A intervenção militar no Rio já caiu no ridículo. A última patacoada é o flagra de soldados interrompendo o ir e vir de moradores de favelas da zona oeste, o que é evidentemente inconstitucional, e, qual num estado de sítio, fichando-os um a um.
Ora, milhões de cariocas e fluminenses vivem em comunidades e periferias consideradas violentas. O exército vai demorar mais de 20 anos se for fichar cada um.
É o uso de um tecnologia relativamente moderna (celular) para um método da idade da pedra. Olhem os soldados tentando comparar os moradores com algumas fotos impressas, como se fossem guardas de fronteira analisando o passaporte: com uma diferença, polícia de fronteira há muito tempo usa rastreamento automático para convalidar passaportes junto a um banco de dados, num processo obviamente informatizado.