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Gente querida, estou tão feliz! Incrivelmente feliz! Sorrindo de orelha a orelha!
Hoje de manhã foi deflagrada pela Polícia Federal a Operação Bravata. 60 policiais se deslocaram com oito mandados de busca e apreensão atrás de oito homens em Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Santa Maria e Vila Velha. As acusações são de associação criminosa, ameaça, racismo, incitação ao crime, e evidência de terrorismo. A soma das penas dos crimes investigados podem chegar aos 39 anos de prisão, segundo a PF.
É uma sensação de alívio indescritível! Eu não havia perdido a esperança totalmente (dependia do dia, mas costumo ser uma otimista incorrigível). Mas é que foram cinco anos de total impunidade! E cinco anos de ataques sem parar é muita, muita coisa!
Na verdade, os “mascus sanctos” me atacam no mínimo desde 2011. O principal nome sempre foi Marcelo Valle Silveira Mello, nascido em 1985. Ele foi o primeiro condenado por racismo na internet, ainda em 2009 (muito antes de eu saber da sua triste existência). Na época, ele vivia em Brasília, com a mãe, uma funcionária pública aposentada (desde 2011 ou 2012, Marcelo havia se mudado pra Curitiba). Tinha estudado Letras Japonês brevemente na UnB, mas se formou em Computação numa faculdade particular de Brasília. Atualmente cursava Direito (e já se achava um grande advogado) numa faculdade particular de Curitiba, a qual se referia como “uniesquina”. Apesar de ter sido condenado por racismo, não cumpriu pena, pois alegou insanidade.
Também chamado de Psy e Batoré, Marcelo era um ícone entre os “channers” (rapazes desequilibrados que frequentam chans, ou fóruns anônimos). A época de ouro dos chans — quando eles tinham força para hackear um grande jornal, por exemplo — já passou há anos, mas ainda é um ponto de encontro para homens cheios de ódio.
Pra quem não conhece toda a história, em março de 2011 ocorreu o terrível massacre de Realengo, em que um ex-aluno, Wellington Menezes, invadiu a escola pública em que havia estudado, no Rio, e matou dez meninas e dois meninos. Depois de ser atingido por um policial, ele se suicidou. Wellington era um mascu. Tanto que, no dia seguinte ao massacre, vários sites e blogs mascus fecharam as portas, pois sabiam que estavam sendo investigados. O maior site mascu na época era o Silvio Koerich (um pseudônimo), que simplesmente parou de ser atualizado após o massacre, sem nenhuma explicação.
Em agosto de 2011 o site voltou ainda mais extremista. Passou a exigir a legalização do estupro e da pedofilia e o estupro corretivo para lésbicas. Trazia posts com títulos como “Seja homem: mate uma mulher hoje”. Pregava a morte de negros, mulheres e homossexuais. Fazia ameaças de morte abertamente e oferecia recompensas a quem matasse a mim e ao deputado federal Jean Wyllys, entre outros (nós éramos os alvos preferenciais). Prometia um atentado terrorista no prédio de Ciências Sociais da UnB, para “matar o máximo de vadias e esquerdistas”. Publicou um diálogo (provavelmente falso) entre “Silvio Koerich” e Wellington, instigando-o a cometer o ataque à escola.
Hospedado na Malásia, o site de ódio ficou no ar durante meses a fio, viralizou, recebeu quase 70 mil denúncias na SaferNet. A gente já tinha informações sobre seus dois autores: Marcelo e Emerson Eduardo Rodrigues (de Curitiba). Emerson se expunha muito mais, já que ele havia gravado um vídeo ultra racista na Índia (com seu rosto) e comentava em sites mascus há tempos.
