Ao final de várias idas e vindas, a palavra final veio do presidente do TRF4, Thompson Flores. Lula permanece preso em Curitiba. Abaixo, matéria da Carta Capital. Volto em seguida.
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Thompson Flores, presidente do TRF4, nega liberdade a Lula
por Redação — publicado 08/07/2018 19h52
Ele acompanhou a decisão do desembargador Gebran Neto, que revogou a ordem de soltura expedida por seu colega Rogério Favreto
Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, acolheu a decisão de João Pedro Gebran Neto de impedir a libertação do ex-presidente Lula.
Com a decisão do presidente, a determinação do desembargador plantonista Rogério Favreto de libertar o petista é suspensa.
Thompson Flores foi instado a se manifestar após uma guerra de decisões entre Favreto e Gebran Neto. Na manhã deste domingo 7, o primeiro concedeu a liberdade a Lula a partir de um habeas corpus impetrado pelos deputados petistas Wadih Damous, Paulo Teixeira e Paulo Pimenta.
Favreto alegou a existência de um fato novo para libertar Lula, pois o habes corpus mencionava o risco da prisão do ex-presidente para o processo eleitoral. De férias, Sérgio Moro abandonou o descanso e se mobilizou para modificar a decisão. Em despacho, ele se recusou a acatar a ordem de prisão e afirmou que, por orientação de Thompson Flores, pediria esclarecimentos a Gebran Neto, relator do caso de Lula no TRF4.
Gebran Neto recusou a liberdade de Lula e afirmou que Favreto “foi induzido ao erro” pelos deputados petistas. Em nova decisão, publicada às 16h12 deste domingo 7, o desembargador plantonista reafirmou a ordem de soltura e deu o prazo de uma hora para o cumprimento da decisão. A Polícia Federal não atendeu ao pedido.
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Voltei.
Os pré-candidatos se posicionaram sobre o imbróglio judicial de Lula. Jair Bolsonaro, Marina, Alvaro Dias e Geraldo Alckmin endossaram as decisões anti-Lula do judiciário e atacaram duramente a iniciativa do desembargador Rogério Favreto, de (tentar) libertar Lula.
Guilherme Boulos foi à Curitiba participar das manifestações em favor do ex-presidente e se manifestou generosamente em seus canais. Manuela se manifestou pelas redes sociais. Ciro Gomes fez um texto à noite com sua posição. Os três – cada um a seu jeito – criticaram o autoritarismo e a partidarização do judiciário.
Marina
Geraldo
Álvaro Dias
Jair Bolsonaro
Manuela D’Ávila
Guilherme Boulos
Ciro Gomes