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Notas Internacionais. Por Ana Prestes

*Notas internacionais (por Ana Prestes) 25/05/18* – Greve dos caminhoneiros no Brasil repercute muito internacionalmente. Nesta manhã o combustível do Aeroporto de Brasília acabou e isto tem bastante impacto lá fora por ser a capital do país. Voo que vinha dos EUA e pousaria esta manhã na capital foi cancelado, assim como os que sairiam […]

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*Notas internacionais (por Ana Prestes) 25/05/18*

– Greve dos caminhoneiros no Brasil repercute muito internacionalmente. Nesta manhã o combustível do Aeroporto de Brasília acabou e isto tem bastante impacto lá fora por ser a capital do país. Voo que vinha dos EUA e pousaria esta manhã na capital foi cancelado, assim como os que sairiam pela noite. Na fronteira sul do país, crise levou motoristas do Rio Grande do Sul a atravessarem a fronteira e irem abastecer os carros na Argentina nesta quinta (24).

– Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) declarou nesta quinta (24) que o Brasil está livre da febre aftosa com vacinação. O país inteiro está certificado e pode exportar.

– Argentina protesta neste 25 de maio (feriado nacional pela revolução de 1810 que resultou no primeiro governo argentino e independência da Espanha) contra Mauricio Macri e sua condução política e econômica. Algumas das exigências mais recentes do FMI no acordo que está sendo costurado são o estabelecimento de novas metas fiscais com cortes no orçamento de 2018, abandono das atuais metas de inflação e reformas laborais.

– O presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro, prestou juramento nesta quinta-feira (24) como chefe de Estado perante a Assembleia Constituinte, apesar de seu novo mandato só começar a valer de fato em 10 de janeiro de 2019. O mandato irá até 2025.

– Após 18 meses de negociações, está cancelada a cúpula entre Donald Trump e Kim Jong-un, agendada para 12 de junho próximo. Em carta enviada a Kim nesta quinta (24), Trump diz que a “tremenda raiva e hostilidade” das recentes manifestações da Coreia do Norte seriam a justificativa para o cancelamento. Antes de Trump cancelar, no entanto, o governo norte-coreano já tinha colocado a cúpula em dúvida. Mesmo assim o vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Kim Kye Gwan, lamentou o cancelamento e disse ser inesperado. Note-se que o governo de Kim Jong-un havia se reaproximado consideravelmente do governo de Xi Jingping nas últimas semanas. O governo sul-coreano de Moon Jae-in está sendo tratado como ingênuo por analistas.

– Após o cancelamento da Cúpula entre Trump e Kim, a China se pronunciou pedindo aos dois países “boa vontade” e “paciência”.

– A Coreia do Norte realizou nesta quinta (24) uma série de explosões que duraram várias horas, na presença da imprensa internacional no campo de testes nucleares de Punggye-ri. A região tem várias montanhas, túneis e edifícios.

– PSOE (Partido Socialista) da Espanha anunciou nesta sexta (25) que registrou no parlamento da Espanha uma moção de censura contra o governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy. A iniciativa vem um dia depois do PP (Partido Popular) de Rajoy ter sido condenado na justiça por benefício em financiamentos ilegais.

– O estado norte-americano da California, onde está localizado o Vale do Silício, se fosse um país seria a 5ª maior economia do planeta. O Facebook, por exemplo, revelou este ano que a remuneração média de um de seus funcionários na sede é de US$ 240 mil por ano. Por outro lado, a população sem-teto cresceu 14% no último ano e 68% dos 134 mil sem-teto dormem ao relento.

– Merkel e Macron visitaram, respectivamente, Pequim e São Petersburgo nesta quinta (24). Merkel esteve com Xi Jinping e Macron com Putin. Merkel já tinha estado com Putin na semana passada. Os dois principais líderes da União Europeia intensificam as conversas sobre a situação do Irã, da Síria e da Ucrânia.

– Mesmo com a ofensiva da UE, o governo iraniano desconfia da capacidade dos europeus de manterem a vigência do acordo nuclear de 2015.

– Faleceu mais uma sobrevivente do acidente aéreo em Havana (semana passada). Sobe para 112 o número de mortos. Ainda há uma sobrevivente hospitalizada.

– A desativação de uma bomba de 250 kg de fabricação britânica remanescente da 2ª guerra mundial em Dresden, na Alemanha, gerou uma explosão seguida de um incêndio de quase 12 horas. Aproximadamente 9 mil pessoas tiveram que deixar suas casas para a execução da operação que já dura dias. Especialistas dizem que 10% das bombas lançadas por americanos e britânicos nas cidades alemãs durante 2ª guerra não detonaram.

– Ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, anunciou nesta quinta (24) que pedirá aprovação para a construção imediata, em 2018, de 2.500 casas em 30 colônias da Cisjordânia ocupada. Disse ainda que haverá proximamente um pedido para a construção de mais 1400 casas. Ministro usa o nome bíblico de Judeia Samaria para se referir à região da palestina invadida por israelenses, desde 1967, em descumprimento aos tratados internacionais sobre a região.

– Irlandeses votam hoje (25) sobre o direito ao aborto.

– Atual primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, deve permanecer no cargo após as eleições do dia 6 de maio. Hariri recebeu o apoio de 111 dos 128 deputados e foi designado pelo presidente do Líbano, Michel Aoun, para seguir no cargo. Há um pacto nacional no Líbano para que o Presidente seja um cristão, o Primeiro-Ministro um sunita e o Presidente do Parlamento um xiita.

– Um informe da Agencia Nacional de Energia Atômica desta quinta (24) comunicou que o Irã continua respeitando o acordo de 2015 sobre seu programa nuclear.

– Autoridades chinesas asseguraram que não há nenhuma evidencia de que os diplomatas americanos que se encontram no Cantão tenham sofrido “ataques acústicos” como causa de “traumas cerebrais” nos funcionários. O anúncio veio após acusações da Secretaria de Estado dos EUA.

– Vice-presidente sul-africano David Mabuza é dado como desaparecido na Rússia.

– Voltou à tona o caso do voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu matando 298 pessoas em 2014 enquanto sobrevoava a Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia. Maioria dos passageiros eram holandeses e australianos. O relatório das investigações sobre a causa da queda está sendo finalizado e o coordenador das investigações, Fred Westerbeke, afirmou que há fortes evidências de que o míssil que atingiu a aeronave foi lançado por forças russas, mais especificamente a 53ª Brigada de Mísseis Antiaéreos com base em Kursk. O governo russo se defendeu dizendo não haver fundamento nas acusações. Governos da Austrália e Holanda dizem que vão judicializar a responsabilidade russa no acidente.

– Familiares do acidente aéreo de 2014 do voo MH17 da Malaysia Airlines enviaram carta aberta ao povo russo, divulgada nesta quinta (24), em que acusam autoridades russas de encobrirem a verdade sobre o caso e dizem que uma sombra paira também sobre a Copa do Mundo de Futebol que começa no próximo mês na Rússia. Segundo a carta, os líderes russos “prometem receber o mundo de braços abertos, mas são os principais responsáveis pela destruição do nosso mundo”.

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