Publicado por Sputink
Os EUA anunciaram nesta terça-feira a retirada se retiram do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Os Estados Unidos retiraram-se do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (UNHRC) nesta terça-feira (19) após mais de um ano de protestos contra o órgão de 47 países. As queixas principais dos EUA são o suposto preconceito anti-Israel da instituição e a inclusão de abusadores de direitos.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, e o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fizeram o anúncio nesta terça-feira no prédio do Departamento de Estado em Washington. O anúncio segue o aviso prévio de diplomatas norte-americanos de que os EUA se retirariam na ocasião do reencontro do órgão em Genebra em 18 de junho.
Pompeo afirmou o compromisso da administração Trump com os direitos humanos. O secretário de Estado ainda acusou as nações do conselho de conluio para ganhar eleições e disse que seu viés anti-Israel é “bem documentado”.
A última das objeções dos EUA em relação ao conselho é a suposta inclusão de violadores dos direitos humanos, mirando principalmente contra a presença da Venezuela na organização.
A tensão entre os EUA e o Conselho de Direitos Humanos também teve uma severa deterioração após as críticas do comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad al-Hussein, à política norte-americana de separação de crianças migrantes de seus pais pelas autoridades de imigração dos EUA.
Mais de 2.000 crianças foram separadas dos pais, que entraram ilegalmente nos EUA, segundo autoridades dos EUA. A política não se aplica a famílias de imigrantes que entram nos postos fronteiriços estabelecidos e solicitam asilo político.
No dia 7 de maio, o Procurador-Geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, anunciou que o governo Trump adotaria uma política de tolerância zero em relação àqueles que tentam cruzar ilegalmente as fronteiras dos EUA, inclusive tirando as crianças dos pais quando são detidas.
A política resultou em protestos espontâneos em todo os EUA no fim de semana, levando até mesmo congressistas republicanos a tentarem elaborar uma lei que permitisse pais e filhos permanecerem juntos em caso de detenção.
Batista Neto
22/06/2018 - 23h39
Mais uma demonstração de que, na era Trump, os EUA estão cada vez mais se voltando e se reconhecendo nos seus princípios e fundamentos. A única nação que, nos últimos cem anos, lançou mão comprovada, deliberada e assumidamente, de armas de destruição em massa sobre populações civis indefesas e patrocina ações de Terrorismo de Estado contra povos desarmados no mundo inteiro, não pode, por uma questão de coerência, fazer parte de um conselho internacional que tem por finalidade defender os Direitos Humanos. Parabéns ao Trump!
Sebastião Dias Avelar
20/06/2018 - 17h04
O Estados Unidos se retiraram do Conselho de Direitos Humanos da ONU, não da ONU.O pessoal que comentou anteriormente parece que não se ateve a este fato.
Luiz Hortencio Ferreira
20/06/2018 - 13h33
Dizem que a ONU é mantida pelo EUA. Vamos ver agora se isso é verdade.
Luiz Carlos P. Oliveira
20/06/2018 - 09h44
Já vai tarde mesmo! Os governos dos EUA se acham juízes do mundo. A política deles sempre foi e semore será predadora. São os corsários modernos do mundo. Danem-se Trump e a política americana, semore nociva ao mundo.
Zakk
20/06/2018 - 12h03
Quero ver de onde essa “Comissão de esquerdas canalhas” vão tirar dinheiro pra se manter agora. Espero que todo país sério tome a mesma atitude e pare de passar a mão em cabeça de bandido.
Vale lembra que nem a ONU deu atenção a LULA.
Jorge Leite Pinto
19/06/2018 - 21h18
Estado terrorista, câncer da humanidade. Já vai tarde.