Em 817 páginas, PF não apresenta provas contra Cancellier

Nesta quinta-feira (10/05) o jornal Folha de São Paulo anunciou em sua capa que: “PF liga ex-reitor da UFSC a desvio, mas não apresenta provas em 817 páginas“. O ex-reitor Luiz Carlos Cancellier é acusado na Operação “Ouvidos Moucos” de liderar esquema envolvendo supostos desvios de recursos da Universidade Federal de Santa Catarina.

Segundo a Polícia Federal, Cancellier liderava uma suposta organização criminosa que desviava verbas de cursos de Educação à Distância (EAD) na UFSC. A PF afirma: “‘a verba de custeio, gerida pelas fundações de apoio mediante contratos com a UFSC, e com todos os desvios, e a verba das bolsas Capes, que deveriam ser pagas aos professores e tutores do EaD.”.

Ainda conforme a Folha noticiou, o relatório de 817 páginas, já concluído, não aponta participação Cancellier nos supostos crimes. O reitor que decidiu se suicidar em 2 de outubro de 2017 – 18 dias após ser preso – assumiu a gestão da Universidade em maio de 2016. Os crimes apontados pela PF teriam ocorridos de 2008 a 2017, ainda que os demais reitores não tenham sido acusados, são eles: Alvaro Toubes Prata (2008 a 2012) e Roselane Neckel (2012 a 2016).

 

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