Por Bajonas Teixeira,
O jornal O Globo informou hoje que Gustavo Perrella é novo diretor da CBF. O filho do senador Zezé Perrela, amigo de Aécio, tornou-se conhecido quando seu helicóptero foi apreendido em uma fazenda do Espírito Santo, com 445 Kg de pasta base de cocaína.
Segundo a Polícia Federal, nada consta contra Gustavo Perrella. O piloto da aeronave, que também era assessor da Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi indiciado como responsável. Curiosamente, ele foi nomeado para a função na Assembleia também por Gustavo Perrella. Ouvido pelo Ministério Público, o piloto declarou que “nunca tinha comparecido para trabalhar na Assembleia”.
Com isso o MP resolveu processar Gustavo Perrella. Não pela cocaína, mas por ter empregado o piloto como “funcionário fantasma” na Assembleia. Assim, tudo ficou bem explicado: como se tratava de um fantasma, invisível, Perrella não tinha como saber nem que o seu nomeado não ia trabalhar nem que ele andava por aí fazendo delivery de cocaína.
O Globo informa ainda que a posse foi em janeiro desse ano, mas não houve divulgação por parte da CBF. O que, pensando bem, foi muito bom afinal não poderia haver data melhor que a do dia de hoje para a divulgação dessa notícia.
Ela atesta que no Brasil a justiça é igual para todos: para um ex-presidente, contra o qual nunca se provou nada, e para um ex-piloto contra o qual, facilmente, se provou tudo.
Vanessa
07/04/2018 - 15h39
Queria saber qtos triplex dariam pra comprar com essa quantidade de pó.
Moacyr Medeiros Alves
07/04/2018 - 08h05
Nosso judiciário tem, sem dúvida, sido o poder mais nocivo ao país.
Seus membros são escolhidos por concurso público cuja
lisura não se pode comprovar; é muito caro para ser mantido: o mais caro
do mundo; seus membros acumulam direitos absurdos e são, praticamente,
isentos de responsabilidades face ao corporativismo da categoria, à
qual cabe julgar-se a si própria; reúne poderes
discricionários, o que leva seus agentes a serem altamente sujeitos à
venalidade sem deixar, contudo, vestígios; seus agentes têmsido incoerentes, para não dizer desonestos, em seus julgamentos, livrando a cara de notórios corruptos, e forçando a barra para condenar mesmo sem provas cabais, outros que, certamente, não coadunam com seus interesses corporativos.
Tudo isso, faz de nosso judiciário um poder inconfiável, que mais prejudica
do que contribui para que o Brasil seja um país mais organizado e
minimamente justo.
E se a senhora presidenta, cuja nomeação foi feita pelo ex-presidente Lula, demonstrasse apenas que não faz parte dessa quadrilha existente naquele pernicioso antro, se não por agradecimento, pelo menos por honestidade, seria muito bom para o julgamento do povo e para o bem do Brasil.
Das Geraes
06/04/2018 - 20h34
Qual é o nome do piloto e onde hoje ele está? Alguém sabe dizer? Essa podridão faz parte da “República de Minas”, que continua bem viva, representada pelo judiciário mineiro e sua polícia aecista e truculenta, com os melhores salários do Brasil (comprado pelo Aécio). Sustentada pelos pobres de direita que adoram lamber o saco do AECIM, esse baluarte da política mineira, a quem apelidei de Aecim Déficit Zero!
Cesalpino
07/04/2018 - 11h09
O piloto do helicóptero assumiu que a droga era toda dele ! Tal qual os menores quando são pego na boca de fumo assuma a posse da droga para proteger o verdadeiro dono! O piloto não ficou nem um ano preso ! Por que será??
Maorí Santos
06/04/2018 - 18h39
Essa é a justiça brasileira!! Quem não rouba vira ladrão, quem rouba muito vira barão !!!! Revolta!!