Jeferson Miola
Lula recebe solidariedade do mundo inteiro. O mundo manifesta sua repulsa à agressão jurídico-midiática perpetrada contra ele.
No estrangeiro, Lula é considerado um prisioneiro político que foi encarcerado não por crimes que não cometeu, mas pelas suas ideias e pela obra civilizatória e humanitária que executou como Presidente do Brasil em favor do povo pobre e que, por isso, deve ser duramente castigado.
Ao desfechar um dos seus lances principais, o golpe sofreu um baque não contabilizado: está sendo cada vez mais contestado e desmoralizado, em escala planetária.
Em todos os cantos do planeta surgem manifestações de solidariedade a Lula pelo atentado que a Lava Jato, a pf, procuradores, juízes, stf, Globo & mídia perpetraram contra ele.
Para os próximos dias, organizam-se protestos em frente às embaixadas do Brasil em vários países de todos os continentes.
O Brasil finalmente retornará ao noticiário internacional, mas não pelos seus atributos maravilhosos e pela sua relevância geopolítica dilapidada em pouco mais de 18 meses, mas como Estado-pária no qual a classe dominante espezinha a Constituição.
A imprensa, mesmo a conservadora, não encontra outro adjetivo para caracterizar a prisão do Lula senão como um ato de violência e de arbítrio que atenta não somente contra o próprio Lula, mas contra o Estado de Direito e a democracia.
O Brasil é visto no mundo como de fato é: um regime de exceção que avança para o fascismo – por isso os olhos apreensivos do mundo se voltam para o Brasil.
Os fascistas avançaram uma jogada no tabuleiro, na ilusão de um passo adiante do golpe e da consolidação ditatorial, mas o efeito poderá ser o contrário. O arbítrio está cada vez mais desnudo – tanto internamente como no exterior.
No GGN, Olímpio Cruz fez um inventário abrangente da repercussão mundial do golpe nesta nova etapa – vale ler [clique aqui].