Reproduzimos abaixo, por sugestão do blog Conversa Afiada, o seguinte texto do professor Marcos César Danhoni Neves:
Sou professor titular de Física numa universidade pública (Universidade Estadual de Maringá-UEM) desde 2001 e docente e pesquisador há quase 30 anos. Sou especialista em história e epistemologia da ciência, educação científica, além de processos de ensino-aprendizagem e análise de discursos. Orientei mais de 250 alunos de graduação, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de professores in-service. Conto tudo isso, como preâmbulo, não para me gabar, mas para salientar que li milhares de páginas de alunos brilhantes, medianos e regulares em suas argumentações de pesquisa.
Dito isso, passo a analisar duas pessoas que compõem o imaginário mítico-heróico de nossa contemporaneidade nacional: Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Em relação ao primeiro, Moro, trabalhei ativamente para impedir, junto com um coletivo de outros colegas, para que não recebesse o título de Doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Maringá. Moro tem um currículo péssimo: uma página no sistema Lattes (do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico ligado ao extinto MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia). Lista somente 4 livros e 5 artigos publicados.
Mesmo sua formação acadêmica é estranha: mestrado e doutorado obtidos em três anos. Isso precisaria ser investigado, pois a formação mínima regulada pela CAPES-MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação) é de 24 meses para Mestrado e 48 meses para o Doutorado. Significa que “algo” ocorreu nessa formação apressada.. Que “algo” é esse, é necessário apurar com rigor jurídico.
Além de analisar a vida acadêmica de Moro para impedir que ele recebesse um título que não merecia, analisei também um trabalho seminal que ele traduziu: “O uso de um criminoso como testemunha: um problema especial”, de Stephen S. Trott. Mostrei que Moro não entendeu nada do que traduziu sobre delação premiada e não seguiu nada das cautelas apresentadas pelos casos daquele artigo.
Se seguirmos o texto de mais de 200 páginas da condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e guiando-me pela minha experiência em pesquisa qualitativa, análise de discurso e fenomenologia, notamos claramente que parte significativa do texto consiste em Moro tentar apagar suas digitais, sem sucesso, ao desdizer que agiu com imparcialidade.
Nestas páginas robustas lemos uma declaração clara de culpa: Moro considera a parte da defesa de Lula em menos de 1% do texto total! E dos mais de 900 parágrafos, somente nos cinco finais alinhava sua denúncia e sentença sem provas baseada num misto frankensteiniano de “explanacionismo” (uma “doutrina” jurídica personalíssima criada por Deltan Dallagnol) e “teoria do domínio do fato”, ou seja, sentença exarada sobre ilações, somente. Aqui uso a minha experiência como professor e pesquisador: quando um estudante escreve um texto (TCC, monografia, dissertação, tese, capítulo de livro, livro, ensaio, artigo), considero o trabalho muito bom quando a conclusão é robusta e costura de forma clara e argumentativa as premissas, a metodologia e as limitações do modelo adotado de investigação.
Dissertações e teses que finalizam com duas ou três páginas demonstram uma análise rápida, superficial e incompetente. Estas reprovo imediatamente. Não quero investigadores apressados, superficiais! Se Moro fosse meu aluno, eu o teria reprovado com esta sentença ridícula e persecutória. Mal disfarçou sua pressa em liquidar sua vítima. Em relação a outro personagem, o também vendedor de palestras Deltan Dallagnol, há muito o que se dizer. Angariou um título de doutor honoris causa numa faculdade privada cujo dono está sendo processado por falcatruas que o MP deveria investigar. O promotor Dallagnol não seguiu uma única oitiva das testemunhas de defesa e acusação de Lula, além daquela do próprio ex-presidente.
Eu trabalho em pós-graduações stricto sensu de duas universidades públicas: uma em Maringá e outra em Ponta Grossa. Graças a isso fui contactado por meio de um coletivo para averiguar a dúvida sobre a compra por parte de Dallagnol de apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida em condomínio próximo à UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). Visitei os imóveis guiado por uma corretora e me dirigi ao Cartório de Registro de Imóveis da cidade. Após algumas semanas, a resposta: os dois apartamentos modestíssimos, destinados a gente pobre, tinham sido adquiridos pelo Promotor e estavam à venda com um lucro líquido em menos de um ano de aquisição de 135 mil reais.
