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Alckmin é abençoado com uma justiça especial

Jeferson Miola     Livraram Alckmin da lava Jato, é verdade. Mas não foi só isso; foi uma mamata muito maior: livraram Alckmin da justiça criminal! A propina de R$ 10,7 milhões que Alckmin recebeu da Odebrecht foi rebatizada pela procuradoria da república como “caixa 2”, convertida em contribuição eleitoral – deixou, portanto, de ser considerada […]

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Jeferson Miola    

Livraram Alckmin da lava Jato, é verdade. Mas não foi só isso; foi uma mamata muito maior: livraram Alckmin da justiça criminal!

A propina de R$ 10,7 milhões que Alckmin recebeu da Odebrecht foi rebatizada pela procuradoria da república como “caixa 2”, convertida em contribuição eleitoral – deixou, portanto, de ser considerada corrupção – e, em vista disso, foi remetida à justiça eleitoral.

Concederam a Alckmin o beneplácito da impunidade eterna. É claro que uma justiça dessas não cai do céu; só humanos são capazes de concebê-la.

Cada milagre realizado tem seu santo. Aliás, foram vários os santos que materializaram vários milagres para o “santo” Alckmin – apelido do presidente do PSDB na lista de propineiros da Odebrecht.

O santo do milagre da transferência do caso do Alckmin da Lava Jato para a procuradoria regional eleitoral de SP foi o número 2 da procuradora Raquel Dodge, o subprocurador-geral Luciano Mariz Maia.

Luciano é primo de Agripino Maia, o senador do DEM encrencado em propinias da Odebrecht por corrupção na construção de estádio no Rio Grande do Norte para a Copa de 2014.

Em SP, o processo do Alckmin estará em casa, em porto seguro. O caso foi despachado para a 1ª zona eleitoral da cidade de São Paulo – o longínquo primeiro degrau da justiça eleitoral – e percorrerá o longo e tortuoso caminho que leva à conhecida impunidade tucana.

Na 1ª zona eleitoral, o caso do presidente do PSDB ficará aos auspiciosos cuidados do promotor Luiz Henrique Dal Poz, que entre 2012 e 2016 foi chefe de gabinete do secretário de justiça do governo do próprio Alckmin.

É isso mesmo: Alckmin escapou da Lava Jato e da justiça criminal e foi parar na 1ª zona eleitoral de SP, onde será julgado por um ex-agente político do seu governo.

Alckmin, como todo bom tucano, é abençoado com uma justiça especial.

Santo e sortudo Alckmin!

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Comentários

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Reginaldo Gomes

30/04/2018 - 15h53

Como escapar das chantagens desse golpe híbrido sem pátria?
O golpe híbrido descobriu que o Brasil é governado por um consórcio de poder formado pelos políticos, judiciário, globo , e militares que cometem toda sorte de crimes contra o povo e possui farta quantidade de provas.O golpe tá chantageando sem dó, quer tudo , petróleo, amazônia. águas, energia, etc.
O consórcio de poder cede as chantagens porque está desesperado temendo sua reputação ser jogada na lama!!!!
Mas; tem solução?
SIM!!!! E de eficácia comprovada!!!!!
É o apoio popular; só o povo espanta esse golpe! É assumir com humildade que errou e pedir o apoio do povo e dar uma banana pro golpe sem pátria.
É a solução “MALUF” , “rouba , mas faz” ; o povo nunca lhe faltou nas eleições.
Engolir a arrogância e adotar uma atitude de grandeza.

JCarlos

30/04/2018 - 07h43

Um país medieval em pleno século XXI. Como retrocedemos. É estarrecedor.

Luiz Carlos P. Oliveira

29/04/2018 - 14h23

E os otários ainda acreditam na cretinice de “a lei é para todos”. Mas, para os amigos do rei, não existe nenhuma lei. Judiciário podre, covarde, golpista e desonesto.

Serjao

29/04/2018 - 13h46

Canalhas. Canalhas. Canalhas!

Walter Pastori da Fonseca

29/04/2018 - 04h49

Bela foto sr. ex governador o sr. deveria ampliar e colocar na sua sala parabens governador adimiro muito sua religiosidade era o sr. que na lista das empreteiras tinha o codinome santo esta semana o sr. vai no cadomble ou massonaria nao sei como o sr. vai arrumar tempo ate outubro percorrer todas elas.

Edilberto Pires

28/04/2018 - 18h55

ladrão fica preso na sua própria consciência o PRODUTO DO ROUBO – ora qual não foi a reposta do Presidente a Presidenta do STF do Brasil? “Se erros da suprema corte sempre que ocorre!! Só Deus faz a justiça justa”, mais ou menos assim


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