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Lula e a “vitória narrativa”

O Brasil está sob um golpe de Estado. O campo progressista está numa situação vulnerável, com seu maior líder preso. Não estou seguro se a confusão de ontem, o solta-e-prende de Lula, teve como resultado uma “vitória narrativa” para Lula ou o PT, como tenho lido por aí. Ademais, essas “vitórias narrativas” que só resultam […]

123 comentários
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O Brasil está sob um golpe de Estado.

O campo progressista está numa situação vulnerável, com seu maior líder preso. Não estou seguro se a confusão de ontem, o solta-e-prende de Lula, teve como resultado uma “vitória narrativa” para Lula ou o PT, como tenho lido por aí. Ademais, essas “vitórias narrativas” que só resultam em derrotas na prática são muito cansativas e ambíguas.

A sociedade brasileira está polarizada. Metade da população acha que a prisão de Lula é justa. A outra metade, injusta. Eu acho que a esquerda deve atentar para isso com humildade e estratégia, ao invés de apregoar que o “país inteiro” quer Lula livre. Infelizmente, isso não é verdade. Há uma metade que não quer Lula livre, e essa outra metade, lamentavelmente, é mais forte. Tanto que Lula está preso.

Não se trata de “derrotismo”. Acredito que podemos e vamos vencer as forças autoritárias que tem avançado dia a dia. A “narrativa” também não está boa para elas. Mas sem estratégia não há vitória.

Sergio Moro errou feio ontem. Ao interferir diretamente contra a liberdade de Lula, rompendo suas férias e se insurgindo contra decisão de instância superior, ele quebrou a hierarquia e cometeu uma grave infração.

Não é a primeira vez que Moro comete crimes. Se você examinar a Lava Jato, verá que a operação acumula uma quantidade incomensurável de violações aos mais básicos direitos constitucionais.

Repito: o Brasil está sob um golpe de Estado. É preciso entender isso e traçar estratégias inteligentes para superá-lo.

O nervosismo faz com que alguns falem em “derrubar a bastilha”, outros em “tomar as ruas”, e aqueles em “insurreição popular”. As expressões são bonitas, mas temos de ser realistas: não vai acontecer; não no momento.

A luz no fim do túnel está na política, não no direito.

Acreditar em soluções judiciais, a essa altura do campeonato, é fazer o jogo do conservadorismo. É jogar no campo deles.

Também me parece que já passou o tempo das ilusões republicanas ou democráticas. Acreditar que o judiciário e a imprensa se tornarão democráticos, de uma hora para outra, não é mais prudente. As soluções não passam mais apenas pelas vias democráticas, mas por alianças de força, que incluam setores importantes da esquerda, mas também do exército, da indústria e do próprio judiciário. Sim, é possível, desde que as costuras sejam feitas com inteligência.

Temos que fazer política, que significa ampliar o arco de alianças, conversar com setores liberais e até mesmo conservadores, que também não estão satisfeitos com o atual estado de coisas, para fazermos uma transição segura de volta à democracia.

Gostaria muito de ver Sergio Moro exonerado, e punido exemplarmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Se não tivermos juízo, porém, o que vai acontecer é a nomeação de Sergio Moro para o Supremo Tribunal Federal. E aí sim que Lula nunca vai sair da prisão. Jair Bolsonaro já disse que pretende ampliar o número de ministros do STF para 21, para botar lá mais “dez juízes do nível de Sergio Moro”.

Sergio Moro é um Bolsonaro de toga.

Quanto a situação de Lula, a solução mais estratégica, a meu ver, visando a sua liberdade, bem estar e integridade física, seria despolitizar o seu processo, com a indicação, pelo PT, de uma candidatura própria, de Fernando Haddad, por exemplo.

Nem falo mais de apoio a Ciro Gomes por aqui, para evitar desgaste com os setores mais sectários do PT, que não aceitam nenhuma solução que não venha do próprio partido, e ainda agridem quem “ousa” fazer tal proposta indecorosa. Seria mais apropriado, a meu ver, apoiar um candidato da esquerda não-petista, para fugir da polarização e driblar a pauta da Lava Jato. Esse candidato é Ciro Gomes, conforme tenho defendido neste espaço, da maneira mais honesta e transparente possível (e pagando um alto preço por essa honestidade e transparência).

Mas, por amor ao debate, fiquemos por enquanto com Fernando Haddad, do PT.

Um candidato do PT, livre, teria condições de ajudar a todo o campo democrático a fazer o embate contra os conservadores. Suas opiniões seriam ouvidas e assim o partido contribuiria para a educação política do povo. Haddad candidato poderia, desde já, costurar acordos políticos com Ciro, Manuela, Boulos, etc, com outros setores da sociedade, visando desde já sinalizar e debater saídas de médio e longo prazo para o país, além de orientar a militância.

O imbróglio de ontem serviu, mais uma vez, para revelar a disposição histérica do judiciário contra Lula.

Manifestações agressivas contra o judiciário, porém, não melhoram esse clima. Não será possível “derrotar o judiciário” dessa maneira. Teremos que conviver com esse mesmo judiciário, com esses mesmos juízes, por muito tempo. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), único órgão de apelação contra magistrados, tornou-se, há tempos, num instrumento de defesa da corporação. Então é ingenuidade esperar algo de bom dele, por enquanto.

O que fazer?

Na minha humilde opinião, temos que pensar estrategicamente. A esquerda, por exemplo, não pode se isolar, o que seria suicídio. Tem de ganhar aliados, fazendo movimentos para conquistar o centro político e os setores liberais mais esclarecidos.

A luta jurídica, por sua vez, precisa ser qualificada. Não derrotaremos o conservadorismo judicial com xingamentos. É uma luta difícil, longa, mas que podemos vencer, desde que não esqueçamos que a política é a arte do convencimento, da persuasão. Se acharmos que os juízes são todos “monstros fascistas”, e que nunca serão convencidos, então é melhor abandonar a política e aderir à luta armada. Quem acredita na política, precisa também acreditar que é possível atrair os juízes de volta ao campo democrático.

A esquerda tem de fazer movimentos para ampliar sua base, o que significa conquistar o respeito de quem pensa diferente, e isso implica em usar uma linguagem moderada e uma argumentação mais sólida. Não me parece que xingar o ministro Edson Fachin de “verme”, irá adiantar alguma coisa. E aqui faço uma autocrítica, porque ninguém xingou mais juiz e procurador do que eu.

Não creio que a “narrativa” do PT seja tão vencedora assim. Ela tem muitos furos. Não os tivesse, não teria havido o golpe, Lula não teria sido preso, e não estaríamos perdendo quase todas as batalhas políticas importantes. O principal furo da narrativa petista é o fato do partido ter governado o país por mais de treze anos e, apesar dos inúmeros alertas de seus amigos sobre o risco judicial, mesmo assim ter insistido numa orientação política punitivista e reacionária, aprovando leis de exceção (ficha limpa, orcrim, delação premiada, antiterrorismo) e indicado ministros que iriam, ambos, as leis e os ministros, se voltar contra a própria esquerda e contra todo o campo democrático.

A análise da conjuntura precisa ser objetiva. Não adianta brandir pesquisas de intenção de voto, e se ater exclusivamente à primeira página dessas mesmas pesquisas, omitindo o problema da rejeição, gravíssimo no Sudeste, no Sul, e nas classes médias. Tampouco adianta agredir os analistas que apontam esses problemas.

A esquerda precisa fazer a luta política fora dos tribunais, e isso significa participar dos debates nacionais em que estejam presentes as diferentes forças sociais do país.

É ilusão acreditar demais nas “ruas”. A luta política, em qualquer país, depende em grande parte dos apoios institucionais: forças armadas, judiciário, executivo, ministério público, polícias, empresariado, sindicatos, imprensa.

As ruas também (ou talvez principalmente) são da classe média, que mora perto das grandes avenidas, que tem dinheiro para pagar sua atividade política pessoal, e autoconfiança para enfrentar as autoridades. E a classe média não pode mais ser demonizada pela esquerda, chamada de “fascista” ou “coxinha”. Por que isso não é verdade. A classe média, obviamente, não é homogênea. Suas franjas radicais são minoria. Por isso mesmo, ela precisa ser reconquistada pelo campo democrático. Isso também é luta de classes. Nenhuma revolução seria possível, na França, na Rússia, em Cuba ou na China, sem um apoio relevante de suas classes médias.

Para isso, o PT tinha que ter investido em comunicação. E tem de investir, agora, nesse momento, através de seus governos estaduais, prefeituras e gabinetes parlamentares. Comunicação não é propaganda. Comunicação é falar com pessoas diferentes. É ouvir. Por exemplo, o governo de Minas criou um excelente programa de entrevistas, para competir com o Roda Viva. É o Voz Ativa. Mas não está divulgando. Não está fazendo o programa sair do gueto.

Não adianta fazer apenas programas de “esquerda”. Comunicação requer enfrentar polêmicas, permitir a crítica e autocrítica, para que se possa construir audiência. É neste sentido que elogiei, embora com ironia, a entrevista do Roda Viva com Manuela D’Ávila. Houve um pouco de exagero por parte dos entrevistadores, mas também exagero nas críticas à esquerda, visto que a maior beneficiada pelo formato do programa foi a própria Manuela. O conceito de trazer entrevistadores que pensam de maneira contrária ao entrevistado é interessante. Produz um confronto dialético que dá audiência, e que dá mais claridade às ideias do entrevistado. A esquerda não pode achar que vai conseguir audiência fazendo programas em que entrevistadores e entrevistados pensam da mesma maneira. Esse foi um dos muitos erros da TV Brasil, por exemplo, cujos programas davam traço.

A conquista da classe média é fundamental. Para isso, a esquerda tem de recuperar a bandeira do combate à corrupção. Foi assim que Lopez Obrador ganhou eleições no México, com a bandeira da ética e com apoio da classe média. Obrador, é bom lembrar, fez aliança com o Encuentro Social, um partido conservador.

Quando eu falo em classe média, não falo de pessoas ricas, proprietários dos meios de produção. Falo de 90% da classe média, composta de trabalhadores assalariados, operários especializados, pequenos comerciantes, gerentes, profissionais liberais, funcionários públicos, professores, que dominam, em qualquer país, os embates da opinião pública.

Permitir que a direita erga a bandeira da ética, que um Jair Bolsonaro seja o campeão em defesa do judiciário, é uma temeridade.

Temos que tomar muito cuidado. O Brasil precisa de um judiciário, um ministério público e uma polícia federal fortes, autônomos e combativos, para que haja um enfrentamento efetivo da corrupção. Ao mesmo tempo, temos de pensar em como “desnazificar” essas instituições, hoje tomadas de autoritarismo e ódio político (ao PT sobretudo).

Não podemos cometer o mesmo erro da Lava Jato, que a pretexto de eliminar os carrapatos, atirou na cabeça da vaca. Precisamos eliminar as maçãs podres dos aparelhos estatais de repressão, mas precisamos que sejam fortes, democráticos, transparentes, responsáveis, populares.