Reuni o material e disponibilizei para a imprensa livre (aqui a matéria do DCM). O promotor teve que admitir que comprou os apartamentos para ganhar dinheiro na especulação imobiliária, sem resquícios de culpa ou de valores morais em ter adquirido imóveis destinados a famílias com renda de até R$ 6.500,00 (Deltan chegou a ganhar mais de R$ 80.000,00 de salários – além do teto constitucional, de cerca de R$ 35.000,00; e mais de R$ 220.000,00 em suas suspeitosas palestras).
Bom, analisando os discursos de Dallagnol, notamos claramente a carga de preconceito que o fez construir uma “doutrina” de nome exótico, o “explanacionismo”, para obter a condenação de um acusado sem prova de crime. Chega a usar de forma cosmética uma teoria de probabilidade – o bayesianismo – que ele nem sequer conhece ao defender a relativização do conceito de prova: vale seu auto-de-fé a qualquer materialidade de prova, corrompendo os princípios basilares do Direito. Como meu aluno, ou candidato a uma banca de defesa, eu também o teria reprovado: apressado, superficial e sem argumentação lógica.
Resumindo: Dallagnol e Moro ainda vestem fraldas na ciência do Direito. São guiados por preconceitos e pela cegueira da política sobre o Jurídico. Quando tornei-me professor titular aos 38 anos, eu o fiz baseado numa obra maturada em dezenas e dezenas de artigos, livros, capítulos, orientações de estudantes e coordenações de projetos de pesquisa. Infelizmente, estes dois personagens de nossa República contemporânea seriam reprovados em qualquer universidade séria por apresentar teses tão esdrúxulas, pouco argumentativas e vazias de provas. Mas a “Justiça” brasileira está arquitetada sobre o princípio da incompetência, da vilania e do desprezo à Democracia.
Neste contexto, Moro e Dallagnol se consagram como “heróis” de papel que ficariam muito bem sob a custódia de um Mussolini ou de Roland Freisler, que era o presidente do Volksgerichtshof, o Tribunal Popular da Alemanha nazista. Estamos sob o domínio do medo e do neo-integralismo brasileiro.
Marcos César Danhoni Neves é professor titular da Universidade Estadual de Maringá e autor do livro “Do Infinito, do Mínimo e da Inquisição em Giordano Bruno”, entre outras obras
Leandro
25/07/2019 - 02h29
Adoraria ver esse professor analisar os ministros do STF. Especialmente o Toffoli.
Marlene
11/04/2019 - 01h27
Este Falso Juíz Nunca Foi Juíz, Foi Sim Um Fraudador da Própria Formação Acadêmica. Leia o Relato Abaixo, que Nunca Foi Desmentido….UM Juíz Invejoso…
“CãRiùá – 6 de abril · “QUANDO UM BACHAREL QUE DE MANEIRA CRIMINOSA MARGINAL, FALSIFICA SEU INGRESSO NO JUDICIÀRIO SENTENCIA E DETERMINA A PRISÃO DE UM PRESIDENTE RESPEITADO NO MUNDO INTEIRO SEM PROVA, O JUDICIÁRIO FOI PARA O ESGOTO. SINOPSE DO CAPÍTULO “O BACHAREL” INTEGRANTE DO LIVRO “CORRUPÇÃO CORPORATIVISMO E PREVARICAÇÃO NO JUDICIÁRIO E NO MINISTÉRIO PÚBLICO” DESTE AUTOR. Anos atrás estranhou-me a conduta do ídolo em ascensão Sérgio Fernando Moro onde em meio a uma Audiência uma promotora publica interrompeu o testemunho de um depoente que traçava o início da corrupção no governo FHC dizendo que não queria saber daquilo, mas sim de José Dirceu furtando a prerrogativa exclusiva do magistrado. Tempos depois entrevistou um “capoteiro” para quem não sabe, é aquele que fabrica ou reforma estofamento e revestimento interno de veículo, e no transcurso da inquirição se deu conta que fora tapeado pelo Ministério Público acusando o distinto cidadão de laranja, quando na realidade nem sabia do que se tratava. Adiante deteve através da famigerada “prisão preventiva” uma senhora aposentada baseado nas imagens fornecidas pelo mesmo ministério público que alegava na ocasião que ela seria “mula” de uma operação de lavagem de dinheiro, o agravante foi a sua decisão afirmando que via-se nitidamente na imagem que se tratava da tal senhora e que posteriormente foi comprovado que nem a distinta cidadã estava ali presente como não tinha nada com o “peixe”. Em outro episódio debateu com um operador de direito finalizando com uma frase que ocupou a mídia, “vá prestar concurso para juiz”. Ai meu faro que não é pequeno concluiu esse elemento não juiz. Fui atrás da origem do nada distinto embora por força da lei cidadão. Em todas as suas biografias oficiais ou não, o que existe é um salto entre a sua nebulosa transferência de um colégio particular para um público onde coincidentemente seu pai dirigia com o consequente ingresso em uma faculdade de direito