Finalmente os dois foram presos, em março de 2012. Comemoramos muito esta prisão, lógico! Na época, o pessoal acreditava que eles sairiam no dia seguinte, mas não foi isso que aconteceu. Permaneceram presos durante um ano e dois meses. Nesse meio tempo, foram julgados e condenados a 6,5 anos. Marcelo tinha R$ 440 mil na sua conta. Chegamos a cogitar que ele recebia para cometer seus crimes de ódio, mas não: filho único, ele é rico mesmo. Nunca precisou trabalhar. Recebia mesada da mãe (que fez um boletim de ocorrência por ele ter batido nela).
Marcelo e Emerson saíram da cadeia em maio de 2013, e uma das primeiras coisas que fizeram foi (separadamente, pois haviam brigado na prisão) mandar um email pra mim, dizendo que iriam me processar. Eles me culpavam integralmente pela sua prisão e condenação, diziam-se injustiçados. Marcelo até hoje jura que foi condenado por “crime de opinião”.
Emerson é um capítulo à parte. Psicopata como Marcelo, os dois passaram esses últimos cinco anos (desde que saíram da cadeia) entre tapas e beijos. Brigavam, se ameaçavam, juravam um ao outro de morte, e depois faziam as pazes e viravam grandes amigos novamente. Emerson teve uma filha enquanto esteve preso (sua pobre ex-esposa, certamente arrependida de ter se envolvido com ele — ela também já fez BO contra violência doméstica –, hoje tenta seguir sua vida, já está casada com outro — um não mascu, espero! — e teve outra filha). Emerson era grande fã de Bolsonaro até que foi ao Rio tentar entrevistá-lo, e Bolso não o recebeu. Hoje chama Bolso de criminoso.
Emerson de fato entrou com um processo contra mim, pedindo R$ 40 mil de indenização. Comecei a respondê-lo em 2015, pedi reconvenção (eu processo ele, já que ele fez uns 25 vídeos me caluniando e difamando). Até agora não tivemos nenhuma audiência. Emerson nem advogado tem mais, e parece ter abandonado o processo. No final de 2016 ele conseguiu entrar nos EUA. Fez vários vídeos pedindo “exílio”, dizendo-se um “perseguido político”, e, desiludido com os reaças brasileiros, que não o acolheram, passou a xingar Olavão, a jornalista Joice, e muitos outros. Foi preso nos EUA por exceder limite de velocidade e ficou vários meses na cadeia, até ser deportado. Agora parece estar na Espanha. Não preciso nem dizer que nunca pagou pensão à filha, né?
Marcelo, assim que saiu da prisão, em maio de 2013, voltou a fazer exatamente tudo que fazia antes. Com ódio renovado no coração, em poucos meses já tinha um perfil no Twitter, com seu nome e foto, ameaçando todos seus desafetos, incluindo, é claro, euzinha e o delegado responsável pela Operação Intolerância. Parece que ele estava tão revoltado que acabou sendo expulso dos chans que participava (imagina o ódio que você tem que ter pra ser expulso de lugares que propagam ódio). Não teve problema: logo abriu seu próprio chan, o Dogolachan.
Além disso, voltou a fazer “novos” sites de ódio, sempre com conteúdo reciclado do Silvio Koerich. Entre 2013 pra cá, ele e sua quadrilha lançaram o Realidade, Homens de Bem, Tio Astolfo, Reis do Camarote, PUAHate, e o mais recente, Rio de Nojeira, além de inúmeros “guias de estupro” (“como estuprar vadias” na UFC, na USP, na UFRJ, na UFRGS, e, claro, na UnB).
E eu, que tive um ano relativamente tranquilo em 2012, enquanto eles permaneceram presos, passei a receber em 2013 todo seu ódio em dobro. Marcelo me enviou o link pro Dogolachan (eu nunca teria encontrado sozinha, já que não frequento esses ambientes) logo no início de 2014, para que eu pudesse acompanhar as ameaças e planos mirabolantes contra mim. Marcelo de cara percebeu que seria difícil me atingir (mas ninguém pode dizer que ele não tentou!), então passou a atacar o meu marido, Silvio Cunha Pereira.