Para que o judiciário se normalize, é preciso restaurar a autoridade moral da política. Com todo respeito ao Lula, que é a liderança popular mais importante do país, e que eu tanto admiro e tanto defendi ao longo de todos esses anos, ele não é mais a figura com capacidade de reestabelecer o necessário pacto entre as instituições e entre as classes.

Lula precisa ser libertado, porque é inocente, para poder curtir a vida com seus familiares, e ajudar o Brasil com seu bom senso, sua moderação, seu elevado senso de responsabilidade política.

Mas achar que Lula tem o poder de “salvar o Brasil”, todavia, como tem apregoado dirigentes do partido, é evidentemente um delírio. Se tivesse esse poder, teria evitado o golpe contra Dilma, teria conseguido se tornar ministro e não teria sido preso. O Brasil é que tem de salvar Lula, e não Lula que tem de salvar o Brasil.

O ex-presidente não deve mais nada ao país. Ele já fez muita coisa. Agora são os brasileiros é que devem fazer por Lula. E isso requer inteligência, estratégia e abertura política.

O nosso trabalho de formiguinha, nos blogs, conseguiu ampliar a massa crítica que NÃO apoia os arbítrios judiciais da Lava Jato. Constituiu-se um núcleo duro de juristas, intelectuais, professores, que entendem que houve um golpe em 2016, e que a Lava Jato e a prisão de Lula integra esse roteiro.

Em se tratando de eleição, porém, a estratégia precisa ser diferente. Se formos pautados pela Lava Jato, como quer a direita, nosso trabalho será muito mais complicado. O que aconteceu neste domingo é emblemático. Os petistas acusam as instituições de não cumprir a ordem do desembargador de plantão, Rogério Favreto, que havia determinado a liberdade de Lula. Eles tem razão e eu concordo. Mas como explicar ao povo que houve qualquer descumprimento judicial se o presidente do tribunal de recursos de Porto Alegre, deu a palavra final? Se o PT aderir ao refrão que “decisão judicial não se discute”, para se referir ao HC de Lula, terá de repetir a mesma coisa quando as decisões não forem favoráveis ao ex-presidente, como foi a decisão final de ontem. Digo isso ao nível da batalha narrativa, e não olhando as nuances jurídicas, porque à política importa apenas a narrativa.

Esses são apenas alguns dos “furos” narrativos a que me refiro. Não ver isso, ou pior, acusar os que os apontam (como já prevejo que vão fazer), não me parece digno de um partido que, por tantos anos, dirigiu o país com inteligência, moderação e bom senso, e ao qual o destino reserva, pela frente, longos anos de contribuição ao país.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Batista Neto

13/07/2018 - 11h52

Caro Miguel. Concordo plenamente que o combate em defesa da democracia pela via judiciária está completamente inviabilizado no território nacional. Então resta a via da luta política. Essa é uma verdade. Mas a luta política deve ser travada reconhecendo e colocando o foco sobre o real adversário que é o Partido do Judi$$iário que atua de forma descontrolada e criminosa, absolutamente fora das suas atribuições legais. Vamos combinar, como diria o Paulo Moreira Leite, só resta combater e confrontar o inimigo para derrotá-lo no campo político, onde ele atua de forma criminosa, ao arrepio das leis, ou forçá-lo a editar uma espécie de AI-6, assumindo de vez o caráter criminosos de sua atuação abjeta e decretando o sepultamento definitivo da democracia brasileira que já está morta. Só falta enterrá-la. Se não forem restabelecidas as regras e a vigência das leis e da Democracia, não faz o menor sentido indicar quem quer que seja, porque isso significaria o reconhecimento e aceitação da supremacia do partido criminoso do Poder Judi$$iario que não foi eleito e ousou se agigantar sobre tudo e sobre todos, ao arrepio das leis, do princípio constitucional da independência entre os poderes da finada República, em detrimento dos poderes eleitos pelo voto. Se não valem as regras, que assuma a Ditadura que estabeleceram. Essa que é a questão. Se só valem os candidatos que eles querem, que assumam a excepcionalidade e declarem o GOLPE. O que não se pode fazer é coonestar com golpistas. Ou se está de um lado ou se está do outro.

Renata

11/07/2018 - 08h48

Quem te viu, quem te vê…

Rogério Bezerra

10/07/2018 - 21h34

Sou Brizolista Miguel, não um sectário petista.
Ciro não atenderá as demandas nacionais. Nunca conseguirá. É pequeno demais. Mas vc não quer aceitar essa verdade. Até daqui a 2 semanas…

    Miguel do Rosário

    11/07/2018 - 12h32

    E porque você, Rogério, se acha portador da “verdade”? Eu não sou. Só a história dirá. Também sou brizolista.

João Lucas Trevisan

10/07/2018 - 13h20

Meu Deus do céu vamos de Ciro Gomes um político tradicional do psdb

Jandui Tupinambás

10/07/2018 - 13h09

Alguém aqui neste blog acredita que se Ciro FOSSE eleito presidente, Lula sairia da prisão antes de morrer???

Tem algum inocente aí?

Alô?

Jochann Daniel

10/07/2018 - 12h15

Infelizmente,
com seu imenso poder,
a Mídia
(que serve aos nossos inimigos)
envenenou a cabeça das pessoas
contra Lula.
Lula é considerado inimigo
por 80% da classe média.
Inclusive juristas
do mais alto escalão.
Vejam a
(na minha opinião tresloucada)
fala de uma Ministra do Judiciário
no seu twiter
a respeito de Lula.
Ou seja,
Lula é tratado
como inimigo perigoso,
quando deveria ser tratado
como herói
( o melhor governo,
estatisticamente falando,
que o Brasil jamais teve,
mas que a Mídia
escondeu das pessoas).
É isso aí.
Como o Cafezinho publicou
certa vez,
o inimigo nº 1 do Brasil
não é Lula.
É a Midia
(Gl à frente).

    Jochann Daniel

    10/07/2018 - 13h03

    Esclarecer as pessoas
    sobre Lula
    é primordial e fundamental.
    Cabe à esquerda
    focar seus raciocínios,
    eventos e iniciativas
    para atingir este objetivo.
    O resto
    é o episódio de domingo.
    Em que eu
    até pensei
    que tinha uma força oculta
    por trás de Favretto,
    mais forte
    que as (nocivas, mas, poderosas)
    forças por trás
    de Moro,
    para o (corajoso, reconheço)
    desembargador
    tomar
    aquela decisão.
    A qual foi devidamente “tratada”
    pela inimiga Mídia…… si é quimentendem, à la Pelé

Jairo Moura

10/07/2018 - 11h03

Se eles ficaram desesperados com Lula livre por algumas horas, estão frágeis.
Como explicar um erro tão primário de um juiz (?), em férias?

    vitor

    10/07/2018 - 11h13

    É o mesmo tipo de erro do substituto. Na verdade são duas pessoas vergonhosas que não honram seus cargos. Deviam ser banidos do serviço público. Moro e Favreto! Lixos!

      Dio

      10/07/2018 - 12h10

      Uai! Olha um isentão aqui, gente.
      Não, há uma diferença entre moro e favreto: moro cometeu crime e favreto, não.

    JOAO BATISTA

    10/07/2018 - 12h18

    Arrogância e prepotência aliadas à certeza da impunidade. Moro é pistoleiro de aluguel da direita.

otavio de oliveira rodrigues

10/07/2018 - 09h31

Eu voto no Lula. Se ele nao puder se candidatar voto em Bolsonaro

    JOAO BATISTA

    10/07/2018 - 10h16

    Você é bolsominion. Kkkkkk

    Sergio Sete

    10/07/2018 - 11h12

    HAAHAHAHAHHAAHAHAHHAAHAHHAAH

    Alan Cepile

    10/07/2018 - 11h26

    Vou comprar uma Ferrari, se não tiver eu compro um fuskinha…. :p

    Curiosinho

    10/07/2018 - 11h56

    Timbora !!!

    o arpoador do destino

    10/07/2018 - 17h34

    escrever um texto cheio de
    quebras
    aleatórias
    nas páginas
    não dele
    um poema
    assim como
    repetir
    não tem provas
    não faz do corrupto condenado
    menos culpado

      Jochann Daniel

      12/07/2018 - 15h25

      Caro “Arpoador How Much”,
      Rei do subliminar
      em dólares….
      Lembrar que
      A Lei
      [(do Moro) + (Mídia dando cobertura) ]
      é clara:>>>>>
      >>>>>> Inconvenientes
      aos inimigos
      do Brasil e dos brasileiros
      não precisa de provas!
      È CULPADO
      desde já!!!!
      CONDENE-SE!!!
      Que se f…………….
      Brasil e brasileiros.
      E pensam,
      nossos inimigos:
      Além
      dos grandes influentes
      lesa pátria
      no governo do Golpe
      teremos
      (e pagaremos em dólares)
      os soldados rasos
      ——“Sergio Sete”,
      ——“Jefferson”
      ——- “Ferreti”
      ——- “Gn”
      —— “Brasileiro da Silva”
      ——– “Dario”
      e vós, bravo
      comentarista lesa pátria
      vulgo “Arpoador How Much”,
      fazendo
      contra informação
      nos blogs da esquerda,
      tais como Cafezinho…
      Isto é que é dignidade………………….

Luiz Felipe

10/07/2018 - 09h30

Já que houve a politização do Judiciário, faz-se necessário a convocação de uma Assembléia NACIONAL CONSTITUINTE e passarmos a eleger os juizes como é feito nos EUA. Lamentável também a falta de ´posição da OAB golpista. A OAB também foi responsável por tudo isso, pois, deu suporte ao Golpe. Espero desculpas ao povo brasileiro pelo apoio ao golpe. Não sei onde estavam com a cabeça.

    gN

    10/07/2018 - 12h02

    Para evitar a politização do Judiário devemos ELEGER os Juízes…na hora em q o PMDB ELEGER a MAIO BANCADA nos Tribunais não reclamem…

      JOAO BATISTA

      10/07/2018 - 12h27

      Bingo!
      O que é bom para os EUA não é bom para o Brasil.
      Se a esquerda voltar ao poder, tem é que indicar ministros e desembargadores para tribunais superiores que estejam comprometidos com a visão que o eleitorado demonstrou nas urnas, que vejam o Brasil soberano. O próximo presidente indicará pelo menos 2 ministros para o STF, espero, se a esquerda estiver no poder, que a conciliação e o republicanismo que nos trouxeram à situação de hoje esteja fora da pauta. Porque se não estiver, Bolsonaro já declarou que o perfil de Sérgio Moro é o que ele indicará.

        gN

        10/07/2018 - 13h12

        A resposta do outro é um sistema venezuelano no Brasil…complicado…

Curió

10/07/2018 - 08h54

Não vejo nenhum fominha por votos do ” defunto ” dando palpite em nenhum outro partido. É muito pitaco, conselho suicida, sentar na janelinha, se achão brasileiro da silva, cagar goma, blá blá blá…
Tolinhos… querendo dar balinhas para criança, tirar a bola do jogo, enganar menores com docinhos…
Tiorioriorio tiorioriorio tioriorio tiorió tiorió Lula inocente, livre, candidato, presidente!

Fabio

10/07/2018 - 08h47

Vou de Lula ou quem ele indicar.