daquela localidade e sua aprovação no concurso público do Tribunal Federal da 4º Região. Os históricos escolares do elemento estão protegidos por zelosos “cuidadores” para “preservar” sua privacidade, isto de um agente público que deve zelar pela transparência afora que eu e ninguém nunca vimos alguém esconder o seu passado que até justificaria a ascensão na carreira tão “meteórica’. Sérgio Moro de sã consciência e deliberadamente prestou concurso para juiz no TRF da 4ª Região sem preencher as formalidades exigidas para o cargo, a ver: Não era formado. Não tinha publicado coisa alguma de teor jurídico. Não tinha prática jurídica exigida e notem nem como estagiário. Diga-se escabrosa é a fabricação dele da carteirinha da OAB depois cassada. Na prova seletiva oral onde os três requisitos são exigidos e compõem a inquirição com o peso de 60%, ele obteve 9,2 ficando em segundo lugar. O que levanta a questão como isso é possível sem a prevaricação e esta com dolo aos outros participantes que preenchiam todas as formalidades exigidas. Na convocação para a prova escrita por um “erro” muito suspeito a convocação foi feita ditando o edital do ano anterior que não constavam os artigos exigidos. Sérgio Moro ficou em sétimo com a média de 5,7 corrigida com a aplicação correta não chegaria a 2. Pior neste mesmo edital assinado por Gilson Langaro Dipp (posteriormente membro da “câmara de gás” do STJ, nas palavras de Gilmar Mendes), determinava que se em dois anos não fossem descobertas irregularidades na inscrição dava-se ela como legal. Isso é um incentivo ao crime e a máfia dos concursos. Deste modo fica claro que Sérgio Fernando Moro não é juiz e nem pode estar. É inadmissível que alguém penetre pela porta dos fundos em uma instituição que decide o futuro dos cidadãos da República através de fraude. Nos EUA que o objeto de veneração do elemento quando é descoberta uma fraude de acesso ao serviço público em qualquer das esferas do poder este é sumariamente demitido, processado e preso e ainda tem os seus bens espoliados para ressarcir o Estado. Hoje este elemento desprovido de qualquer autoridade seja legal ou moral resolve decretar a prisão de um ex-presidente que tem uma vida transparente e ilibada. Fundada em uma fraudulenta sentença (sua especialidade), para causar dolo a alguém. Este elemento que é especialista em processar jornalista recentemente processou o editor do “limpinho e cheiroso”, que tente, que tenha a ousadia de me processar, porque até estou encaminhando ao Ministério Público Federal os esclarecimentos pelo ocorrido cuja solução já adianto, pois sou nomólogo e a punibilidade embora esteja prescrita pela nossa legislação não desobriga o Estado de investigar. Minha profissão exige discrição, quem precisa de projeção é artista, mas nesse caso vou abrir uma exceção. Porque todo o processo é público dita a Constituição. CãRiùá TaTaRaNa – Jornalista, Nomólogo, Escritor. Nota: Cobrei esta investigação de coleguinhas da mídia seja a maçônica ou da que se diz legalista (preservo a fonte, pois se não eles vão perder o emprego), a resposta sempre foi de uma ou de outra a de que Sérgio Moro era intocável, pois bem erraram. Não tenho vinculo algum com quem for minha editora serve somente para as publicações que acredito relevantes, e por isso vive de doações e não de anúncios. Eu por outro lado também não possuo ligação alguma com grupo, partido ou o que for, vivo de cursos e consultas. Os textos que publico na rede social servem e se destinam a esclarecer a população sobre o que está ocorrendo sem zelo pelas regras de sintaxe, pois seguindo o ensinamento de Millor “só tome cuidado quando for pago”, porém e mesmo assim NUNCA FUI DESMENTIDO.” HYPERLINK”https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=10156422020267577&id=111483302576″
Claudio
16/09/2018 - 09h56
Pois, são textos desse nível científico que precisamos para que tenhamos um debate sincero e justo. E isso só contribui para o amadurecimento da nossa Democracia. Agora, há pessoas que não gostam de ver suas opiniões serem confrontadas com um texto dessa natureza. Por que não gostam? Porque mexem com seus sentimentos pessoais. Elas gostam mais do homem Moro/Dallagnol do que da VERDADE. E isso, na verdade é mais cômodo mesmo. Aponto meu gosto e pronto. Quem não gosta que se dane. Mas pergunto: isso é argumento? Claro que não. E nem um garoto de 14 anos, no nível fundamental, teria a coragem de fazer uma redação, tirando tais conclusões.
