Alguns dias após o governador Fernando Pimentel conseguir uma importante vitória no STJ, com o arquivamento de denúncia lavateira que tinha como única base uma delação de Monica Moura, mulher de João Santana, sobreveio um outro ataque, vindo do mesmo consórcio golpista que derrubou Dilma.
A operação Acrônimo, uma espécie de lava jato mineira, denunciou o governador petista e mais 15 pessoas por recebimento de propina. O governador tem 15 dias para apresentar sua defesa. Como tem sido hábito, não há provas contra Pimentel, apenas “convicções”.
Agora o governo Temer acaba de bloquear R$ 6 bilhões do governo mineiro, tentando forçar a administração petista a vender a Cemig e outros ativos públicos do estado de Minas Gerais.
Segundo o secretário de Planejamento de Minas Gerais, Odair cunha, o governo Temer quer estrangular financeiramente o estado, jogando-o na mesma espécie de caos em que foi jogado o Rio de Janeiro, para depois apresentar soluções drásticas, como privatizações apressadas, intervenção militar, etc.
O Rio de Janeiro é, de fato, como disse há pouco o interventor, um laboratório para todo o país.
Depois de destruir o país, o golpe volta seus canhões para a infra-estrutura física, humana e social dos estados.