Ferreti

10/07/2018 - 08h42

parabéns, Miguel. quando a gente assiste Gleisi, Lindinho, Humberto costa, Grazziotin e outros dizer que o “povo” quer Lula livre, que o “Brasil” quer eleger Lula, se diverte com a patacoada. Eles falam como se Lula fosse unanimidade. E nós dois sabemos que Lula é o político mais amado e muito mais odiado do Brasil. Não existe um meio a meio pois, a maioria quer Lula na cadeia (51%) como já saiu em pesquisa.
Outro dado é (e você teve coragem e postou) que Lula é rejeitado por mais de 60%. Ora, com uma rejeição dessas, cadê o “povo” que quer Lula livre?

Tem mais. Se Lula tiver algum chicana de poder se candidatar e conseguir se eleger, esse país pega fogo. E nós temos as Forças Armadas do nosso lado.

Mas, mais uma vez, parabéns! Você, claro, apanhou um bocado dos comentaristas cegos.

    Jairo Moura

    10/07/2018 - 11h10

    Apenas corrigindo, a ultima pesquisa do Ipsos deu 47% de rejeicao com viés de queda.

      Francisco

      10/07/2018 - 17h58

      A última pesquisa Ipsos, em junho de 2018, deu Lula com 43% de desaprovação e não 47% como informa, contra 40% de Moro, ressaltando-se que onze meses antes, na pesquisa de julho de 2017, Lula tinha 54% de desaprovação e Moro 18%.
      A ultima pesquisa sobre opção para presidente em 2018, realizada pelo Ibope para a CNI, Lula apresenta-se com 31% de rejeição, a mais baixa em toda as vezes que candidatou-se a presidente do Brasil.

    Dio

    10/07/2018 - 12h32

    Creditos ao francisco

    Será?
    Nas últimas pesquisas eleitorais do Ibope e Datafolha apresenta aprovação de um terço do eleitorado e rejeição idêntica, sendo no Ibope de 31%, a menor registrada em toda a sua atuação política.
    Na última pesquisa de aprovação e desaprovação pública realizada pelo Instituto Ipsos, em junho/18, Lula apresentou rejeição de 43% enquanto Moro apresentou rejeição de 40%, sendo que em pesquisa realizada onze meses antes, em junho de 2017, Lula apresentou rejeição de 54% e Moro de 18%.
    Sem esquecer que Lula sofre bombardeios de saturação há quatro anos, pelo jurídico em parceria com a mídia familiar, Marinhos à frente, sem acesso ao contraditório e sendo refém dos golpistas, sequestrado e sem possibilidade de participar dos atos de campanha e comunicar-se diretamente com o povo, há mais de três meses?
    Pense nisso!

Cristina Fernandes

10/07/2018 - 07h24

Quando o áudio do grampo criminoso foi divulgado, Lula disse pra quem quisesse ouvir que via que, apesar de estar cansado e querer aproveitar finalmente a vida com a família, e bia que teria que retornar à vida publica. Penso nele. Tem mais de 70 anos, trabalhou duro a vida inteira, realizou coisas que só um Construtor de Sonhos realizaria. Sua prisão é a maior injustiça que já vi com esses olhos. E penso que o peso jogado naqueles ombros é grande demais. Muito embora seja ele gigante, concordo com o Miguel. Sei wue a inteligência viva de Lula já lhe sussurrou que prefereririam matá-lo a permitir que concorresse nessas eleições, e acredito que ele confia nos próprios instintos para trabalhar essa questão. Aguardo as instruções do comandante. Se Ciro controlar a sya bocarra e for segundo turno contra qq candidato da direita, meu voto é dele mesmo com as antipatias e desconfianças. Mas sei que, através de gleisi, Lula orientará os passis a seguir até que cheguemos aí. Ele sabe que o nome não será o dele. Sabe que se pronunciar cedo demais a parceria da mídia com a justiça detonará o nome indicado. É um quadro difícil, toda a paciência do felino esperando o momento do bote será necessário.

    Benoit

    10/07/2018 - 09h46

    Cristina, de certa maneira o Lula está incapacitado. É o resultado de uma injustiça, mas isso não muda as coisas. O que voce faria se o Lula não pudesse dar as instruções que voce está esperando? O Lula está há muito tempo lutando na e contra a justiça. Acho um pouco de desconsideração achar que ele nessa situação tem que resolver os problemas todos do Brasil que entretanto foram se acumulando. É melhor as pessoas começarem a pensar por elas mesmas, se informar o que é que se pode fazer neste momento, em vez de ficar cobrando essas decisões do Lula.

Alberto Jorge

10/07/2018 - 06h37

Toda e qualquer manifestação por Direitos e garantias fundamentais para Lula LIVRE deve ser ressaltada.

Os Direitos de Lula representam nesse momento Histórico o resgate de valores e princípios Democráticos Universais!

Porém Ciro Gomes soltou uma nota discreta e tímida quando o desfecho da soltura de Lula no último domingo estava praticamente decidido. Pior, sequer mencionou o nome de Lula mesmo diante desss baderna juridica.

Então, Ciro Gomes… segue teu caminho… pois tu estás titubeando demais na Defesa da Democracia!

Responder

    Eena Osawa

    10/07/2018 - 10h35

    É isso aí, Alberto! Por mais que tenha gente forçando a barra para nos fazer engolir Ciro Gomes, acho que ele mesmo, com as suas dissimulações, não nós dá a devida segurança para votarmos nele. Diante disso e vendo as outras opções, cada vez mais vou me convencendo que a opção é votar nulo. Seria a primeira vez que vou votar nulo na minha vida. Como os votos nulos estão ganhando numa situação sem Lula, então o próximo presidente será alguém sem nenhuma legitimidade e pode ser facilmente derrubado, a depender de quem lhe garante “costas quentes”.

      Benoit

      10/07/2018 - 11h42

      O Temer é presidente sem ter tido nem um voto para presidente e não parece ter havido nenhum perigo de ele ser derrubado. De modo que voce achar que o próximo presidente vai ter uma posição insegura só porque voce quer votar nulo é uma ilusão muito grande. O próximo presidente vai conseguir a legitimidade com os votos que ele tiver. O seu voto nulo só pode ajudar a direita. Parabens, a diretia vai gostar disso e o Lula com certeza não vai gostar disso (se isso importa alguma coisa). Não vejo também nenhuma dissimulação do Ciro, acho que isso é propaganda da direita que está dando certo porque as pessoas não param para perguntar se isso faz sentido. Que vantagem o Ciro teria em dissmular qualquer coisa?

    Jandui Tupinambás

    10/07/2018 - 11h56

    É isso aí, Alberto.

    Até o início deste ano eu tinha pra mim que votaria no Ciro caso Lula não saísse candidato. Mas Ciro me convenceu em não voltar nele de forma alguma. E parece que convenceu todo eleitorado do PT incluindo a cúpula que, creio, pensavam assim como eu.

    Sabemos que Ciro não é um idiota.

    Está mais para maquiavélico…

Régis

10/07/2018 - 03h59

Confesso que gostei muito deste instigante texto, que nos faz refletir e questionar nosso contexto político atual. Também não é um texto de campanha pró Ciro.
Concordo quando analisa que a sociedade está dividida, metade contra a prisão de Lula e, a outra (mais poderosa ) a favor da prisão. Neste contexto de divisão da sociedade, a capacidade de se mobilizar fica prejudicada. Poucos tem consciência política do valor inestimável do nacionalismo voltado ao bem estar da sociedade como Nação soberana. Muitos confundem isso com comunismo, numa total ignorância cultivada por longas décadas de propaganda enganosa dos grandes grupos oligarcas no controle da mídia.
Concordo também que Lula precisa mais de nós do que o Brasil dele. Ele é uma vítima da Lawfare, vítima das instituições de poder (Judiciário, STF, PF, MPF, Legislativo e grande mídia ) controladas e cooptada pelo poder do Império bancário internacional.
Os cargos chaves do poder Republicano estão todos cooptados pelos interesses estrangeiros.

Thiago de Menezes Machado

10/07/2018 - 01h55

Ótimo texto, Miguel!

Infelizmente, a esquerda não tem agido de forma estratégica em um momento tão difícil e que requer calma e sangue frio. Vejo a esquerda – e boa parte de seus comunicadores – agindo como se boa vontade fosse a única exigência do momento, acreditando que basta conclamar o povo a uma insurreição popular e todo o Brasil estará nas ruas gritando “Lula livre!”. Mas, desgraçadamente, não é todo o Brasil que quer ver o Lula livre e, por isso, a tal insurreição não acontecerá.

A esquerda tem se recusado, reiteradamente, a olhar para setores importantes da sociedade. Feito um recorte arbitrário que ela denomina de “popular” – um grupo amorfo, que pode significar o povão pobre, as periferias, os que passam mais necessidades e sofrem mais discriminações, mas elástico o suficiente para às vezes incluir os setores da elite que pensem conforme essa esquerda deseja -, todo o restante da sociedade é rejeitado. Aí entram as instituições (forças armadas, representações de setores da economia, o judiciário, etc.) e recortes de classe (“elites” tão amorfas quanto o “popular”, classes médias, os empreendedores independente de seu tamanho e renda). E isso é um grande equívoco.

Talvez, mais importante que insistir nessa polarização esperando conquistar um grande “exército popular” para o lado de cá contra o lado de lá, mais importante fosse se afirmar como uma força moral e intelectual capaz de, via debate político, e conquistar influência nas instituições e recortes de classe até então rejeitados.

Mas isso implicaria em seguir uma estratégia distinta da que foi adotada, menos voluntarista e mais disposta a um encontro horizontal com aliados e oponentes. Seria preciso abrir mão dessa atitude exclusivista, em que não se aceita abrir mão do hegemonismo do partido com base em pesquisas de intenção. Seria preciso abrir os olhos e ver que a realidade não é um país inteiro gritando “Lula livre!” contra meia dúzia de golpistas comandados pelo PSDB e pela CIA.

Mas, sem a disposição para abrir mão desse exclusivismo, o que resta é chamar juiz de “verme”, xingar quem toma decisões contra o partido, antagonizar metade da população do país como “fascista”. E assim vender, para a militância, a ilusão de que será possível fazer uma revolução sem antes conquistar seu povo – seus pobres e intelectuais, mas também seus remediados, suas classes médias, suas forças armadas e suas instituições.

É bom ter uma voz lúcida e não comprometida pelo voluntarismo na mídia alternativa. E sobre as acusações de “derrotismo” que você vem sofrendo, relembro uma frase atribuída a Che: De derrota em derrota, até a vitória final! É importante olhar com clareza para as situações, avaliar criticamente os rumos tomados e evitar os voluntarismos vazios. Assim é possível chegar à vitória.

    Nostradamus

    10/07/2018 - 08h35

    O povo tem direito de escolher. Chega de golpes baixos!