Se as pessoas se dessem ao trabalho de ler, estudar e analisar melhor o que dizem os juristas sérios acerca desse caso, com certeza suas opiniões seriam favoráveis a LULA.
João Carlos da Cunha
16/09/2018 - 23h58
Parece que o juiz Moro escreveu e publicou pouco mesmo. No entanto é um juiz da Justiça Federal que chegou lá por efetivo mérito. Seus julgamentos e condenações estão confirmadas em segunda instãncia e portanto foram inquestinalmente corretos. Infelizmente os muitos petistas das universidades estaduais do Paraná estão um pouco “inconformados” -pena, pior para eles!
Claudio
16/09/2018 - 09h38
Excelente texto do Prof. Dr. Marcos César. E brilhante ideia de publicá-lo para que houvesse um debate à altura do texto. Portanto, parabéns, Miguel.
claudiomemoriasjr@gmail.com
16/09/2018 - 09h35
Parabéns pela postagem, Miguel. São textos como esses do Prof. Dr. Marcos César que nos enche de orgulho. Eu não entendo como esse pessoal tem tanto ódio às verdades claríssimas sobre fatos verdadeiros. Será possível, meu Deus, que não está claro que houve uma farsa, um conluio midiático-jurídico para tirar LULA da disputa eleitoral?! Até quando vamos viver de boatos, de delações que são frutos do desespero de quem está trancafiado. Nem há nem houve crime do Sr. LULA. Quem não sabe que o juiz e o promotor agiram de má fé. O Brasil todo sabe.
Portanto, vamos usar um pouco mais de RAZÃO. Não se deixe levar só por suas emoções. Pondere, leia, reflita e tire suas conclusões friamente. Só assim estaremos sendo mais coerentes e verdadeiros conosco mesmo.
Mauro Venâncio
15/09/2018 - 10h41
Bom texto o professor ai contextualizou um fato que para e a mais pura verdade. Hoje a justiça brasileira busca os microfones e holofotes, e so que seus supersalarios são e é surreal e um detalhe ninguém fala que o roubo da previdência vem e desses salários ai exorbitante. Já as figuras citadas ai só cego que não tudo carta marcada de juiz a procuradores com disse a justiça brasileira provou do Merda e tomou gosto e isso e o resultado vemos hoje juiz culiado com bandido e por ai vai. Caso esse que vale lembrar o STF, órgão que ja esta falido não pode nem existir mas ainda teima em existir. O senador aecio tinha que esta na cadeia o que o stf fez ? fez nada inocente em fim justiça brasileira esta uma merda em todo o sentido.# isso é fato
Eduardo Fauzi
10/06/2018 - 16h56
O articulista seguramente fala de si mesmo quando reporta aos outros a própria conduta cientificamente leviana. Pra justificar seus achismos, relaciona o que ele pensa ser “autoritarismo” com o que ele imotivadamente batiza como sendo “neo-ntegralismo”. A invenção de um termo que simplesmente NÃO EXISTE, pra justificar uma tese pra lá de duvidosa, já demonstra o falso rigor científico do ‘grandioso orientador’ de mais de 250 profissionais do direito, e, ao mesmo tempo, deixa evidente, não só um profundo desconhecimento do que é a Doutrina do Integralismo, como também clarifica a falta de zelo e de amor pela Verdade, e deseprezo com os autores, doutrinas e correntes de pensamento das quais que ele tenta se utilizar para dar uma roupagem falsamente científica e pretensamente embasada ao seu artículo e assim disfarçar todo o ódio e o ressentimento profissional que ele possui pelos seus colegas mais bem sucedidos. A academia brasileira é prenhe de invejosos e caluniadores. Seu artigo é uma vergonha. Antes de sequestrar autores e movimentos pra corroborar suas teses esdrúxulas ESTUDE!
Anauê.
