A investida policial que culminou na prisão de muitos amigos, empresários e políticos do círculo de convivência íntima do Temer foi fatal para o governo ilegítimo.
Só não foram presos ele próprio, Temer, e seus comparsas protegidos pelo foro privilegiado na esplanada dos ministérios.
É de se perguntar, a estas alturas, se a promoção do ex-subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil ao cargo de ministro de direitos humanos não foi, também, uma medida preventiva para assegurar a impunidade do afilhado do Eduardo Cunha.
Este desgaste brutal não significa, todavia, que Temer será cassado, como corresponderia, uma vez cumpridos os trâmites legais e constitucionais que não vigem no Estado de Exceção instalado no Brasil.
O certo, entretanto, é que o governo ilegítimo passa a viver uma condição irreversível de total irrelevância e desprezo ainda mais profunda que antes.
A ofensiva contra Temer e sua quadrilha não ocorreria sem a assinatura de Luís Barroso.
Raquel Dodge também foi importante protagonista ao solicitar as prisões, num giro que pode caracterizar sua opção de afastar-se de Temer para aproximar-se da Lava Jato.
Este grave episódio, que torna ainda mais imprevisível e imponderável o cenário político e institucional do país, aparenta, porém, ser uma reação da facção mais lavajateira e mais arbitrária do Regime de Exceção a decisões polêmicas adotadas por Dias Toffoli.
No curto intervalo de 24 horas, Toffoli concedeu prisão domiciliar a Paulo Maluf e Jorge Picciani; e liminar autorizando a candidatura de Demóstenes Torres.
A ofensiva contra Temer e sua quadrilha, neste sentido, pode ser um lance da disputa de poder que ocorre entre as diferentes facções do golpe.
Esta disputa [1] se desenrola por fora e por cima do campo de disputa esperável, que é a arena da política; e [2] é dominada por atores não-eleitos e não investidos de poder político e legislativo; ou seja, pela mídia/Globo, judiciário/Lava Jato e mercado/establishment.
Estes são os atores que dominam o cenário da disputa do poder real; os atores que disputam o poder de fato de mandar e de desmandar hoje no Brasil.
Dessa dinâmica “intra-golpe” se conhecerá a resultante política e institucional que, inclusive, poderá ser dum horizonte crítico, de cancelamento das eleições e endurecimento autoritário do regime.
Ivan José Ellena
01/04/2018 - 01h36
Lula 20l8 e diretas já.
Eduardo
01/04/2018 - 03h40
Concordo Lula na C@DEIA 2018 e
Diretas Ja! com B0LSONAR0 Presidente
ACERTOU NA M0SCA!
Eduardo
01/04/2018 - 11h02
Não xará …
Vc não entendeu …
A maioria do povo brasileiro quer votar no Lula …
?
Antonio Carlos
01/04/2018 - 14h41
Bolsonaro presidente para fazer o quê?
Esses Bolsomínios são incapazes de dizer uma única proposta possível do mentecapto.
Kataia
01/04/2018 - 19h26
Então, foi na mesma maneira quando vcs diziam que o Dirceu não iria ser preso e que Dilma não iria levar Impeachment !!!!! kkkkkk
E cadê a Guerra Civil q vcs prometeram quando a Dilma caísse????
E qdo o Lula for preso teremos Guerra?????
hahahahahahaha
Hildermes José Medeiros
31/03/2018 - 16h24
Pelo que está dito, inclusive em muitos comentários, o rei está nu em plena praça. Os golpistas estão desnudos e não sabem. É só ver quase mil operadores do Direito, atuando em órgão do estado (juízes e procuradores), ligados aos processos em julgamento, desrespeitando as próprias Leis da Magistratura, tentam induzir a Suprema Corte a continuar desrespeitando a Constituição, permitindo que esses profissionais possam julgar e condenar, adotando o domínio do fato, abandonando a presunção da inocência, quando as provas são insuficientes e, manter presos os réus, em preventivas sem prazo, após a instrução do processo, para permitir julgar e manter preso os que cheguem a julgamento na 2ª instância, não tendo ainda a sentença transitado em julgado. Na realidade, são transgressores querendo continuar com a cobertura do Supremo.
Eduardo
31/03/2018 - 15h58
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Andre Saxe Coburgo
31/03/2018 - 16h26
Você sabe que o golpe midiático-civil-militar de 1964 foi no dia 1º de Abril, né?
Eduardo
31/03/2018 - 14h32
SALVE 31 DE MARÇO DE 1964
Reginaldo Gomes
31/03/2018 - 13h39
Golpe híbrido está desesperado.
Porque mandou prender os amigos agora? Tem algo novo?
Não tem nada novo , é desespero puro dos golpistas sem pátria. A amizade é um valor perene , divino, as pessoas escolhem morrer por seus amigos.
Por isso o golpe sem pátria atacou covardemente e de surpresa o círculo de amizade.
Amizade não é a indecente cagüetagem premiada inspirada pelo demônio.
Álvaro
31/03/2018 - 09h08
Rapaz é impressionante como tudo é conspiração e nada é de fato crime que precisa ser apurado e punido. Assim fica difícil ocafezinho convencer até os ignorantes e acéfalos.
Adalberto
31/03/2018 - 08h53
Medo da jararaca – puro desespero.Se o Lula ficar solto ou se elege presidente ou coloca alguem no lugar. O HC deverá ser concedido e a Globo sabe disso. O artigo acima dá as pistas sem correlaciona-las com esta probabilidade de acordo subterrâneo, sem a participação da Globo. De qualquer forma, a Globo tem um plano-B,C,D,etc. A Globo não quer eleições diretas para presidente. Tentou gerar isto convocando a intervenção militar no Rio que, de maneira ardente, queria que se espalhasse para outros estados da federação. Esbarraram em três probleminhas: a) falta de dinheiro, b) falta de interesse das forças armadas que perceberam que estavam sendo usadas políticamente, e c) falta de mais governadores colaboracionistas. Provavelmente, o plano-C ainda envolve o Botafogo, que deveria ter assumido a presidencia no ano passado, quando a Globo tentou destituir o sr. Temer. Entretanto, não acredito que isso ocorrá agora. Se Botafogo assumir e suspender as eleições, ficam muito na cara que estamos vivendo um golpe desde de 2016. Nossa elite do atraso morre de medo de comentários negativos oriundos do exterior.
Régis
31/03/2018 - 00h54
É o fascismo lavajateiro se impondo pela força da pseudo-justiça cooptada pelo poder real dos banqueiros financistas internacionais. Não há mais democracia no Brasil, pois o Império bancário anglo-americano comanda não so mais as mídias corporativas, mas também todas as instituições de poder da esfera republicana.