Bruno

10/07/2018 - 01h38

Sugiro que para mostrar injustiças deve-se: 1) Mostrar a lei descumprida, 2) Que a maioria dos juristas creem ter injustiça e 3) Decisão judicial contra a ilegalidade.
Ex: A condução coercitiva do Lula foi ilegal pois:
1) O Art. 260. do CPP diz que “Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.” E o Lula não foi intimado antes e nem recusou;
2) LFG (https://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/04/politica/1457122084_713393.html), Maierovich e etc; disseram que o Lula foi conduzido ilegalmente; e
3) O STF julgou em jun/2018 que foi ilegal a condução do Lula

Jessé Oliveira Guimarães

10/07/2018 - 00h53

Eu entendo pouco de política, embora a acompanhe há muitos anos. Haja vista que votei no Lott. Neste artigo o Miguel do Rosário, coloca de mansinho aquilo que todos sabem ser uma realidade. Lula não será candidato. Penso mais. O PT terá muitos óbices para emplacar um dos seus, tal a sorte de artimanha que se levantará contra ele.Vejo que o Bolsonaro já está começando a ficar palatável, para aqueles que não querem a esquerda.O Ciro não pode dizer que dará indulto ao Lula. Seria um tiro no pé e.os petistas sabem isto, Mas entendo que se o Bolsonaro for eleito, por conta de uma política míope das esquerdas, isto sera fatal ´para o todos. Aqueles retrocessos que o Temer está impondo ao Brasil, serão consolidados. Eu já sou velho. Creio que não verei o pior que pode acontecer. Penso nos meus filhos, e no País. O Brizola tinha muitas restrições ao Lula, mas não titubeou em apoiá-lo. Ele teria capacidade de arranjar argumentos mil para não fazer isto. Ele viu o que estava em jogo, e olha que não era um facistóide como o Bolsonaro. O Collor tinha muitos defeitos mas perto deste ele era um estadista.Enfim, seja o que Deus quiser.

foo

10/07/2018 - 00h12

“A sociedade brasileira está polarizada. Metade da população acha que a prisão de Lula é justa. A outra metade, injusta.”

Acha? Ou achava?

Você, que gosta tanto de pesquisas, não vê que de golpe em golpe, de injustiça em injustiça, Lula começa a ser mais aprovado que seu algoz, Sérgio Moro?

Você não percebe que cada vitória do arbítrio custa caríssimo para os golpistas?

Se escutassemos seus bem intencionados conselhos, e tivéssemos abandonado a disputa política, Lula ficaria esquecido em Curitiba e Sergio Moro continuaria com sua máscara de herói.

Felizmente continuamos na luta, a despeito de seus melhores esforços.

    Miguel do Rosário

    10/07/2018 - 10h48

    Por que Lula ficaria esquecido? Me desculpe, mas não concordo com você. Vejo uma sociedade mais e mais polarizada. Não mudou nada. Se mudou, foi para pior. Continuo achando que o PT está errado. Deveria dar um passo atrás e escolher um substituto para o Lula, já que está claro que ele não poderá ser candidato. Posso estar errado, naturalmente. Mas é o que eu acho.

      Dio

      10/07/2018 - 12h27

      Diria pelo precedente de dirceu q lula ficaria esquecido. Sendo esse um dos maiores erros do pt. E q desbocou no golpe.

      Jandui Tupinambás

      10/07/2018 - 13h02

      Se todos que votam em Lula passassem a pensar como você, Miguel, Lula ficaria 12 anos na cadeia. Talvez morreria antes…Acho que é por isso que os petistas que passam por aqui, incluindo eu, são meioi azedos com você. Pois está merecendo…

      Mais claro do que está que ele não será candidato é saber que temos que buscar todas as possibilidades jurídicas e políticas até o último limite pois isto é um dever cívico e humanitário. Caso não consigamos, além de não poderem nos acusar de não ter tentado, mostrará ao mundo que em 2016 iniciou-se um golpe no Brasil. Afinal 145 candidatos a prefeito há dois anos atrás na situação em situação similar estão administrando suas cidades neste momento.

      Veja o ocorrido neste domingo. Querendo ou não, o HC deixou mais exposto a tática golpista e anti-democrática do golpe deixando Moro e CIA em apuros para quando a democracia voltar.

      Além disto, se Lula indicar o meio de campo do galo com ligamento estourado – Gustavo Blanco. – o cara vai pro segundo turno fácil. E talvez, nem seja com Bolsonaro.

      E você, com cara de tonto, vai ter que votar nele.

        Miguel do Rosário

        10/07/2018 - 14h57

        prezado jandui, deixe de ser arrogante. ninguém é dono da verdade. nem eu, nem você. fazemos nossas escolhas conforme o que dita nossas consciências. respeite a posição alheia se quiser ser respeitado.

          Jandui Tupinambás

          10/07/2018 - 20h41

          Retiro e reconsidero o “cara de tonto”. Peço desculpas.

          Mas que você vai votar no candidato do PT no segundo turno, isto eu tenho certeza!

          E lembre do sofrimento que nós petistas estamos passando quando você digitar o 13 na urna no final de Outubro.

          Miguel do Rosário

          11/07/2018 - 12h33

          Estou já preocupado com 2019, e com as lutas que se seguirão, e não apenas com eleição de outubro.

John Player

10/07/2018 - 00h01

Na verdade aqui tem um monte de de revolucionário de teclado. Falando em guerra da bastilha, Lula Livre e etc. Se a esquerda petista de fato fizesse isto, o Lula não estaria preso. O que Miguel está tentando alertar é que o tempo está passando, as eleições chegando, e cada vez mais o fascismo batendo na nossa porta. Não é questão de deixar o Lula de lado, e sim em apoiar para que o campo progressista vença e Lula possa ter a possibilidade de sair de onde está.

giorgio xenofonte

09/07/2018 - 22h30

Deus do ceu, volto a entrar no blog, que deixei de acompanhar por excesso de Cirismo…e o Miguel, ate para NAO FALAR DO CIRO, fala do Ciro :)

Acho erradissima a afirmacao que alguns petistas detestam o Ciro e por isto comecaram a sair do blog, como eu.

Nao sou petistas (apesar de ter me filiado dois meses atras, por apoio simbolico a Lula), eu sou CEARENSE!

E CEARENSE, quando nao eh de sobral ou CIRICO, nao vota em CIRO.

Mas este papo eh perda de tempo. Melhor deixar seu blog em paz :)

Apenas relembro: CIRO NAO EH, NUNCA FOI, NUNCA SERA DE ESQUERDA!

    Miguel do Rosário

    10/07/2018 - 10h50

    Giorgio, deixa de desinformação. Ciro foi o governador mais aprovado do país. O Ceará tem um dos melhores sistemas de educação pública do Nordeste e do país. Sobral é campeã brasileira em educação pública. Ciro é de esquerda sim. O resto são frescuras sectárias.

Marise Machado

09/07/2018 - 21h29

Votar em Ciro como candidato da esquerda significa colocar o PT e Lula, sua história e seu legado no ostracismo, ou, no mínimo, alimentar a narrativa de legalidade da condenação e da prisão do maior líder político de nossa recente história.

O PT está sendo PROSCRITO por uma avalanche golpista jurídico-midiática e tendo suas lideranças cassadas e caçadas como feras, isoladas em prisões e abatidas moralmente até a morte física ou política.

Tudo isso como se Lula e o PT fossem os piores malfeitores do país, mesmo tendo implantado as mais avançadas políticas públicas entre as que já foram realizadas no Brasil.

Lula não quer o indulto de Ciro ou de quem quer que seja.
Não quer passar à História do Brasil como um criminoso de alta periculosidade e chefe de quadrilha como querem a extrema direita e o judiciário brasileiro.

Lula já demonstrou, várias vezes que é o grande líder da esquerda nacional, lugar que não lhe cabe ceder ou negociar, pois essa liderança é uma construção social e política das forças progressistas pós-ditadura.

Essas pesquisas de opinião que deixam o blogueiro ansioso para sugerir à esquerda novo percurso não se constituem em ameacas às forças progressistas, pois são feitas na Capital e em ninchos de interesse dos golpistas com perguntas manipuladoras da opinião pública.

O povão mesmo reconhece em Lula o seu grande líder confiável e capaz de fazer o melhor para o trabalhador.

Experimentem fazer uma enquete nas periferias e nas zonas rurais do Brasil . Ninguém nem sabe o que quer dizer Ciro, Dórea, Marina, Alkimin ou Bolsonaro, mas é só falar o nome Lula que a moçada logo se anima.Nos bairros populares, idem. Embora apareça aqui e acolá um tiranossauro feroz querendo matar e morrer pelo candidato da extrema direita.

Pensem bem, se num momento histórico desses, um pessoa que se diz de esquerda pode apoiar o Ciro, o Homem das Mil Caras?

Robinson Barbosa Pimentel

09/07/2018 - 20h00

Sei muito bem do valor de Ciro, sua honestidade e capacidade. Pra mim, Ciro seria o substituto ideal de Lula. Mas… não fosse essa raiva minha, meu voto seria dele. Em momento algum aceito descartar Lula do cenário político e, exemplificando, votar no Ciro, colocá-lo como Presidente, e a vida seguir como se nenhum crime tivesse ocorrido por parte dessa vagabundada toda, como se Lula nunca tivesse existido e cumprir uma sentença arranjada e, logo, logo, alguns esquerdistas começarem a falar em conciliação nacional. Eu odiaria isso. Nem mesmo aceito falar em um perdão judicial para Lula por Ciro e deixar seus algozes livres, felizes, a reclamar que esquerda solta bandidos e essas coisas feias de se ouvir. De toda minha alma, desejo, sim, vingança, até o último fio de cabelo, toda justiça pesada aplicada nessa corja de bandidos de alto quilates, desde Moro, até à famíglia Marinho, limpando a eira, colocando generais para correr, Gilmares a tremer e tudo o mais. Se Ciro, aqui no meu ouvido, se comprometer ser um desses instrumentos de depuração, eu voto nele. Chega de ver o Brasil passar mais uma geração a sofrer nas mãos dessa corja do atraso!

    Brasileiro da Silva

    09/07/2018 - 20h27

    Sim Chega de atraso. Chega de ptminions.

    Nostradamus

    10/07/2018 - 08h39

    Chega de golpes baixos! Lula inocente. Lula livre. Lula candidato. Lula presidente!

    Benoit

    10/07/2018 - 09h40

    Robinson, o problema é que nem o PT está disposto a fazer isso que voce quer. E se o PT quisesse fazer o que voce acha bom, ele não poderia e não teria condições de fazer isso. Então tem-se que procurar outra via. Se as eleições forem perdidas, é muito possível que o Lula continue preso. Por isso é importante esboçar uma boa estratégia eleitoral e tentar conseguir os melhores resultados possíveis.

jacó

09/07/2018 - 19h59

Miguel o que sse cometeu no TRF$ foi a desmoralização do sistema judicial pois regras tem que ser cumpridas se não qualquer outro juiz ou delegado vai fazer o mesmo em outra situação e e fundamentar no que ocorreu no paraná, não se pode causar insegurança juridica e do ponto de vista da lei houve crime por moro e alguns dos componentes do trf4. Simples assim ou se cumpre as regras ou não se cumprem. PT final. LULA LIVRE.