Fabricio Azevedo
23/08/2018 - 14h47
Usar uma frase típica do Integralismo, a versão jabuticaba do fascismo, dificilmente lhe dá credibilidade. Mas números por números, bem mais de 250 juristas condenaram e condenam Mouro, inclusive juristas internacionais. Curiosamente, fora dos USA praticamente nenhuma instituição homenageou ou pelo menos citou esse “magistrado”. Eu notei também que sua mensagem não contestou os números apresentados pelo professor, mas que o senhor preferiu o bom e velho ad hominem, a falácia preferida dos trogloditas. O professor errou nós seus números?
Lopes
25/08/2018 - 11h08
A despeito das teses e dos currículos de todos os envolvidos, o tal do “explanacionismo” e a sentença de Moro são fatos de conhecimento público e, portanto, sujeitos à avaliação de qualquer pessoa. Infelizmente, para o bom uso do Direito, os fatos se deram exatamente como comentado pelo articulista, a ponto de gerar inúmeras críticas de profissionais da área, nacionais e internacionais, todas no mesmo sentido. No que é essencial, não há qualquer anomalia no artigo.
Sérgio de Vasconcellos
10/06/2018 - 16h08
Não entrarei no mérito jurídico do Artigo, porque, assim como o articulista, não tenho preparo na Ciência do Direito. Todavia, como Integralista, não posso silenciar a parte de sua última frase, isto é, que estamos sobre o domínio do neo-Integralismo. Nem o Moro, nem o Dallagnol têm qualquer relação próxima ou remota, direta ou indireta com o Movimento Integralista. O Integralismo não teve qualquer participação oficial ou oficiosa no golpe que derrubou a Presidente Dilma e fez ascender o seu Vice, o infame Temer. Infelizmente, o Brasil está longe do domínio Integralista, pois, se estivéssemos no Poder já teríamos mandado as urtigas o capitalismo. Agora, se o articulista acha que estamos sobre o domínio do medo, está falando por si e pelos que seguem suas idéias. Nós, Integralistas, estamos sob o domínio da esperança de um Brasil rico, próspero e feliz,. Anauê!
Lopes
25/08/2018 - 11h11
O integralismo é distópico.
José Luiz
13/09/2018 - 17h21
Derrubar uma presidenta eleita pelo o voto de cem milhões de eleitores bolsistas, “o bolsa voto ou bolsa família” uma anta criada por um ladrão asqueroso chefe da ORCRIM, maior organização criminosa do mundo, o PT, é golpe, roubar, saquear o país, não é golpe,o povo brasileiro está muito bem representado, os três poderes uma verdadeira organização criminosa só atuam em favor de bandidos,.
Moacyr Medeiros Alves
29/05/2018 - 20h33
O que o professor Marcos César Danhoni Neves conta sobre o passado desse impostor que hoje prende sem provas e absolve seus amigos corruptos, mostra a falta de caráter existente dentro da alta cúpula de nossa indecorosa “justiça”; lá dentro, face ao que afirmou o professor Danhoni e aos atos que temos diariamente presenciado, tudo faz crer que nada é confiável; e que inclusive os concursos para ingresso na invejável e excelentemente remunerada carreira jurídica, são manipulados ao gosto dos chefões da quadrilha que lá imperam.
Moacyr Medeiros Alves
29/05/2018 - 20h30
O que o professor Marcos César Danhoni Neves conta sobre o passado desse impostor que hoje prende sem provas e absolve seus amigos corruptos, mostra a falta de caráter existente dentro da alta cúpula de nossa indecorosa “justiça”; lá dentro, face ao que afirmou o professor Danhoni e aos atos que temos diariamente presenciado, tudo faz crer que nada é confiável; e que inclusive os concursos para ingresso na invejável e excelentemente remunerada carreira jurídica, é manipulada ao gosto dos chefões da quadrilha que lá imperam.
