A Polícia Federal havia solicitado ao ministro Luis Roberto Barroso mais prazo para concluir o inquérito que investiga o presidente da República Michel Temer (MDB), por suposto favorecimento à empresa Rodrimar em troca de propina na edição do Decreto dos Portos.
A empresa que opera no Porto de Santos, tradicional área de influência política de Michel Temer teria dado ao propina ao presidente. Os amigos de Temer, o advogado José Yunes e o coronel aposentado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, foram presos em março no suspeitos de intermediarem propina. Após três dias presos, os dois foram soltos. A filha do presidente, Maristela Temer prestou depoimento nesta quarta-feira (04/05) à PF.
A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge se pronunciou há pouco, na tarde desta sexta-feira (04/05) sobre o pedido da PF e concordou: “ainda restam diligencias pendentes, o que justifica a necessidade de prorrogação de prazo para a conclusão desta investigação (…) bem como dos dados obtidos por meio das quebras de sigilos bancários, fiscais e telemáticos”. Caberá ao ministro relator do caso, Luis Roberto Barroso decidir se concede ou não o prazo de 60 dias. Com a concordância da PGR, a tendência é que Barroso conceda o prazo.
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