    Brasileiro da Silva

    09/07/2018 - 20h29

    Sim. Regras tem de ser cumpridas. Desembargador de plantão não pode dar H.C. para paciente que foi preso por decisão colegiada do mesmo tribunal.

      Nostradamus

      10/07/2018 - 08h43

      Chato de galocha e você todo dia de plantão enchendo o saco pode ?

Liliana

09/07/2018 - 18h29

Agora leio os posts do Miguel do Rosário para me divertir. Ele começa de mansinho, preparando o espírito do leitor e você fica pensando: quando vai surgir aquele nome de quatro letrinhas sendo a primeira C? Só que hoje ele caprichou tanto no derrotismo que vou tomar uma dose de Prozac pra dormir, nem povo na rua ele acredita mais. Pior, temos que nos conformar com as ilegalidades e aguardar porque, se o Haddad não resolver, ainda temos aquelas quatro letrinhas que vão nos salvar e até converter os corações golpistas à democracia. Como se diz na minha terra: hoje ele viajou na maionese. Rsrsrs

    Miguel do Rosário

    09/07/2018 - 19h00

    que bom que você se diverte. mas não tem derrotismo não. é confiança na vitória.

      Robinson Barbosa Pimentel

      09/07/2018 - 20h03

      Porventura é aquele tipo de vitória de paz e amor?

        Jessé Oliveira Guimarães

        10/07/2018 - 00h23

        Com Meirelles Presidente do Banco Central por 8 aninhos. Sei lá. Uma leitura disse que o Miguel viajou na maionese. Eu acho que o PT fez isto ao acreditar no PMDB e indicar o Temer para vice.

      Carlos Dias

      10/07/2018 - 02h50

      Eu , se fosse você, estaria bastante pessimista.

    Ultra Mario

    10/07/2018 - 01h20

    Precisamos de uma nova esquerda.

DAVID MOTA

09/07/2018 - 17h32

LULA NÃO SERÁ CANDIDATO, SE FOR, NÃO GANHARÁ A ELEIÇÃO, SE GANHAR, NÃO GOVERNARÁ!
09/07/2018 por davidmota
Sei que é doído ouvir isso e que uma grande parte da esquerda jamais admitirá tal vaticínio, mas se têm algo que ficou claro no dia de ontem foi justamente a confirmação de que a direita não terá escrúpulos algum para impedir a candidatura e a possível eleição do ex-presidente Lula. Diante de tal quadro, qual a saída?

Breno Altman acredita que estão sendo criadas as condições para a queda da Bastilha, eu, infelizmente, tenho que discordar. O Breno, assim como muitos outros, estão sofrendo de uma cegueira profunda e crônica que os tornam incapazes de fazer uma análise sensata do que acontece realmente em nosso país.

Estes dias estava assistindo a um documentário sobre a amante do Lamarca, a Iara, e duas cenas me chamaram bastante a atenção: Uma na qual um amigo de Iara afirmava que ela realmente acreditava que a guerrilha iria “trunfar”, ou seja, que a luta armada no nosso país iria vencer a ditadura. Outra cena foi a de um jovem que tendo abandonado a luta armada, expunha como justificativa, entre outros motivos, o fato de que enquanto estavam ali enfrentando com a própria vida a ditadura, o povo brasileiro queria saber somente de comemorar a copa do mundo. Independentemente do julgamento que possamos fazer sobre estes dois personagens, o fato é que a Iara estava errada em sua análise, mas o jovem desertor, acertara na mosca.

Algumas pessoas da esquerda estão sofrendo desta síndrome da Iara, iludindo-se com algo que não existe. Vejam bem, eu sou uma das pessoas que esteve presente em quase todas as manifestações contra o golpe e contra a perseguição ao presidente Lula. No princípio, acreditava piamente que se houvesse o golpe contra a Dilma o país entraria no caos, o povo iria para a rua e que jamais iriam conseguir concretizá-lo. Bom, até conseguimos levar bastante gente, mas nada comparado à oposição, que nos deu uma surra para nunca mais esquecermos. Também acreditava que se algum dia tentassem prender o Lula, o líder mais popular do planeta, a resistência seria gigantesca e o país entraria em uma convulsão social nunca vista. Doce ilusão!

Não, me desculpe Breno e meus amigos da esquerda. Lula não será candidato. E se por algum milagre o for, não se elegerá, e se por algum milagre se eleger, não governará. Há alguma dúvida sincera nisso ou tudo não passa de um processo de negação da realidade?

Aí o Breno diz que é acertada a decisão do PT em manter o Lula candidato. Não Breno, é um erro gravíssimo que pode trazer consequências terríveis para a nossa nação. Por quê? Porque nós temos força sim para vencer o golpe. Mas temos força se estivermos unidos, se formos inteligentes e se deixarmos as vaidades de lado, e, convenhamos, não há inteligência alguma em trabalhar pela eleição de alguém que não conseguirá governar. Mais uma vez aqui é necessário a sensatez, a elite não permitirá que o Lula governe. Veja, ainda que possamos pensar em um quadro futuro, no qual o Lula consiga se candidatar, sair vitorioso da eleição e se livrar da cadeia, ainda que neste processo consigamos um amplo apoio popular, ainda que estejamos calejados com as derrotas passadas, a elite não permitirá que ele governe e o seu mandato será cassado. Sabe por que isso? Porque para a elite é uma questão de honra e uma questão de ódio. E este ódio está acima de qualquer outro interesse econômico. A elite irá, se preciso for, destruir esse país (de um modo ainda pior do que já fizeram para golpear a Dilma) e, sejamos honestos, nós não podemos lutar contra essa força, por mais guerreiros que possamos vir a conseguir despertar neste processo.

Talvez, a esta altura você possa estar pensando: mas que desesperador, que pessimismo, como sairemos disso então? Como disse Albert Einstein: Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Ora, sinceramente, se não tivéssemos uma outra opção, também estaria aqui defendendo a candidatura do Lula, mas não é o caso. O que eu não consigo entender de modo algum é o motivo pelo qual a esquerda está demorando tanto em apoiar o Ciro Gomes. Quais são as restrições que se têm contra ele? Qual proposta que ele defende que não é compartilhada por todos nós? Mas isso deixarei para analisar em outras ocasiões. Vou encerrar deixando aqui uma estratégia política defendida por ninguém menos que Jesus Cristo. Quem sabe, ouvindo-o, tenhamos um pouco mais de lucidez em todo este processo, em benefício, não de um partido, mas de toda a nação.

Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.

Lucas 14:28-32
http://parrhesiabrasil.org/lula-nao-sera-candidato-se-for-nao-ganhara-a-eleicao-se-ganhar-nao-governara/

    Fábio Ribeiro

    09/07/2018 - 18h17

    David, se o Ciro tem as mesmas ideias que nós, porque os golpistas aceitam ele e não o Lula? Não concordo com queda da bastilha do Breno, mas assentar com a direita o Lula já tentou e é a crítica que mais sofre e inteligente é a atitude que nós pensamos correto a dos outros não é inteligente, não acredito nessa verdade absoluta.

    Nostradamus

    09/07/2018 - 19h26

    O Ciro é muito antipático. É o inverso de carismático. Não terá os votos para eleger-se. Aceitem o conselho de um velho… não embarquem em canoa… Não estamos mais no tempo de amarrar cachorro com linguiça.

    Francisco

    10/07/2018 - 01h22

    Tenha a santa paciência!
    ‘Se [lula] ganhar, não governará’, quem mais poderá ganhar a eleição, se não for para governar conforme os interesses dos golpistas?
    Se há alguém que impede que os golpistas legalizem o golpe, através de vencerem a eleição, conforme planejaram, esse alguém é o Lula candidato, ou pensa que meteram os pés pelas mãos, obrigados a revelarem-se, como no episódio do HC desse domingo, para impedir Lula de ser candidato, apenas por recreação ou antipatia?
    Se Lula que os empata, não tiver condição de governar, ninguém mais terá sem aderir a continuidade do golpe.
    Lula candidato, derrota o golpe ou obriga-os a cancelarem a eleição, à força, jogando o país num beco que sabem sem saída e que coloca-os em risco, daí o desespero, escancarado nesse domingo, por estarem em snooker de bico em relação a eleição.
    Lula está derrotando-os, pois conforme anunciou, não se prendem idéias, ainda mais quando enraizadas e sonhadas por vinte por cento dos cidadãos ou seja em torno de trinta milhões de brasileiros.
    Não manter Lula candidato é mais que burrice é suicídio político ou será que moveram céus e terra para que não fosse candidato, à toa?

Fábio Ribeiro

09/07/2018 - 16h50

Miguel, como sempre, respeito seu posicionamento, divirjo de alguns pontos :
1-Lula é acusado de ter beneficiado banqueiros e eles trabalham contra Lula;
2- A classe média pode reclamar da diminuição da diferença entre ela e as classes menos favorecidos, mas foram bastante beneficiadas nos seus governos;
3- Os grandes veículos de comunicação podem reclamar que houve uma maior distribuição das verbas publicitárias, mas também tiveram suas recompensas;
3- O judiciário e a PF foram beneficiados com recursos e autonomia; e por aí afora.
Erros, pode ser, mas incompreensível esse ódio. A lava jato, usando todas as ferramentas criadas nos governos petistas ,poderia ter prestado um grande serviço ao país, mas escolheu esse caminho de destruir Lula, qual o motivo? Até o senador Requião que elogiava o Moro já se desiludiu.
Respeitarem decisão judicial o Lula respeitou quando muitos o aconselharam a ir para uma embaixada por isso ele tem o direito de exigir que a instituição Polícia Federal respeitasse.
Enfim não derrubar a Bastilha, nem pegar em armas, concordo não é esse o caso, mas como o PIG, usando uma expressão que aprendi nos blogs progressistas, faz forte campanha nos seus canais, penso que devemos usar a inteligência e a estratégia, sugerida por você, para um combate político como o de ontem, que, apesar de não conseguir a liberdade do Lula, deu mais um passo para escancarar a parcialidade e a injustiça que vem sendo conduzido o processo contra Lula e foi essa luta lenta e estratégica que derrubou a ditadura militar e não o engodo da eleição indireta, mais ou menos como essa eleição com candidatos que os golpistas aceitam. Com respeito ao seu posicionamento,é o que penso.

José Ricardo Romero

09/07/2018 - 16h36

Excelente comentário, Miguel. “Acreditar em soluções judiciais, a essa altura do campeonato, é fazer o jogo do conservadorismo”.
“Os idiotas estão governando o mundo. Não porque são capazes, mas porque são muitos” Nelson Rodrigues. Aqueles que acham que o Lula está com essa bola toda só porque tem 30% de intenções de voto recusam-se a olhar em volta e ver o óbvio: a maioria das pessoas não querem o Lula, e até o detestam. Sim, a maioria.