igenizio coelho
24/05/2018 - 19h58
nao vi nada q me assombra tenho 83 anos nao tenho nenhuma formaçao mais tenho conhecimento de tudo q foi escrito com conhacimento total so vi falar sobre a verdade do pais so nao sabia a verdade sobre e juiz sergio moro o q eu acabei de ler sobre ele dito por um professor de maringa q foi peofesor dele falou q por ele nao tinha diplomado ne ele e mais um um outro sempre tive minas duvidas sobre o poder judiciarioagora as provas estao aparecendo
José teixera
13/05/2018 - 00h37
Que justiça e esa Em to Brasil Falsifica Resultado não te moral sou brasileiro indiguinado com toda a justiça qy não pega rumo das coisas certas direitas Não tem vergonha pegar uma folha em branco sem assinaturas concretas tinha qy faser nome em cima de quem enviou esa folha sem asinatura Sérgio Moro Um loco qy tá dando ybop. Quando Lula pediu a folha e cobrou Asinatura o juiz sério tinha qy dar uma resposta correta de juiz mostrar uma folha com tudo pra provar uma justiça verdadeira Não teve crater pra desmascarar Quer calar a boca do Lula com castigo de desejos de sua guadrilha poderosa
Fernando dos Santos
10/05/2018 - 19h21
A sentença não foi baseada apenas em delação não. Tem depoimentos, fotos do Lula e da Marisa visitando o imóvel e dando aval para fazer adaptações, cópia de documentos apreendidos na casa do meliante e tudo mais. Se o Lula é inocente só porque não há uma escritura em nome dele o goleiro Bruno também é inocente porque até hoje não acharam o corpo da Eliza. Simples assim. Mas petista fanático é por do que militante do estado islâmico. Você pode até desenhar pra ele, mas o fanatismo não o deixa enxergar. O engraçado é que quando as delações ofuscam outras pessoas que não são de esquerda (mesmo sem provas), a esquerda torra o acusado de cima em baixo. O PT ensinou a população a ser rancorosa, maldosa e tudo mais. É um partido satânico que defende bandido e vagabundo…. Lula é vagabundo como os demais corruptos do nosso pais!
Miguel do Rosário
10/05/2018 - 20h13
ah fernando, “foto de lula visitando imóvel”. desde quando isso é prova?
Claudinei
17/05/2018 - 09h08
Fernando vc ainda não percebeu esses caras dessa bobeirazinha chamada cafezinho é tudo petista kkkkkkkkkkkk
Fausto costa
03/06/2018 - 08h19
Parabéns Miguel pelo jornalismo investigativo,e também pela matéria com o prof:Marcos Cesar, simplesmente esclarecedora!! parabéns!!
Luiz Lima
11/08/2018 - 09h56
Não seja hipocrita nem imbecil, desde quando opinião é culpa, é assumir alguma coisa, é confirmação de crime. Ora vc visitar um apartamento, casa, dar sua opinião de que aqui ou ali precisa melhorar e levar proposta pra casa e ver se é viável a aquisição é CRIME. Todo mundo faz isso. Mas quando a vaidade impera, o juiz Sergio Moro e Dalagnol não se contém…
Fabricio Azevedo
23/08/2018 - 14h52
Não, as fotos são de antes das “adaptações” e essas mudanças nunca foram feitas. O negócio do apartamento nunca foi concluído, mas mesmo que fosse… Lula tinha renda para comprar o imóvel e a cota que foi adquirida foi declarada no imposto de renda. Quanto ao Bruno – Foram encontrados vestígios de sangue da vítima em roupas e facas, a vítima desapareceu, a vítima foi vista pela última vez com o bruno. Isso se chama conjunto probatório. Algo que não há contra Lula.
Jochann Daniel
06/05/2018 - 12h48
Devemos reconhecer,
no entanto,
que o juiz é um gênio
(embora do Mal, admite-se).
Sentenciar que o réu
(Lula)
é culpado
sem que fosse encontrado
nenhum crime,
convenhamos
é GENIAL.
(Embora,
é lógico,
tenha contado
com a inestimável e fundamental ajuda
da Mídia,
a qual escondeu tal fato
e promoveu
as ridículas “provas”
inexistentes
levantadas pelo nobre/maléfico
juiz…)
ADELSON
03/05/2018 - 10h48
A JUVENTUDE A PARTIR DOS ANOS 80 FOI EDUCADA PELA TELEVISÃO E HOJE “APRECIAMOS” OS RESULTADOS.
HELIO
01/05/2018 - 16h57
Nunca houve assalto aos cofres públicos, Lula não é líder de orcrim, o dinheiro devolvido, inclusive pelos delatores, aqueles que sempre mentem, é verdadeiro. Temer e seus 400 ladrões não são remanescentes da orcrim de Lula…
Enquanto isso, continua-se a culpar o remédio pela doença.
Marciel
30/04/2018 - 21h39
Ótima análise! Agora, quero ver sua régua para medir a competência do Lula e da Dilma!
Jochann Daniel
06/05/2018 - 12h53
Que comentário brilhante
a deste “Marciel”.