Em vários dos sites de ódio que fez, Marcelo colocava Silvio como um dos autores (com fotos). Emerson contou em um dos vídeos que Marcelo tentou negociar com um ex-policial por R$ 80 mil a encomenda da morte do meu marido. Detalhe: Silvio, que é professor de xadrez e jogador profissional, mal existe na internet. Ele é atacado pelo “crime hediondo” de ter casado com uma feminista há quase 28 anos! “Tem que bater onde dói”, vivia repetindo Marcelo, ao comandar ataques contra ele, meus irmãos, minha mãe…
No final de 2014 recebi algumas ameaças do neonazista Gustavo Guerra (então aliado de Marcelo) por telefone, na minha casa. No total, entre janeiro de 2012 e maio do ano passado, fiz onze boletins de ocorrência. Não que as ameaças tenham parado ano passado, é só que finalmente foi aberto um inquérito e eu parei de fazer BOs.
Em agosto de 2015, Marcelo executou um plano que compartilhava no Dogolachan há meses: um site de ódio com meu nome, minhas fotos, link pro meu currículo Lattes, meu endereço residencial em cada post. O site, chamado Dolores Aronovich, defendia coisas que eu jamais defendi ou defenderia: aborto se o feto for masculino, castração e infanticídio de meninos, queima de bíblias, e mais um monte de absurdos. O auge foi um post em que “eu” narrava um aborto que realizei numa aluna numa sala de aula, em plena UFC! Quando li essa aberração, pensei: tá, agora o pessoal vai perceber que é fake news! Que nada, chegaram denúncias contra mim na Ouvidoria! Vale lembrar que quem ajudou a espalhar o site no meu nome foram figuras conhecidas da direita: Olavão e Roger do Ultraje a Rigor. Eles sabiam que não era meu, mas divulgaram mesmo assim. Muita ética desses senhores!
Acredite se quiser, mas quem denunciou o site de ódio no meu nome à Polícia Federal foi o Emerson! A PF acatou a denúncia (eu sei, eu sei, é surreal!) e abriu um inquérito para me investigar. Já era o segundo “Caso Lola Aronovich”, comigo como suspeita, na PF. O primeiro havia sido uma denúncia de um outro mascu por um post que publiquei a favor da legalização do aborto (creio que os dois inquéritos já foram encerrados).
Foi a criação desse site de ódio no meu nome, entre outros tantos ataques, que levou a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) a propor a Lei Lola, que atribui à Polícia Federal a responsabilidade de investigar crimes contra as mulheres na internet. O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro último, no Senado em março, e em abril foi sancionado pelo presidente em exorcismo. Agora é lei! (Aproveito para convidar vocês de Fortaleza a comparecer na UFC amanhã, às 10h, para falar da Lei Lola. Eu e Luizianne estaremos lá. O evento já estava marcado, mas agora, com a prisão, terá um sabor de vitória todo especial!).
Esse ataque também levou o Profissão Repórter, da Globo, a fazer um programa (muito bom) sobre feminismo em geral e ameaças a mim em particular. O programa foi ao ar em dezembro de 2015, mas, um mês antes, Marcelo estava escrevendo desesperadamente no seu chan sobre a tentativa do repórter Guilherme Belarmino de entrevistá-lo. Como Guilherme é negro, e Marcelo é racista assumido, Marcelo imediatamente passou a ameaçá-lo e planejar ataques contra ele. Guilherme e Caco Barcelos entraram com ação contra ele, mas, até agora, nada (e olha que foi uma ação da Globo, e olha que racismo é crime!).