    Robinson Barbosa Pimentel

    09/07/2018 - 20h08

    Mas a maioria, também, não gosta do Bolsonaro, a maioria não gosta do Alckmin, a maioria não gosta do Ciro, e, por aí vai…

    Francisco

    10/07/2018 - 00h45

    Será?
    Nas últimas pesquisas eleitorais do Ibope e Datafolha apresenta aprovação de um terço do eleitorado e rejeição idêntica, sendo no Ibope de 31%, a menor registrada em toda a sua atuação política.
    Na última pesquisa de aprovação e desaprovação pública realizada pelo Instituto Ipsos, em junho/18, Lula apresentou rejeição de 43% enquanto Moro apresentou rejeição de 40%, sendo que em pesquisa realizada onze meses antes, em junho de 2017, Lula apresentou rejeição de 54% e Moro de 18%.
    Sem esquecer que Lula sofre bombardeios de saturação há quatro anos, pelo jurídico em parceria com a mídia familiar, Marinhos à frente, sem acesso ao contraditório e sendo refém dos golpistas, sequestrado e sem possibilidade de participar dos atos de campanha e comunicar-se diretamente com o povo, há mais de três meses?
    Pense nisso!

Marcos Videira

09/07/2018 - 16h24

Sabemos que Lula é inocente e sua prisão tem a finalidade de excluí-lo da disputa eleitoral para que o golpe neoliberal-colonialista tenha continuidade.
A estratégia de Lula para enfrentar esses inimigos é: “Sou candidatíssimo”.
Sua estratégia pode ter sucesso se o Judiciário respeitar as leis. Mas o próprio judiciário ajudou a rasgar a Constituição e é operador do golpe. Além disso, a mídia pregou em Lula o rótulo de corrupto (aceito por metade (?) do eleitorado).
E se a estratégia de Lula fracassar ? Será que os democratas (liberais e socialistas) não deveriam ter uma alternativa eleitoral viável ?
Existe o risco da extrema-direita ocupar a direção política legitimada pelo voto…

    Dio

    09/07/2018 - 17h33

    Essa história de corrupção já deu. Todo mundo sabe que não é concurso miss(s)(ter) honestidade.
    Boa parte vai votar até em “bandido” se for pra se beneficiar.

JOAO BATISTA

09/07/2018 - 16h19

Muito Boa contribuição para o debate, Miguel.
Lucidez e equilíbrio são imprescindíveis para redução dos danos. Entre os progressistas, apontar o dedo um para o outro é útil para aquele que, neste momento, aparece como credenciado a ir para o segundo turno, Bolsonaro.
O pt tende a manter o que está posto, colocando Lula à frente para aumentar o cacife de quem for substitui-lo na urna. Um risco, pois o coitadismo, a vitimização, com toda a injustiça praticada contra Lula, poderá parecer fraqueza. Haddad é o nome com maiores atributos para ser presidente, entre os quadros do pt, pois tem lado, é leal a Lula e às ideias do partido, tem formação pessoal, experiência politica e em gestão pública e, o principal, ampla capacidade de diálogo com os mais diversos segmentos políticos, econômicos e sociais. Entretanto, como carisma não ê o forte dele, apresentá-lo na última hora trará a inevitável exploração pelos adversários da comparação com Dilma, a indicada por Lula em 2010.
A necessidade de encontrar a fórmula para o diálogo entre as candidaturas progressistas é importante, visando o segundo turno. Apresentar propostas e também diferenças faz parte, mas agressões e desqualificações poderão reduzir a transferência de votos para aquele que for apoiado.

    Nostradamus

    09/07/2018 - 16h31

    A função do Haddad é outra. Muita calma nessa hora.

Francisco

09/07/2018 - 16h18

Divertido o papo ‘minhoca’ (comprido e mole) pensando-nos todos sem capacidade para entender que os golpistas, ontem, pularam com as quatro patas jurídicas/midiáticas na jaca, explicitando ainda mais detalhadamente que Lula deixa de ser prisioneiro político e passa a ser, SEQUESTRADO POLÍTICO.
Pois é, por ironia do destino, exatamente quem está aglutinando forças para derrotar essa gente é Lula e o PT, com ações como a de ontem, que traduzidas pelas pesquisas, indicam que em um ano o ‘juiz de primeira instância’, chefão do golpe no judiciário, despenca na aprovação pública, enquanto Lula e o PT sobem.
Esse é o fato.
A estratégia de Ciro de conchavar com a classe dominante é furada e suicida, pois repete o que Lula e os governos do PT tentaram e não deu e não dará certo, pois a classe dominante não possuí raízes com o Brasil, é patrimonialista e incompetente para formar a elite do país, portanto, atarraca-se ao anacrônico modelo, Casa Grande & Senzala, para sobreviver nababescamente e ao sentir-se ameaçada pela diminuição da desigualdade e a ascensão da classe dominada, assusta-se por saber-se incompetente meritocraticamente de fato, e com medo de perder a secular mamata hereditária, dá o golpe como sempre, com apoio do Império, só para não variar.
Acorda O Cafezinho!

Arthur

09/07/2018 - 16h09

O episódio de ontem foi a demonstração final de que Lula não vai ser candidato, quem não compreendeu ainda nem merece ser levado a sério.

    Jonas

    09/07/2018 - 16h13

    Só conseguiu ver isso ontem?
    Puxa…

zuleica jorgensen malta nascimento

09/07/2018 - 16h02

Lamentável esse texto. Um típico “calça arriada” para usar um dito popular.
Você fala de tudo, menos da dissolução total da Justiça promovida por esses juízes golpistas, e da forma de resistência a isso. Você só vê, diante de seus olhos, a urna de votação em outubro. Isso é muito pior do que faz (ou pensa que faz) o Bolsonaro.

    Alan Cepile

    09/07/2018 - 17h27

    E qual a sua ideia pra lutar contra o golpe?

    Estamos todos prestando atenção.

      João Capanema

      10/07/2018 - 10h52

      Tem que colocar 6 milhões na rua armados e fuzilar todo mundo que não gritar “Lula livre”…

Ferreti

09/07/2018 - 15h38

Sabe, Miguel. Leio seus posts e noto, as vezes, que você tenta ser imparcial. Só tenta. Ao querer que Sérgio Moro seja punido por ter desobedecido uma ordem ilegal, você não fala absolutamente nada contra Rogério Favreto, Desembargador que mandou soltar Lula desrespeitando uma ordem colegiada do próprio Tribunal onde atua.
A coisa foi tramada. Wadih Damous entrou com pedido de H.C. meia hora após o término do expediente normal, de sexta-feira. E, já no domingo, ele manda soltar Lula.
O que vocês tentam esconder é que toda a turma do PT já estava esperando o H.C. pois Wadih e Paulo Pimenta se mandaram para Curitiba para ir buscar Lula.
Gleisi Hoffmann disse que “os carros estavam preparados” para receber Lula em S.Bernardo.

Como ela sabia que Lula seria solto? Até a militância tinha sido convidada para estar a partir das 3 da tarde de ontem na frente do sindicato para receber Lula.
Tudo armado, não foi?

Ah, quanto essa sua luta para que o PT apoie Ciro, desista: Lula sabe que se Ciro se sair bem, ele, Lula, ficará esquecido.

Sergio Sete

09/07/2018 - 15h31

Miguel, explica pra mim uma coisa: em qual mundo jurídico um desembargador plantonista está acima do colegiado do TRF, do STJ e do STF?
Se você me explicar isso de forma coerente e com dados demonstrar que todos estão errado, menos o plantonista, eu voto no presidiário ou em quem ele indicar – ou em quem você pedir.

    GusVSZ

    09/07/2018 - 16h36

    Que sinuca de bico, hein? É falso “todos estão errados, menos Favreto”. Porque Favreto também está errado. Fato: HC impetrado, distribuído. [Meia-hora ou um minuto após o fim do expediente, é uma análise política, tão política quanto as decisões de Moro atrapalhando o calendário eleitoral, todavia, cabe punição a Moro e não aos advogados]. Beleza, HC normal, existe, tá concluso. Veio decisão. Cabe o quê? Recurso. Todos estamos de acordo que ordem ilegal não se obedece, só não estamos de acordo com a amplitude da questão. Ordem ilegal para prender, não obedeceremos. Ordem ilegal para soltar, ai, a via correta é o recurso. Errou Moro, que cometeu crime e falta funcional [creio] da mais grave. Judiciário não tem discilplina, mas seu valor máximo é a hierarquia. Moro quebrou a hierarquia. Favreto não. Agiu em processo real concluso do qual não se pode furtar a decidir, e decisão da qual cabe recurso. Moro agiu de ofício, fora do expediente, sem jurisdição no caso, e essa é a parte jurídica que caberia a ele, juiz, fazer – isto é, não fazer. A parte política é crime de desobediência, sim, crime de funcionário público que se recusa a cumprir ordem legal – não manifestamente ilegal, jamais, e, se fosse, como disse, no sentido humanitário, ou proponha um termo mais adequado. Então coloque a questão no seu devido lugar. Tá todo mundo errado ai. O pior é o Moro e o Presidente. Moro cometeu crime. Crime mesmo. Bandidão.

      Sergio Sete

      10/07/2018 - 11h19

      Seu texto é bom, Gusvsz. De uma elasticidade ímpar, mas comprovar o que pedi, nada.
      Vamos a uma segunda opinião para ampliar minha solicitação de explicação sobre o fato:

      Ao justificar suas críticas à atuação do desembargador plantonista Rogério Favreto, Walter Maierovitch lembra que o mérito jurídico sobre a libertação ou não do ex-presidente está em julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal), e cabe à corte dar a decisão final sobre o assunto. “Essa questão está sub judice no STF e tem que ser decidida pelo Supremo, e não pelo plantão judiciário”, afirma o jurista. Além disso, acrescenta, uma liminar de habeas corpus para soltar um condenado só poderia ser concedida em caso de emergência ou em uma situação de flagrante ilegalidade ou abuso. “Não era esse o caso”, avalia Maierovitch.

      Agora é a sua vez, Gusvsz.

    devanir marchioli

    09/07/2018 - 16h49

    Apoiado… eu também voto se o Miguelito conseguir explicar isso

    zuleica jorgensen malta nascimento

    10/07/2018 - 15h58

    Um desembargador em plantão (não é um plantonista, como se afirma de forma desonesta!!) é um desembargador com os mesmos poderes dos demais. Todo órgão judicial tem um juiz que faz plantão, nos dias de recesso ou finais de semana, exatamente para atender casos de urgência. É um juiz (ou desembargador, no caso) com os mesmos poderes que detém quando não está de plantão. Eu mesmo, que sou desembargadora aposentada, fiz plantões várias vezes e emiti ordens de soltura de pessoas presas.É assim que funciona.
    Não existe hierarquia jurisdicional entre desembargadores integrantes de Turmas e o Desembargador Presidente do Tribunal a que ambos pertencem. A hierarquia, no caso, é meramente administrativa. Já um juiz de 1º grau, como o Moro, por exemplo, jamais poderia intervir para obstar o cumprimento de uma decisão de um desembargador. Do mesmo modo, um desembargador não pode impedir o cumprimento da decisão de outro desembargador. O órgão competente (no sentido jurisdicional) para derrubar a decisão de um desembargador é a Turma à qual ele pertence ou o pleno do tribunal, ambos órgãos colegiados.
    Da mesma maneira, um órgão colegiado superior (STJ ou STF) também poderiam, em circunstâncias especiais revogar a decisão de um desembargador.
    Vão houve decisão de órgão superior descumprida. O Habeas Corpus pedido para o Lula não teve nada a ver com as decisões de Moro e do TRF4 no processo do triplex do Guarujá. A situação que embasava o HC era completamente diferente do que já havia sido apreciado por qualquer órgão julgador a respeito de Lula.
    De todo modo, se a Turma ou o próprio TRF4 julgassem, no momento oportuno, o Habeas Corpus, poderiam ter negado o pedido. Mas desembargadores do TRF4 não podem dar contra-ordem a seu bel prazer, na hora que têm vontade. Isso é arbítrio.
    Se isso fosse admitido, haveria uma revogação, na prática, do direito ao Habeas Corpus, estabelecido na Constituição Federal. Cada vez que um juiz concedesse HC, em plantão ou não, um outro desembargador qualquer, que não quisesse ver o preso livre, poderia intervir e derrubar a ordem de soltura. Se você pensar que um Tribunal tem, em regra, dezenas de desembargadores, e o HC pudesse ser derrubado por qualquer um, a garantia constitucional estaria anulada, na prática.