Na falta de argumento
às evidências mostradas no artigo,
qualquer imbecilidade sem nexo
e sem sentido,
sem conexão com o texto …
serve !!
Cabeça envenenada a do “Marcial”,
ou “está a serviço”?
joao sigrist
30/04/2018 - 07h08
Simplesmente brilhante e educativa a explanaçao do digno doutor Marcos Cesar.Sao intelectuais como ele que estamos necessitando neste Brasil que vemos crianças ainda fora das escolas.
André
30/04/2018 - 03h53
Talvez e lentidão da justiça tenha a ver com essa cultura de que quem escreve mais é o bonzão;
Sinceramente, professor, muito blá blá blá no seu texto.
As delações, os fatos, imóvel, etc, são claramente provas contra o réu.
Muito mimimi é querer uma judiciário mais lerdo do que já é, precisamos mesmo é de celeridade, e não de textos maiores.
Miguel do Rosário
30/04/2018 - 10h28
Delação não é prova. E não há nada que ligue o imóvel a Lula. Blablá é o seu.
marcio luiz
03/05/2018 - 07h29
Miguel, existem os cegos (infelizmente) e os que não querem enxergar e esse são os verdadeiros midiotas; parabéns pelo seu trabalho irmão.
Luiz Felipe
02/05/2018 - 08h07
Aqueles que ainda acham que o triplex pertence a Lula, em vez de ficarem dizendo bobagem, deveriam ler o artigo 1.228 do Código Civil. Compare com o depoimento de Leo Pinheiro e tire suas conclusões. Dar em garantia é uma forma de dispor. Ora, se a OAS deu o imóvel em garantia, por força do artigo 1.228 este imóvel tem de ser da OAS.
Zuleica Jorgensen Malta Nascimento
02/05/2018 - 19h04
se vc leu o texto deveria em primeiro lugar criticar a sentença de Moro, que, desnecessariamente, têm duzentas e tantas páginas, a maioria com um bláblá bláblá imenso sobre ele próprio e suas virtudes e apenas nas últimas quatro ou cinco páginas trata do caso que está em julgamento. Foram ouvidas 74 testemunhas e todas elas, mesmo as da acusação, atestaram a inocência de Lula. Mas o que vale para o Moro é o que disse Leo Pinheiro que NÃO fez delação, apenas prestou um depoimento sem nenhum COMPROMISSO de falar a verdade já que não era delator nem era testemunha. Ele era co-réu no mesmo processo em que estava depondo.
Se vc não sabe, o Leo Pinheiro tinha prestado DOIS depoimentos anteriores, afirmando que Lula NÃO era dono do tal triplex. Aí o juiz (??) Moro o condenou a 23 anos de prisão. Em vista disso, o próprio Leo Pinheiro se dispôs a falar novamente e nesse novo DEPOIMENTO negou tudo o que tinha dito antes e disse o que Moro queria ouvir: Lula era o dono do triplex e o resto que já sabemos; falou também da reforma feita no apartamento, reforma essa que NUNCA OCORREU, como se viu no vídeo feito pelos militantes do MTST que invadiram o triplex é mostraram ao MUNDO a farsa de CURITIBA.
Para encerrar: Leo Pinheiro teve a pena reduzida para quase nada, depois da condenação de Lula.
Se você ainda acha que houve delação, você é o que eu chamo de um “cego voluntário”.
Só para constar e não que isso tenha importância, sou uma desembargadora aposentada do TER do Rio de Janeiro.
Sergio David
02/05/2018 - 22h09
Repare q até endereço da empresa q moro dizia ter instalado o elevador não existe como provas abaixo.
http://www.moroinvestigado.com/2018/05/empresa-que-nao-instalou-o-elevador-no.html?m=1
Hell Back
02/06/2018 - 22h09
A delação pode ser considerada uma forma moderna de tortura. Primeiro o sujeito é preso. Depois de muito tempo mantido em cativeiro, se preciso for, a vítima arruma estórias e entregará até sua mãe.
marcio luiz
03/05/2018 - 07h24
Mais cedo ou mais tarde você vai experimentar esse tipo de justiça que esta pedindo e quem sabe nesse momento volte a enxergar.
Iris
03/05/2018 - 13h15
Sem rodeios: deves ser um jovem racista com o intestino grosso grudado no cérebro e com muito mimimis no argumento!
Iris
03/05/2018 - 13h15
Sem rodeios: deves ser um jovem facista com o intestino grosso grudado no cérebro e com muito mimimis no argumento!
