O pré-candidato Ciro Gomes, do PDT, desmentiu a onda de fake news que varreu as redes partidárias nos últimos dias, sobre alianças com DEM e PP.
Ciro disse que, no momento, o único partido com o qual existe um processo de construção de aliança é o PSB.
Todo o resto é fofoca.
A fofoca começou quando Ciro Gomes, em Buenos Aires, respondeu a uma pergunta de uma jornalista do Globo, sobre notícias (igualmente não confirmadas) de uma suposta intenção de PP e DEM de apoiarem a sua candidatura.
Ciro respondeu que não podia negar apoio de ninguém, mas que só aceitaria eventual apoio dessas legendas depois de consolidar um “núcleo moral” com PSB e PCdoB.
O Globo deu título malicioso sobre o apoio de DEM e PP a Ciro. E setores anticiristas deram gás a fakes news de que Ciro “queria” apoio de DEM e PP.
Na verdade, foi o contrário. Ao afirmar que o “núcleo moral” de seu governo seria formado por PSB e PCdoB, além de seu partido, o PDT, Ciro Gomes produziu irritação no PP e DEM, excluídos desse “núcleo moral”.
Em vídeo feito durante debate realizado na Força Sindical, Ciro Gomes explica que sua prioridade única, no momento, é o PSB, porque é a legenda que não tem candidato.
“A prioridade é, sem desmerecer ninguém, pela circunstância simples, e apenas por ela, de que o PSB não tem candidato. O PCdoB, por exemplo, cai na mesma reflexão: minha amiga Manuela, fomos colegas deputados, acho que representa valores muito importantes para a vida brasileira, e eu adoraria ter o apoio dela, mas eu não tenho o direito de querer isso se ela tem todo o direito de ser candidata também”.
Na palestra aos sindicalistas, o pré-candidato defendeu a revogação da emenda constitucional que estabeleceu o teto de gastos públicos e classificou o debate realizado em torno da medida como “picareta”, ressaltando que nenhum outro país do mundo adotou uma solução do gênero.
Ciro afirmou ainda que vai passar os seis primeiros meses de um eventual governo ouvindo vários setores da sociedade para a construção das medidas estruturantes. Como uma primeira medida emergencial, ele usaria dinheiro parado em reservas para financiar a construção civil e gerar empregos em um primeiro momento.