Em novembro de 2016 surgiu um novo personagem no Dogolachan, um tal de Goec, que dizia morar na Alemanha. Goec, que escreve de um jeito muito parecido ao de Marcelo, mas que até hoje não tenho certeza quem é (uma delegada que falou comigo disse acreditar que Goec era o próprio Marcelo), tinha acesso a um grande banco de dados (não por ser hacker, mas por pagar mesmo) e, com isso, foi responsável por promover doxxing (que é descobrir e divulgar todos os dados pessoais de uma pessoa e seus familiares, para assim poder ameaçá-los, atacá-los, chantageá-los).
Goec começou atacando uma dúzia de leitoras e leitores que se comunicaram comigo pelo Twitter. Todas fizeram BOs contra o Dogolachan, já que os ataques eram encomendados e feitos a partir de lá, com apoio de toda a quadrilha. Entusiasmado com o resultado, “Goec” passou a atacar também mulheres com perfil bem diferente do meu e de outras feministas, como Joice Hassellman (que desonestamente, como é de seu feitio, disse ter sido atacada por “petralhas”, mesmo que todo o Dogolachan seja de extrema direita e eleitor do candidato a presidente pelo partido a quem ela se filiou, o PSL), Janaina Paschoal e até Marcela Temer (e até Donald Trump, pelo que Goec disse).
Dois dias antes do Natal de 2016, Goec enviou um email ao reitor da UFC, dizendo que, se eu não fosse exonerada, haveria um atentado terrorista que mataria 300 pessoas na universidade. Obviamente, o reitor foi à PF, que me chamou para depor. Eu entreguei o HD e a senha do meu email para que a PF pudesse investigar quem mandou esse (e tantos outros) email.
Em janeiro de 2017, Marcelo decidiu abrir uma ação de danos morais no Juizado Especial de Curitiba contra mim, por conta de alguma entre as inúmeras entrevistas que dei à mídia sobre a quadrilha. Marcelo sabia que tinha poucas chances de ganhar, mas o que queria era incomodar e me conhecer pessoalmente. Quando ele viu que eu não iria à Curitiba ficar frente a frente com um lunático que me ameaça desde 2011, mandou atacar minhas advogadas. Goec fez doxxing contra elas e mandou ameaças a elas, seus familiares, seus clientes (além de colocar seus nomes em sites e prostituição e swing). As duas advogadas, apavoradas, sem estarem acostumadas a esse nível de ódio, desistiram de me defender.
Um outro advogado pegou meu caso pró-bono por poucos meses e conseguiu fazer com que eu respondesse a esse processo aqui mesmo em Fortaleza. Esse advogado também foi atacado pela quadrilha. Pouco depois, Marcelo desistiu da ação. Em dezembro do ano passado entrou com outra ação, contra mim e contra a agência de jornalismo Ponte. Eu acho que havia uma audiência marcada para o dia 8 de junho, em Curitiba.
A esta altura, Marcelo já não tinha quase nada no seu nome, além de um apartamento. Alertado por Emerson que um promotor de Santa Catarina estava processando-os por racismo (o caso corre em segredo de Justiça e tudo que sei sobre ele é devido ao que o próprio Marcelo relatou no seu chan), Marcelo deixou todo o dinheiro que tinha em nome da sua mãe e outros “laranjas”. O promotor o condenou a indenizar o Estado em R$ 300 mil, que Marcelo se vangloria de que nunca irá pagar.
Estou resumindo porque tenho que ir trabalhar. Os ataques seguem até hoje. Anteontem mesmo Marcelo compartilhava com a quadrilha a notícia de que um professor que está me processando em R$ 300 mil era “um dos nossos”. Marcelo usava a ação desse “professor respeitado” (tão respeitado que ganhou o apelido de Prof. Pinto) para embasar suas ações contra mim. Dizia que convenceu o professor a me processar, o que suponho ser mentira, pois esse professor já havia processado as meninas que o denunciaram.