    Sergio Sete

    10/07/2018 - 16h03

    Como Miguel não se dignou a argumentar, coloco o argumento da Presidente do STJ (que vale mais que todos “achismos” publicados no Cafezinho, de editores e leitores):

    STJ: Sergio Moro agiu com ‘oportuna precaução’
    Brasil 10.07.18 15:44
    Por Diego Amorim

    Laurita Vaz, presidente do STJ, disse que a atitude de Rogério Favreto no último domingo causou perplexidade e “intolerável insegurança jurídica”.

    Ela pontuou que o plantonista forçou a reabertura de discussão encerrada em instâncias superiores, “por meio de insustentável premissa”.

    Sem citar Sergio Moro, a presidente do STJ elogia a “oportuna precaução” do “Juízo Federal de primeira instância”, que impediu a chicana dominical.

    “Em face do, repito, inusitado cenário jurídico-processual criado, as medidas impugnadas no presente habeas corpus – conflito de competência suscitado nos próprios autos e a decisão do Presidente do TRF da 4ª Região resolvendo o imbróglio – não constituíram nulidade, ao contrário, foram absolutamente necessárias para chamar o feito à ordem, impedindo que Juízo manifestamente incompetente [o Plantonista] decidisse sobre questão já levada ao STJ e ao STF.”

Wilton Santos

09/07/2018 - 15h23

Até agora os golpistas tiveram acesso exclusivo dos meios de comunicações para atacar o Lula e mesmo assim o ex-presidente é visto como vítima de perseguição pela metade dos brasileiros. Quando começar a campanha eleitoral o povo terá acesso a outra versão sobre a prisão do Lula. Boa parte das pessoas estão confusas e não têm acesso a conteúdos alternativos.

Para onde você olha só vê destruição causada pelo golpe. Ex-empresários e engenheiros desempregados virando motorista de uber. pobres tendo que cozinhar com lenha devido ao aumento do preço do gás, aumento dos planos de saúde, da gasolina e assim por diante. As consequências do golpe são visíveis e a população brasileira sente na pele.

A comparação com os governos petistas é inevitável e o povo tem memória, sabe que sua vida era melhor. O PT e o Lula tem todo o direito de se apresentarem como candidatos e exporem suas propostas para sair da crise e denunciar o golpe. A narrativa forjada pelos golpistas esbarra na realidade das pessoas. O brasileiro de um modo geral sabe que a partir do golpe sua vida piorou muito.

Em outubro haverá duas forças políticas em disputa. De um lado os golpistas defendendo a agenda fracassada do golpe e de outro lado a defesa do legado dos governos petistas. Provavelmente chegarão ao 2º turno o candidato indicado pelo Lula e o Jair Bolsonaro.

Quanto ao Ciro, ele pagará caro por ter rifado o Lula. Ele ficará em 4º lugar atrás do candidato do PT indicado pelo Lula, do Jair Bolsonaro e da Marina Silva. É possível até que fique empatado com o Geraldo Alckmin e o Álvaro Dias.

    JOAO BATISTA

    09/07/2018 - 18h49

    Vidente Jonas, não cante vitória muito cedo.
    Ciro apresentará suas ideias, propostas e compromissos, assim como os demais candidatos, e a sociedade decidirá.
    Ciro será um candidato competitivo, tem experiência em gestão pública e privada, sólida formação acadêmica, maduro pessoal, política e profissionalmente. E é ficha limpa! Foi prefeito, secretário estadual, deputado estadual e federal, governador e ministro e não traz com ele qualquer acusação de malversação de recursos púbico, porque Ciro não rouba e não deixa que roubem! E esse é é será um ativo importante para os cidadãos eleitores.

Jair de Souza

09/07/2018 - 14h54

Pois é, caro Miguel do Rosário, você está tendo dificuldade para defender sua posição. E esta dificuldade não vem da intolerância dos “intransigentes” do PT, como você gosta de martelar. Vem, na verdade, da insistência do povo em querer fazer valer sua opinião. Mesmo com a rede Globo e o resto da máfia midiática martelando 24 horas por dia que Lula deve estar fora da disputa eleitoral, que o PT deve ser “inteligente” e apoiar outro candidato, mesmo assim, o povão não tem arredado pé.

E você, apesar de toda seu histórico de lutas passadas, também tomou o caminho escolhido pela oligarquia e o imperialismo. Você também quer que o povo não tenha voz neste momento. Sua insistência em tentar emplacar entre a militância de esquerda o nome de Ciro Gomes por meio de acordos de bastidores, os famosos conchavos, é indicação disto.

Eu sinto que ontem você também foi derrotado. Talvez de modo inconsciente, mas você está muito empenhado em eliminar Lula do cenário político com a esperança de que, com isso, seu candidato seria aceito como o grande pólo de unidade da nação contra o arbítrio. Você, que deve se acreditar muito tarimbado em política, que deve se achar mais capaz de raciocinar politicamente do que a massa sofrida do povo, causa um pouco de transtornos entre a militância de esquerda ao tentar desviá-la da luta corretíssima de manter e organizar o povo nesta luta desigual e ir causando desgastes às forças antipovo. Mas, se a rede Globo e a máfia midiática não têm sido capazes de obter sucesso nessa empreitada, não vai ser O Cafezinho que vai conseguir.

Acho que você levou longe demais este absurdo apoio incondicional a uma candidatura que não tem nenhuma base significativa de sustentação popular e, por isso, agora, não sabe como retificar sua posição. Ciro Gomes pode e deve fazer parte do campo progressista. Ele não é nosso inimigo, mas, logicamente, também não é nossa esperança e salvação. Ajude a trazê-lo para a luta junto com o povo. Quem sabe se, com isto, ele até venha a ganhar nossa confiança e a do povo para fazer juz a encabeçar a disputa presidencial deste ano?

Vamos lá, reconhecer o erro é uma atitude das mais louváveis para um revolucionário. O peso de O Cafezinho junto ao conjunto da população não é grande, mas é importante para ajudar a formar a militância das causas populares, que dispõe de tão poucos espaços de opinião alternativa.

Reitero, vamos lá, retorne de vez a luta ao lado do povo e volte a caminhar com a maioria (mesmo que essa maioria seja só a metade da população). Há muito tempo a direção do PT não demonstrava tanta confiança no força do povo como neste momento. Vai ser preciso muito esforço e dedicação daqueles que realmente querem avançar rumo a um futuro melhor para as maiorias populares para impedir que, mais uma vez, o povo seja alienado do processo.

Coloque O Cafezinho na luta para ajudar a organizar este povo que, não obstante todo o massacre midiático, está conseguindo enxergar uma luz no fim do túnel através da esperança que Lula simboliza.

    Miguel do Rosário

    09/07/2018 - 16h19

    Jair, que dificuldade que eu estou tendo para defender minha posição? Acho que os acontecimentos de ontem provam que estou certo. O judiciário não vai deixar o Lula ser candidato, então é hora de partir para uma opção mais viável.

      Jair de Souza

      09/07/2018 - 16h55

      Ora, Miguel, não me faça parecer mais ingênuo do que sou. Todo mundo que acompanha os acontecimentos políticos neste Brasil do golpe, incluindo o próprio Lula, sabe que o Judiciário não vai soltar Lula para as eleições. Só que você virou um formalista que acredita no Judiciário, ou seja, se eles não vão mesmo deixar, vamos partir agora mesmo pra outro nome e esquecer o Lula. Não enxergar que, na atualidade, só Lula consegue manter a ditadura em acosso, que só essa força de Lula junto ao povo pode motivá-lo e dar-lhe esperanças de derrotar a ditadura e, no momento oportuno (oportuno para nós, não para a ditadura, e também não para as ambições pessoais de nenhum candidato), Lula possa transpassar a outro candidato do campo popular seu apoio, isto é difícil de entender. Se Ciro Gomes representasse uma força política real, ninguém precisaria pedir que o povo o apoiasse. Infelizmente, para você, ele não conta com quase nenhum apoio popular, nem de um partido político que tenha inserção popular. Nada, a não a esperança de fazer conchavos que permitam seu crescimento sem povo. Lula entende do povo melhor do que grande parte dos sabichões. Não está agindo por egoísmo ou por interesses particulares. Apoiar Lula e defender sua candidatura hoje é apoiar a luta do povo para se livrar da ditadura. O candidato que vai estar na lista eleitoral vai ser aquele do campo progressista que Lula e o conjunto das forças democráticas entenderem ser o mais adequado para o momento.

      Nostradamus

      09/07/2018 - 19h39

      Por que é a hora de opção mais viável ? A partir de que verdade, princípio, fato ou fenômeno ? O jogo ainda não terminou. Aprofunde mais sua assertiva. Muito me intriga sua insistência. Ainda a considero incompreensível. Quero saber por que é a hora de opção mais viável, não, porém, para que. E quero saber mais sobre o ” mais viável “… Gentileza. Grato.

      Ruy Acquaviva

      09/07/2018 - 22h25

      “Partir para uma opção mais viável” é o mesmo que dizer “partir para um candidato que os golpistas deixem concorrer”.
      Isso é capitulação. Pior, é aderir ao golpe.
      Defender o voto em Ciro pelo Ciro é uma coisa. Defender o voto em Ciro porque é o candidato que os golpistas deixam concorrer é outra completamente diferente. A primeira coisa eu acho normal, a segunda eu acho uma asneira monumental.

