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Na véspera das eleições presidenciais na Venezuela, Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país, explica em uma entrevista à RT quais são as garantias que asseguram a legitimidade dos resultados e compartilha sua opinião sobre a campanha contra a votação. Além disso, compara o CNE com os órgãos eleitorais de outros países e reflete sobre o motivo das sanções impostas contra esta e outras autoridades eleitorais venezuelanas.
Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, afirma que as absurdas e “antidemocráticas” sanções contra seu país, bem como as recentes indicações de diversos governos regionais contra Caracas, têm por objeto boicotar as próximas eleições presidenciais.
“Percebemos que são argumentos meramente políticos, que não têm nada a ver com a realidade. Como é que você não aceita os resultados de uma eleição que ainda não se realizou? É insólito”, afirmou Lucena a respeito do processo eleitoral de 20 de maio próximo.
A presidente do CNE destacou que os países que condenam prematuramente à Venezuela se caracterizam por não ter segurança em seus próprios processos de votação, pois seus sistemas eleitorais são “frágeis”. O sistema eleitoral da Venezuela, pelo contrario, é “demonstrável, verificável e pode ser monitorado”, defendeu.
“Temos construído um sistema eleitoral que está blindado contra a fraude”, afirmou Lucena, explicando que o sistema de votação venezuelano está 100% automatizado e todo o processo eleitoral fornece garantias de transparência para todos os atores políticos do país.
A funcionária detalhou que os meios de transmissão na Venezuela são auditados para garantir a clareza dos resultados eleitorais. “Não existe nenhum país do mundo onde exista este tipo de auditoria que certifique a pureza e transparência dos resultados eleitorais”, apontou.