, wanderley kusma de faria
05/05/2018 - 15h15
Concordo em gênero número e grau com você, apesar das provas, das convicções, o SAFADO não está respondendo a nenhum inquérito, a respeito dos dois APARTAMENTOS, que comprou do MINHA CASA MINHA VIDA, destinado aos pobres. Aos AMIGOS a JUSTISSA, aos inimigos a JUSTIÇA de CURITIBÓCA da qual os dois DEMENTES se julgam PROPRIETÁRIOS.
marco,
29/04/2018 - 19h12
Sr.Miguel.Ótima matéria.O artigo do professor aludido,esclarece em parte,o que estamos a assistir.Contudo,temos de levar em consideração,que O GOLPE DE ESTADO NO BRASIL DE HOJE,independente das existências desses dois personagens focalizados no artigo,o que temos claro como a luz dos dias mais ensolarados do verão,é que os autores do golpe,são muitos,mas sob o comando do JUDICIÁRIO,esse aglomerado de advogados,pois o judiciário é reserva de mercado de trabalho,para advogados, somente,comandam todos os atos golpistas.Estão quase a totalidade do JUDICIÁRIO,e podemos tirar disso,que àquela velha advertência,de que toda a unanimidade é burrice esse GOLPE,demonstra que não.Claro que os órgãos de propaganda golpista,O JORNALISMO,tem suas pegadas também,mas com a anuência do judiciário.Somente dar um exemplo.O sr.Temer,preside o Brasil.E a sra C.Lúcia,preside o STF.Precisa-se mais ? Toda a elite e seus seguidores,os PEQUENOS BURGUESES,desde sempre,nunca gostaram que pessoas vindas das classes pobres,tenham qualquer tipo de notabilidade.Imaginemos então,o que sente um desses,quando um Lula da vida,pobre,nordestino,baixinho e sem dedo,preside a nação,enquanto eles todos,os eleitos por deus,ficam olhando,ora já é motivo suficiente em estarem descontentes.E nós vimos e vemos,suas reações ,diariamente,com atos de pura FÚRIA INVEJOSA,que os esta levando até,a botar mãos nas armas.Então,isso tudo,são cenas de filmes que já passaram em nossas vidas,recentemente.
JOAO MARIA DA SILVA
28/04/2018 - 12h35
Os orgaos superiores da justiça, continuam calados. Ha alguma coisa muito errada na terra de Santa Cruz.
Hell Back
02/06/2018 - 22h14
Eles são as peças principais do golpe “jurídico-parlamentar”.
Getúlio
28/04/2018 - 00h12
Mas a Globo defende os 2 farsantes.
Esses 2 devem estar ganhando muito dinheiro em malas, cuecas, etc.
Se são tão bons qto dizem com o aval e proteção da Globo e toda mídia por que nunca em quase 5 anos não investigaram nem o porteiro do PSDB.
Qdo se escreve muito e o texto e fraco o autor do texto quer impressionar e enganar o professor pela quantidade já que carece de argumentos qualitativos.. É uma sentença tosca e que admite com todas as letras que o triplex não tem nada a ver com dinheiro desviado da Petrobrás, ou seja, esse farsante não é o juiz natural do caso. Ainda mais que a suposta aquisição da cota do imóvel e bem anterior ao início da lava jato.
E outra coisa nebulosa na lava jato de todos partidos menos do PSDB, e que a investigação da Petrobrás é só durante os governos petistas.
Não é muito estranho os EUA investigar corrupção nas copas só a partir de 1998 é simplesmente não investigar corrupção no seu quintal na copa de 1994 nos EUA.
Esse juiz e um picareta de toga.
Ele não investiga e nem prende ninguém do partido dele PSDB. E todos já perceberam isso.
Rivelino n feliciano
18/09/2018 - 17h20
Vcs so esqueceram de comentar aue esse prof. de mrd é de esquerda.
Luiz delfino s .Oliveira
27/04/2018 - 17h36
O mito está des-moronando,ñ sei ao certo a quem cabe dizer; parabéns! por tão brilhante iniciativa ,mostrar como o triunfo da estupidez contempla ,complas,mentes ignorantes de conhecimento e chegarmos a assistir tanta violência contra as leis ,contra as instituições, contra um partido..tenho q concordar com o prof. Marcos César estamos às portas do new-fascismo
Rita Candeu
27/04/2018 - 12h52
eu já conhecia esse texto
e foi muito bom ler de novo :)