Publicado no UOL, após sabatina com Marina Silva.
Indagada sobre a participação de Lula na disputa, a pré-candidata foi taxativa: “A lei deveria ser cumprida. Em uma democracia, não se pode mudar lei em função de uma pessoa”, afirmou, referindo-se à inelegibilidade decorrida da condenação em segunda instância importa pela Ficha Limpa – sancionada em 2010, no último ano do segundo mandato de Lula.
O petista foi condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro e teve a pena aumentada em segunda instância, pelo TRF-4.”Há uma mania de se fulanizar as leis. Não se pode fulanizá-las – a lei não pode se adaptar às pessoas, elas que têm que se adaptar às leis”, definiu.
Mesmo preso, o petista chegou a aparecer em pesquisas, em situação de liderança, com quase um terço das intenções de voto. Sobre o eventual apoio desse eleitor petista a uma candidatura dela, Marina defendeu que é preciso manter, primeiramente, “uma atitude de respeito” com os eleitores.