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TRF4 blinda Moro

Para registro histórico da desfaçatez e do corporativismo judicial. E também de uma certa ingenuidade jurídica da defesa do ex-presidente Lula. *** No site do TRF4 Operação Lava Jato: TRF4 nega dois pedidos de suspeição contra juiz Sérgio Moro feitos pela defesa do ex-presidente Lula 04/07/2018 18:15:03 A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da […]

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Para registro histórico da desfaçatez e do corporativismo judicial. E também de uma certa ingenuidade jurídica da defesa do ex-presidente Lula.

***

No site do TRF4

Operação Lava Jato: TRF4 nega dois pedidos de suspeição contra juiz Sérgio Moro feitos pela defesa do ex-presidente Lula

04/07/2018 18:15:03

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou hoje (4/7), por unanimidade, dois pedidos de exceção de suspeição feitos pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o juiz federal Sérgio Moro.

Um dos pedidos é do processo que averigua a propriedade do Sítio de Atibaia (50213653220174047000) e o outro se refere à ação que trata da propriedade dos imóveis em São Bernardo do Campo (SP), de um apartamento ocupado pelo ex-presidente Lula e de um terreno que seria para uso do Instituto Lula, que teriam sido propina da empreiteira Odebrecht (50631301720164047000).

Para o advogado do ex-presidente, Moro teria se tornado suspeito ao participar como palestrante do evento Lide Brazilian Investment Fórum, em Nova York, em maio deste ano. A defesa alegou que a participação de Moro era um ato de natureza política-eleitoral, uma vez que evento teria ligação com o político e candidato a governador de São Paulo, João Dória Jr., e que em sua palestra o magistrado teria feito referência à prisão de Lula.

Segundo o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, existe a tentativa nítida de politizar solenidades que não possuem essa natureza, e que a presença de políticos não torna o evento político-partidário.

“A participação de eventos com ou sem a presença de agentes políticos não macula a isenção do juiz, em especial porque possuem natureza meramente acadêmica, informativa ou cerimonial, sendo notório que em tais aparições não há pronunciamentos específicos a respeito de processos em andamento”, afirmou o magistrado.

Gebran ressaltou, ainda, que eventuais manifestações do magistrado em textos jurídicos ou palestras desse tipo a respeito de crimes de corrupção também “não conduzem à sua suspeição para julgar os processos relacionados à Operação Lava Jato”.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Jorge Mendes

07/07/2018 - 19h13

Mor que manda eles só homologam as decisões, são uns capachos

NALDO

06/07/2018 - 10h42

Não vejo ingenuidade na defesa de Lula, estão fazendo o trabalho deles, o que mais poderiam fazer além de utilizar os instrumentos jurídicos existentes? Ao fazer o seu trabalho a defesa também expõe as decisões do tribunal, estão certísimos……Lula, também ao chutar o balde e declarar descrédito na justiça…..

Thiago Melo Teixeira

06/07/2018 - 10h23

Esse Moro tira estas fotos é para provocar mesmo a militância de esquerda, e nós fazemos o que? Recorremos a Corregedoria? Abrimos uma ação no MP? Apresentamos uma PEC?

Zero-Day

05/07/2018 - 16h26

PQP, que nojo esta foto.

Alberto Jorge

05/07/2018 - 04h45

Não sei a razão da afirmação de que a Defesa de Lula está sendo ingênua.

No meu entendimento a Defesa de Lula está sendo profissional e utilizando dos meios jurídicos disponíveis. A cada atitude ou manifestação negativa do TRF4 fica registrado o fato jurídico que caracterizam a blindagem aos comportamentos inadequados do juiz de primeira instância.

A crítica deve ser dirigida ao TRF4 que se torna um tribunal apequenado a medida que apenas referenda tais atitudes e de forma indireta incentiva tais comportamentos dos julgadores.

O arbítrio jurídico que pode se transformar numa vilania jurídica baseada em julgamentos morais ou políticos ideológicos.

Lamentável!

    Fábio Ribeiro

    05/07/2018 - 16h34

    CORRETO ALBERTO JORGE.

Mandarim

04/07/2018 - 21h56

Gugu, a novela deve estar comecando. Vai aninhar do lado do maridao pra assistir, besta quadrada.

    Gustavo

    06/07/2018 - 20h56

    Denegrir e desclassificar os outros é a única resposta daqueles que se furtam a discutir e não tem argumentos, mas ainda assim querem aparecer

Gustavo

04/07/2018 - 21h41

Reconhecidamente é estranho um juiz que condena o maior líder político do PT aparecer em eventos organizados por um político do PSDB (ainda que não sejam eventos político-partidários).

Todavia vale lembrar que Dias Toffoli foi advogado do PT, coordenou campanhas políticas do PT e não se declarou impedido de julgar vários de seus compatriotas no processo do mensalão. Ele também não seria suspeito ?

Não seria de certa forma a mesma comparação ? Afinal no processo ele isentou o Dirceu de algumas penas embora tenha condenado os empresários


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