheia.
MBLs e Vem pra rua,nem se fala.
A AL não sofria um ataque tão feroz dos eua,desde a guerra fria.
ESQUERDA abre teu olho!!!
luis castro
17/07/2018 - 23h59
O que está acontecendo na Nicarágua é o mesmo que aconteceu recentemente na Venezuela, grupelhos violentos patrocinados pela CIA para desestabilizar os governos de esquerda da América. Primeiro foi a Venezuela, hoje a Nicarágua, amanhã quem sabe a Bolívia, já que nos outros países governados pela esquerda, na Argentina, a direita chegou pelo voto ao poder, no Brasil pelo golpe do judiciário, no Equador coaptaram os ex-aliado de Rafael Correa, antes houve o golpe judicial-parlamentar que derrubou Zelaia em Honduras e o bispo progressista do Paraguai, Agora esses grupelhos violentos não atuam em países governados pela direita como a Colômbia, Argentina, Paraguai, Honduras e no Brasil desapareceram depois da deposição da Dilma. Antes de chegarem na América, esses grupelhos atuaram no desmantelamento da Iugoslávia, na Primavera Árabe, na ex-República soviética da Ucrânia, tudo financiado e apoiado pelos Estados Unidos para manter o seu poder imperialista sobre os continentes hoje ameaçado pela pujança econômica da China e bélica da Rússia.
antipaneleiro
17/07/2018 - 23h27
Caro blogueiro, a foto do post não condiz com o subtítulo.
Mordaz
17/07/2018 - 18h30
Lamentável que o Podemos esteja se aliando ao imperialismo e às elites locais da Nicarágua nesse óbvio golpe por mudança de regime contra um governo legítimo (eleito com mais de 70% dos votos).
Leitura recomendada:
https://altamiroborges.blogspot.com/2018/04/golpismo-nicaraguense-tira-mascara.html
http://www.resistencia.cc/conheca-os-fios-do-complo-contra-a-nicaragua/
https://www.youtube.com/watch?v=nfLNCn3J5OQ