Comentário deixado por Marcelo no meu blog na quinta passada
Ah, algo que pouca gente sabe, mas é interessante contar. No início do ano, Marcelo foi atacado na rua em Curitiba por um rapaz com uma seringa. Mais uma vez, Marcelo mentiu a seus seguidores, afirmando que havia sido atacado por um “Anfifa” por que estaria vestindo uma camiseta do Bolsonaro (não estava). Poucos dias depois, adivinha quem havia gravado um telefonema dizendo ter sido o mentor do ataque? Emerson. Era retaliação por Marcelo ter feito milhares de ameaças terroristas no nome de Emerson nos EUA (eu denunciei Marcelo ao FBI e fui chamada pra depor em junho do ano passado por um delegado da PF que faz parte da Interpol).
Vi a coletiva de imprensa da PF (do Paraná) sobre a Operação Bravata. O delegado não tem como explicar o indulto que Marcelo e Emerson receberam em 2015. Eles não estavam presos e nem em condicional. Estavam soltos, livres, com Marcelo cometendo os mesmos crimes! Não entendo como isso é possível. O delegado também explicou que, por enquanto, foi pedida a prisão preventiva apenas de Marcelo. Os outros foram detidos para prestar depoimentos (e, imagino, todos entregarão o Marcelo rapidinho!).
Entre os membros da quadrilha, há uma travesti (que estava em transição para voltar ao gênero masculino ultimamente) e uma moça jovem que postava pedofilia. Ambas eram inclusive moderadoras do Dogola. Com autoestima rastejante, de vítimas de ataques de Marcelo, passaram a querer ser algozes também. Acontece.
Enfim, é muita, muita coisa. São no mínimo cinco anos ininterruptos de ataques e ameaças dessa quadrilha comandada por Marcelo. E as ameaças não se restringem a mim. Há centenas de BOs abertos em todo o Brasil. E a impunidade era tamanha que, na hora de assinar os boletins, as escrivãs pediam para colegas homens assinarem, pois assim não seriam alvos de ameaças de estupro. Vocês não fazem ideia de quantas mulheres (e homens também, é só que misóginos têm muito mais facilidade para atacar mulheres) foram ameaçadas nesses últimos anos. Juízas, delegadas, professoras, jornalistas, advogadas…
O engraçado é que, no caso do Marcelo, ao contrário do que costumam falar de serial killers, ninguém vai poder dizer “Puxa, nunca imaginei, no dia a dia ele parecia tão legal!” No condomínio de alta classe média em que Marcelo morava em Curitiba, ele já havia recebido multas por levar duas prostitutas para a piscina do prédio. Recentemente, Marcelo havia começado a se vangloriar por cheirar cocaína. Só desse jeito, com drogas e prostitutas, conseguia se sentir um “macho alfa”. Mas mesmo assim continuava odiando.
Espero que Marcelo e o resto da quadrilha fiquem presos por muito tempo. No caso dele, sinceramente, não acredito em reabilitação. E espero que isso sirva de exemplo para outros “Ramblos do Teclado”: pode tardar, mas vocês serão responsabilizados pelos crimes de ódio que cometem.
Não tenho medo, nunca tive. Nunca me calei, nunca me desestabilizei. E nessas horas tenho orgulho da minha força.
Nós somos muitas, e muito fortes! Todas nós!
paulo
11/05/2018 - 10h19
Esse Marcelo é o mais puro exemplo de PSICOPATA. Não ter matado ninguém até agora é uma exceção. Basta estudar o mínimo sobre os “psicopatas”. Que tome um bom tempo de cadeia.
Sergio Sete
11/05/2018 - 16h33
Paulo, o tratamento que deveria ser dado a ele é o que o socialismo prega (diálogo, projetos sociais, bolsas diversas, 3756 chances de ressocialização, cotas em concursos públicos, etc) ou o que Bolsonaro prega (castração química – se virar lei, solitária, aplicação continuada da LEI)?
(pergunta não é deboche, é baseada no que você escreveu. Fiquei curioso com o que você pensa sobre isso)
a.ali
11/05/2018 - 00h53
Ave, Lola!