    GusVSZ

    09/07/2018 - 16h51

    Olha… eu queria dizer algo, não sabia como, ai li o seu comentário e subscrevo-lho [lho!!!]. Sou um bosta, mas estou de acordo. Me causa desconforto o Miguel [ô Miguel, figura, prazer, tudo de bom!] defender a candidatura do Ciro. Por que? Seu post tirou as palavras da minha boca. Obrigado. Miguel, tudo bem você querer votar no Ciro. Tudo bem se você voltar a votar no Lula. Tudo bem até porque minha opinião e a do comentarista pouco importa, só porque gostamos de você e te lemos. O que eu quero dizer, com todo o respeito, é que tá chato pra caralho você forçar a barra para excluir a candidatura do Lula. Eu não sei se ele vai ser candidato. Juridicamente, ele pode ser candidato. Ele tem o direito. Ele deveria ser, por questão de correção processual, de justiça. Afinal, não há prova alguma da materialidade de qualquer crime, e prova farta de imparcialidade do juiz e do TRF. Então ele tem que ser candidato, juridicamente, porque é o correto a fazer. Se será, não sei. Mas tá chato pra porra ler você insistir que ele não será, não para fazer valer a verdade dos fatos, mas para tentar puxar votos já para Ciro Gomes. Esperemos até a boca da urna para votar em Ciro ou em Boulos. Meu voto é de Lula ou de Boulos. Ciro, por melhor quadro que seja, por mais experiência e inteligência que tenha, tem que comer muito feijão e ser preso muitas vezes para ganhar minha simpatia. Então, é isso. No mais, seu texto mais uma vez me trouxe à reflexão temas que eu ainda não tinha percebido, e me fez repensar alguns pontos de vista. Obrigado, Miguel.

      Miguel do Rosário

      09/07/2018 - 16h57

      Não estou tentando “puxar votos” para ninguém, muito menos para Ciro. No texto, falo que o candidato do PT é Fernando Haddad. Então se estou puxando votos, neste post, é para o Haddad.

        Ruy Acquaviva

        09/07/2018 - 22h32

        Miguel, você está defendendo abandonar o Lula e escolher um candidato que os golpistas deixem concorrer. Só que eles não vão deixar o Haddad nem nenhum candidato do Lula concorrer. O que você está defendendo na prática é aderir ao golpe e aceitar que eles escolham os candidatos. Se isso ocorrer as eleições não serão mais que uma farsa e estaremos validando a farsa.
        É um absurdo.
        Nem o Ciro eles vão deixar vencer. Só aceitam o Ciro porque acham que ele não passa do terceiro lugar nem com o apoio do Lula. Se ameaçar ganhar vão dar um jeito de tirar ele fora da disputa.
        Não tem saída, é Lula e no limite uma candidatura igual a de Hector Cámpora na Argentina em 1973, um candidato com proposta de concorrer pelo verdadeiro favorito que ao vencer convoque eleições realmente livres com todos podendo concorrer.

          vitor

          10/07/2018 - 11h22

          Vote Lula ou Nulo então… Vai trouxinha, vota…

    Rildo

    09/07/2018 - 18h00

    Muito bom Jair.
    Desta sua análise duas coisas são percebidas:
    1) Não somos nós da esquerda que temos que aceitar Ciro na esquerda. Ciro é quem deve mostrar que merece estar e ser confiado pela esquerda, o que até hoje não o fez.
    2) Não vamos abandonar Lula. Fodam-se os que pensam o contrário. Temos uma causa a ser defendida a qualquer preço. Lula, candidato ou não não será largado nos porões do sr. Moro.

fernando nunes pinto

09/07/2018 - 14h43

Miguel do Rosario, de boa: Aonde você se informou que o “o país inteiro” quer Lula Livre? Ora, e as pesquisas eleitorai?! Todas elas apontam o Lula em 1º lugar, o que denota que a sociedade está dividida com o lado progressista em MAIOR PESO, ISSO É FATO!

    Ferreti

    09/07/2018 - 15h32

    Já leu bem as pesquisas? Já viu que enquanto Lula tem 33% de votos numa possível eleição, tem 51% que o querem na cadeia?

    Sua “tia” não lhe ensinou, no primeiro ano de escola, que 51 é maior do que 33?

      João Capanema

      10/07/2018 - 10h58

      E que dos 49% que restam metade respondeu que não sabe….

Realista

09/07/2018 - 14h38

A melhor estratégia da esquerda para essa eleição é ter candidatura única no primeiro turno, e essa candidatura tem nome LULA. Vão impedi-la o mais rápido possível, LULA não sairá da cadeia, ficará incomunicável e seus vídeos serão proibidos de irem ao ar, como assim, porque não apoiar logo Ciro, se como todos sabem LULA será rifado, a resposta: Pois precisamos lembrar aos grandes beneficiados do governo do PT, como suas vidas melhoraram e não é Ciro que vai fazer isso.
Ciro não ganha essa eleição, pois o único que tem alguma chance é LULA e ou um candidato do PT, se a população entender que o governo LULA foi também um governo do PT e lembrando Ciro não é LULA e nem do PT.

Rafael

09/07/2018 - 14h22

“O nervosismo faz com que alguns falem em “derrubar a bastilha”, outros em “tomar as ruas”, e aqueles em “insurreição popular”. As expressões são bonitas, mas temos de ser realistas: não vai acontecer; não no momento.”
Mas quem é você, um simplório humanóide, como eu e todos por aqui, para afirmar quando a história solta ou não suas faíscas e incêndios??As grandes revoluções do passado tinham maioria no poder? Bastou-lhes a hegemonia da miséria aos lados e aos cercos.

    Miguel do Rosário

    09/07/2018 - 14h30

    Não sou ninguém. É só uma análise pessoal. Se você acha que estamos às portas de tomar o poder pela via da insurreição popular, respeito, mas acho que ainda estamos longe disso.

Ultra Mario

09/07/2018 - 14h21

O Haddad já está com a corda no pescoço. É só ele se declarar candidato que a Lava Jato enforca ele rapidinho, assim como fez com o Lula.

Infelizmente é isso. Se concordamos que o judiciário está uma zona e quer tutelar a democracia então precisamos concordar que eles soltarão seus cachorros pra cima do Haddad ou Wagner, ambos prontinhos para serem presos por acusações.

Por isso que eu me agito tanto com o caso Ciro e PT. Enquanto um briga com unhas e dentes para agregar valor ao debate e ganhar seguidores, apesar de não contar com uma maquina eleitoral forte e poucos recursos, o outro só se preocupa com a sua hegemonia no discurso de esquerda… Do jeito que as coisas estão é capaz do golpe de legitimizar via votos.

As pessoas ficam bravas com o Ciro por ele criticar o PT, mas veja bem, essa não é a “natureza de escorpião” mesmo? Se afundar e levar o sapo junto… o sapo nesse caso sendo o campo progressista.

Realista

09/07/2018 - 14h17

Tenho diversos amigos que eram ”de direita moderada”, pois vivo na classe social A e B, e posso te dizer que estão completamente adoecidos, não tem jeito, Ciro, Lula , até PSDB, todos são comunistas, esquerdistas, não tem como argumentar e é uma ilusão que qualquer candidato progressista e de esquerda possa ser tratado com civilidade por esse grupo, coloco na conta grande parte da PF,do MPF,do Judiciário. Ciro, ou qualquer candidato de esquerda que ganhar sofrerá forte oposição destes setores, agora se aceitar a agenda neoliberal e ultra conservadora ai serão tolerados.

Alan Cepile

09/07/2018 - 14h09

Só uma pergunta, imaginemos o improvável, que Lula seja candidato e vá pro 2º turno, sem os votos do eleitorado do Ciro Lula não ganharia, qual seria a narrativa dos lulistas? Provavelmente as mesmas que o Miguel faz nesse texto, não é?

Ciro se tornaria, da noite pro dia, super de esquerda… rs

Denilson

09/07/2018 - 14h02

Análise metade séria e metade desonesta para empurrar Ciro como única opção. O salvador da “autoridade moral”. Miguel, na parte desonesta vc finge nao saberque Lula não tinha como evitar o impeachment porque tínhamos um golpe em andamento. E como lula venceria a narrativa anticorrupção 24h por dia da lava jato a época? O impeachment seria aprovafo pq tinha q ser assim, estava acordado, não use este argumento pra projetar Ciro. Isso não é jornalismo é propaganda. Outra coisa, vc usa a meganhagem de Gilmar Mendes que é o principal responsável por Lula não ter se tornado ministro, para tentar diminuir a importância real e resistente de Lula, mesmo este tendo tido contra ele, inclusive alguns blogueiros ‘mui amigos”. Lamentável.

    Miguel do Rosário

    09/07/2018 - 14h12

    Denilson, me desculpe. Mas o seu comentário é que é desonesto. Não concorda com minha opinião, tudo bem, mas partir para ataques sobre “desonestidade”, aí eu acho simplesmente estupidez e truculência. Lamentável.

      vitor

      10/07/2018 - 11h23

      Miguelito conhecendo a verdadeira índole petista. Que lindo…

GIOVANI BARBOSA JUNIOR

09/07/2018 - 13h40

“Eu acho que a esquerda deve atentar para isso com humildade e estratégia, ao invés de apregoar que o “país inteiro” quer Lula livre.”
Mas voce pode dizer que o país esta dividido?
ah, certo.
Dividido em quantas partes? 50 % Lula, admitamos.
Mas os outros 50 % está, no mínimo, sub dividido em CONTRA LULA, NÃO SABEM OU TANTO FAZ.

Nostradamus

09/07/2018 - 13h39

” Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena. ” Fernando Pessoa
Lula inocente! Lula livre! Lula forte! Lula candidato! Lula presidente! Lula guerreiro do povo brasileiro!

Jonas

09/07/2018 - 13h32

*detratar

Jonas

09/07/2018 - 13h31

Miguel, se vc deitasse todos os erros da estratégia de Ciro como faz com os os erros do governo do pt, talvez se tornasse mais convincente.
Do contrário, parece só mais um cabo eleitoral empenhado em retratar o pt.

    Miguel do Rosário

    09/07/2018 - 13h35

    Vixe. Criticar é detratar? E os elogios que eu faço ao Lula e ao PT neste post? Menos, né, Jonas. Não entre no grupo dos fanáticos. Criticar do jeito que eu faço, só os amigos fazem.

    Benoit

    09/07/2018 - 13h44

    Quais foram os “erros da estratégia de Ciro”? E em que medida eles afetaram as perspectivas da esquerda?

      Jonas

      09/07/2018 - 15h35

      Erro número 1: não se livrar da impressão de que não é confiável.
      Erro número 2: deixar ser percebido como oportunista.
      Erro número 3: criar confusão com suas palavras que dizem muitas vezes o que não pretendia.

      Talvez a tática de Ciro seja essa mesma, a da confusão. Deixar falarem por ele e esperar reações, desmentir se for conveniente.
      Será que é pra não ser rotulado? Ficar acima do fla-flu?
      Se for, tá falhando miseravelmente.
      Todos os candidatos já estão rotulados, claro que são voláteis esses rótulos, mas o eleitor os usam. Não é isso uma eleição? escolha? Como escolher alguém que não se sabe o que é?

        JOAO BATISTA

        09/07/2018 - 19h56

        Jonas, permita -me.
        Em http://www.portalcirogomes.com.br estão as linhas gerais das áreas mais importantes num eventual governo de Ciro Gomes, além dos vídeos de sabatinas, palestras e conferências em que Ciro discorre sobre temas estratégicos para nosso país.
        Todo candidato tem que apresentar um plano de governo ao tse, quando do pedido de registro de candidatura, além dos programas do horário eleitoral obrigatório e dos debates, em que todos terão oportunidade e obrigação de se expor, permitindo aos cidadãos comparar e tomar uma decisão consciente do voto.


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